Haviam se passado quatro dias
desde o episodio um pouco não digo assustador, mas sim surpreendente com
Justin Bieber no corredor da escola, desde aquele dia não troquei
nenhuma palavra com o mesmo, nem olhares, nada, nem o vi tanto assim, só
algumas vezes no corredor quando se tinha a troca de aulas, mas mesmo
assim parecia que Justin não se preocupava tanto assim com minha
presença, sentia com se ele estivesse me evitando o que por um lado
parece bom e pelo outro talvez nem tanto.
Estava deitada em minha cama observando um ponto fixo no teto do quarto há algumas horas, em uma sábado novamente já se fazia uma semana que eu estava em Stratford, e em um sábado acinzentado e chuvoso não podia fazer nada a não ser ficar em casa, que é totalmente o contrario do que eu queria fazer, como meus pais estavam dizendo eu precisava sair e tentar obter um pouco de diversão.
Uma batida fraca na porta seguida de mais algumas me tirou dos pensamentos e me fez desviar o olhar até a porta.
- pode entrar. – tentei falar alto, mas pela quantidade de tempo sem dizer algo minha voz falhou.
- porque você não sai dessa cama e vai tentar se divertir? – minha mãe adentrou o quarto fechando a porta atrás de si. – já faz uma semana que estamos aqui e a maioria do tempo você passa dentro desse quarto, esta com algum problema? – ela disse me olhando com a sobrancelha arqueada e com o tom preocupado.
- não, só não estou querendo sair, estou bem aqui mãe. – murmurei cansada.
- porque não vamos jantar em algum restaurante hoje à noite? – disse sorrindo.
- tanto faz. – respondi fechando os olhos e me virando de barriga para baixo.
- então se prepare para sair hoje. – disse e continuou. – então Scarllet teria algum problema se chamarmos os Bieber’s?
- como? – disse levantando rapidamente e ficando sentada na cama.
- estou pensando em chamar eles, são uma ótima companhia principalmente o filho deles, é um ótimo menino, deveria se aproximar dele. – respondeu.
- sim mãe. – disse e soltei uma risada debochada. – Justin Bieber é um ótimo menino, vai nessa senhora Whille. – disse com um sorriso ainda debochado.
- porque esta falando isso? – respondeu curiosa.
- por nada, chame quem quiser. – disse e voltei a me jogar em meio aos edredons e travesseiros respirando fundo.
[...]
Ótimo, que droga onde eu posso esconder?
Pensei enquanto tentava me acalmar diante dos olhares e daquele sorriso debochado de lado de Justin Bieber.
A vontade de pular encima da mesa e arrancar aquele sorriso irritante dele ainda não tinha passado, eu sentia como se estivesse pronta a explodir de raiva, desde que chegamos no restaurante esse garoto não parou um segundo sequer de me encarar, não trocou uma palavra comigo, nem um simples “Oi” o desgraçado foi capaz de falar, e se ele não me cumprimentou porque eu deveria?
Todos já estavam desfrutando dos pratos pedidos incluindo eu e o ser debochado a minha frente, mas que continuava me olhando, levantei o olhar com fúria ate ele como se dissesse para ele parar e logo volteio para o prato, ouvi uma gargalhada alta e levei o olhar ate o som, ele estava rindo e todos da mesa pararam de comer e o olharam confusos menos eu claro, uma exceção, já sabia o porque da risada, por isso apenas o ignorei.
- o que foi Justin? – senhor Jeremy perguntou.
- nada, só estava lembrando de alguns momentos divertidos, nada demais. – respondeu com aquela voz rouca e que eu por um lado estava considerando atraente, a quem eu quero enganar, tudo nele é atraente.
- mãe, eu não estou me sentindo bem, será que já podemos ir? – perguntei sussurrando a minha mãe que estava sentada ao meu lado esquerdo.
- esta sentindo o que Scarllet? – respondeu me com o olhar preocupado.
- eu não sei, eu estou me sentindo um pouco enjoada. – eu desviei o olhar, não gosto de mentir para ela, e acho que meu olhar é capaz de entregar que eu não estou me sentindo nada mal.
- eu posso a levar, eu já estava pensando em ir embora agora. – a voz calma de Justin chamou a atenção de todos, ele estava prestando atenção na minha conversa? Foi a primeira coisa que se passou em minha mente.
- já que voc... – minha mãe ia dizendo até que foi interrompida.
- não. – meu pai que a tinha interrompido rude, e é por isso que eu amo meu pai, dei um sorriso para ele que pigarreou e continuou. – não precisa se preocupar com isso pode continuar aqui, se Scarllet estiver se sentindo mal nós vamos a levar.
- só pensei que se vocês fossem precisar conversar sobre algo eu poderia levar Scarllet sem problemas, eu estou um pouco cansado e já estou indo. – Justin respondeu e se levantou com um sorriso de lado que o deixava mais atraente para mim.
- não tem problemas Justin. – minha mãe disse sorrindo, qual o problema dela? Eu não quero ir com ele, se eu inventei que estou me sentindo mal para fugir dele ela vai me fazer fugir com ele?
- então Scarllet? – ele disse me dando um dos melhores sorrisos, que no caso parecia ser o mais falsos de todos os sorrisos, eu não sou idiota o bastante para achar que aquele sorriso dele para mim era verdadeiro.
- tanto faz. – respondi com a voz arrastada e me levantei com ma vontade.
- nos vemos em casa filha. – minha mãe disse.
- é, nos vemos em casa. – eu respondi e dei um sorriso para Pattie e Jeremy.
Sai andando na frente enquanto Justin falava algo com os seus pais, o esperei em frente ao restaurante.
- você não foi nem um pouco educada sabe? – ele disse passando ao meu lado e indo a direção ao estacionamento.
- como? – perguntei acompanhando seus passos e ficando ao seu lado.
- poderia ter respondido com um pouco mais de vontade, aquele “tanto faz” não foi muito delicado da sua parte, se eu fosse outro teria saído na mesma hora e te deixado. – disse dando um dos seus sorrisinhos de lado debochado como se escondesse algo. – mas eu sou muito bom, como pode ver. – continuou parando em frente a um grande carro e abrindo a porta para mim.
- claro você é muito bom. – disse debochando dele.
Ele ignorou e passou pela frente do carro abrindo a porta do motorista e dando partida.
Como minha mãe podia ser tão desnaturada às vezes? Deixar-me entrar em um carro de um menino qualquer e nem se preocupar se vai acontecer algo comigo.
- você não finge muito bem, qualquer um percebe que você não esta mal, foi tudo invenção da sua parte para fugir de mim não foi? – ele disse enquanto dirigia e me deu uma olhada rápida e deu uma risada contagiante, eu até poderia acompanhar a risada dele, mas não estava me sentindo a vontade para isso. – e sua mãe não percebeu e simplesmente aceitou que eu te trouxesse, engraçado não é? – continuou.
- primeiro, porque eu ia querer fugir de você? – comecei já raivosa. – e segundo eu não vejo nada de engraçado nisso, eu não tenho o porque de inventar que estou me sentindo mal, eu estou de verdade então cala a sua boca Justin Bieber. – respondi e o imitei dando um sorriso falso.
- você devia prestar mais atenção no que fala, eu não tenho muita paciência. – disse entre dentes.
- serio? Eu ainda não tinha percebido isso. – respondi no mesmo tom de voz que ele.
- que droga Scarllet. – ele disse e parou o carro rapidamente no meio da rua, o movimento fez com que eu fosse para frente e depois batesse com as costas no banco com força por não estar com o cinto de segurança.
- o que foi isso? – disse assustada, Justin apenas olhava para frente. - qual o seu problema? Você se estressa muito fácil, eu não falei nada demais, não precisava disso. – disse o olhando.
Justin não disse nada, ligou o carro e começou a dirigir pelas ruas solitárias de Stratford, eu estava com o olhar perdido no meio das ruas frias.
Qual o problema dele? E mais uma vez essa pergunta se repetia, era a único pensamento.
Estava deitada em minha cama observando um ponto fixo no teto do quarto há algumas horas, em uma sábado novamente já se fazia uma semana que eu estava em Stratford, e em um sábado acinzentado e chuvoso não podia fazer nada a não ser ficar em casa, que é totalmente o contrario do que eu queria fazer, como meus pais estavam dizendo eu precisava sair e tentar obter um pouco de diversão.
Uma batida fraca na porta seguida de mais algumas me tirou dos pensamentos e me fez desviar o olhar até a porta.
- pode entrar. – tentei falar alto, mas pela quantidade de tempo sem dizer algo minha voz falhou.
- porque você não sai dessa cama e vai tentar se divertir? – minha mãe adentrou o quarto fechando a porta atrás de si. – já faz uma semana que estamos aqui e a maioria do tempo você passa dentro desse quarto, esta com algum problema? – ela disse me olhando com a sobrancelha arqueada e com o tom preocupado.
- não, só não estou querendo sair, estou bem aqui mãe. – murmurei cansada.
- porque não vamos jantar em algum restaurante hoje à noite? – disse sorrindo.
- tanto faz. – respondi fechando os olhos e me virando de barriga para baixo.
- então se prepare para sair hoje. – disse e continuou. – então Scarllet teria algum problema se chamarmos os Bieber’s?
- como? – disse levantando rapidamente e ficando sentada na cama.
- estou pensando em chamar eles, são uma ótima companhia principalmente o filho deles, é um ótimo menino, deveria se aproximar dele. – respondeu.
- sim mãe. – disse e soltei uma risada debochada. – Justin Bieber é um ótimo menino, vai nessa senhora Whille. – disse com um sorriso ainda debochado.
- porque esta falando isso? – respondeu curiosa.
- por nada, chame quem quiser. – disse e voltei a me jogar em meio aos edredons e travesseiros respirando fundo.
[...]
Ótimo, que droga onde eu posso esconder?
Pensei enquanto tentava me acalmar diante dos olhares e daquele sorriso debochado de lado de Justin Bieber.
A vontade de pular encima da mesa e arrancar aquele sorriso irritante dele ainda não tinha passado, eu sentia como se estivesse pronta a explodir de raiva, desde que chegamos no restaurante esse garoto não parou um segundo sequer de me encarar, não trocou uma palavra comigo, nem um simples “Oi” o desgraçado foi capaz de falar, e se ele não me cumprimentou porque eu deveria?
Todos já estavam desfrutando dos pratos pedidos incluindo eu e o ser debochado a minha frente, mas que continuava me olhando, levantei o olhar com fúria ate ele como se dissesse para ele parar e logo volteio para o prato, ouvi uma gargalhada alta e levei o olhar ate o som, ele estava rindo e todos da mesa pararam de comer e o olharam confusos menos eu claro, uma exceção, já sabia o porque da risada, por isso apenas o ignorei.
- o que foi Justin? – senhor Jeremy perguntou.
- nada, só estava lembrando de alguns momentos divertidos, nada demais. – respondeu com aquela voz rouca e que eu por um lado estava considerando atraente, a quem eu quero enganar, tudo nele é atraente.
- mãe, eu não estou me sentindo bem, será que já podemos ir? – perguntei sussurrando a minha mãe que estava sentada ao meu lado esquerdo.
- esta sentindo o que Scarllet? – respondeu me com o olhar preocupado.
- eu não sei, eu estou me sentindo um pouco enjoada. – eu desviei o olhar, não gosto de mentir para ela, e acho que meu olhar é capaz de entregar que eu não estou me sentindo nada mal.
- eu posso a levar, eu já estava pensando em ir embora agora. – a voz calma de Justin chamou a atenção de todos, ele estava prestando atenção na minha conversa? Foi a primeira coisa que se passou em minha mente.
- já que voc... – minha mãe ia dizendo até que foi interrompida.
- não. – meu pai que a tinha interrompido rude, e é por isso que eu amo meu pai, dei um sorriso para ele que pigarreou e continuou. – não precisa se preocupar com isso pode continuar aqui, se Scarllet estiver se sentindo mal nós vamos a levar.
- só pensei que se vocês fossem precisar conversar sobre algo eu poderia levar Scarllet sem problemas, eu estou um pouco cansado e já estou indo. – Justin respondeu e se levantou com um sorriso de lado que o deixava mais atraente para mim.
- não tem problemas Justin. – minha mãe disse sorrindo, qual o problema dela? Eu não quero ir com ele, se eu inventei que estou me sentindo mal para fugir dele ela vai me fazer fugir com ele?
- então Scarllet? – ele disse me dando um dos melhores sorrisos, que no caso parecia ser o mais falsos de todos os sorrisos, eu não sou idiota o bastante para achar que aquele sorriso dele para mim era verdadeiro.
- tanto faz. – respondi com a voz arrastada e me levantei com ma vontade.
- nos vemos em casa filha. – minha mãe disse.
- é, nos vemos em casa. – eu respondi e dei um sorriso para Pattie e Jeremy.
Sai andando na frente enquanto Justin falava algo com os seus pais, o esperei em frente ao restaurante.
- você não foi nem um pouco educada sabe? – ele disse passando ao meu lado e indo a direção ao estacionamento.
- como? – perguntei acompanhando seus passos e ficando ao seu lado.
- poderia ter respondido com um pouco mais de vontade, aquele “tanto faz” não foi muito delicado da sua parte, se eu fosse outro teria saído na mesma hora e te deixado. – disse dando um dos seus sorrisinhos de lado debochado como se escondesse algo. – mas eu sou muito bom, como pode ver. – continuou parando em frente a um grande carro e abrindo a porta para mim.
- claro você é muito bom. – disse debochando dele.
Ele ignorou e passou pela frente do carro abrindo a porta do motorista e dando partida.
Como minha mãe podia ser tão desnaturada às vezes? Deixar-me entrar em um carro de um menino qualquer e nem se preocupar se vai acontecer algo comigo.
- você não finge muito bem, qualquer um percebe que você não esta mal, foi tudo invenção da sua parte para fugir de mim não foi? – ele disse enquanto dirigia e me deu uma olhada rápida e deu uma risada contagiante, eu até poderia acompanhar a risada dele, mas não estava me sentindo a vontade para isso. – e sua mãe não percebeu e simplesmente aceitou que eu te trouxesse, engraçado não é? – continuou.
- primeiro, porque eu ia querer fugir de você? – comecei já raivosa. – e segundo eu não vejo nada de engraçado nisso, eu não tenho o porque de inventar que estou me sentindo mal, eu estou de verdade então cala a sua boca Justin Bieber. – respondi e o imitei dando um sorriso falso.
- você devia prestar mais atenção no que fala, eu não tenho muita paciência. – disse entre dentes.
- serio? Eu ainda não tinha percebido isso. – respondi no mesmo tom de voz que ele.
- que droga Scarllet. – ele disse e parou o carro rapidamente no meio da rua, o movimento fez com que eu fosse para frente e depois batesse com as costas no banco com força por não estar com o cinto de segurança.
- o que foi isso? – disse assustada, Justin apenas olhava para frente. - qual o seu problema? Você se estressa muito fácil, eu não falei nada demais, não precisava disso. – disse o olhando.
Justin não disse nada, ligou o carro e começou a dirigir pelas ruas solitárias de Stratford, eu estava com o olhar perdido no meio das ruas frias.
Qual o problema dele? E mais uma vez essa pergunta se repetia, era a único pensamento.