quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 24

Mad Love


POV Caissy.

Justin estava pálido e com os lábios brancos ele disse que Chaz foi baleado, não entendi muito bem o que ele quis dizer com aquilo ele estava tão agitado procurando a chave do carro, ninguém estava entendendo nada.

– Justin. – me posicionei na frente dele. – O que aconteceu? – ele estava com o olhar tão perdido tão desesperado.
– O Chaz... O Chaz tá no hospital. – ele colocou as mãos na cabeça.
– Quem era no telefone? – Chris perguntou nervoso.
– O filho da puta do Marcony... Foi ele, foi ele. – Os meninos ficaram desesperados, pois ele estava muito nervoso não falava nada com nada e queria sair de qualquer jeito sozinho para ir pro hospital. – Eu tenho que ir ver como meu amigo tá. – ele tentou sair, mas os meninos não deixaram no estado que ele estava só iria piorar as coisas. Não deixaram ele sair de jeito nenhum. Brian me mandou trocar de roupa. Subi correndo coloquei outra roupa para ir junto pro hospital com eles.
Quando desci Ryan estava com tentando acalmar o Justin que estava impossível, ele estava encostado na parede, com Ryan tentando segurar ele.
– Calma Drew a gente vai junto pro hospital cara. – Ryan falava, mas não adiantava nada Justin estava irreversível.
– Me solta cara. – ele falava nervoso. – Um irmão meu está baleado no hospital precisando de mim. Me solta Caralho! – Justin estava tão nervoso que Ryan não estava dando conta de segurar.
Me aproximei para acalmar ele. – Justin... Justin. – gritei o fazendo olhar dentro dos meus olhos. – Não adianta você sai sozinho daqui tentando ajudar o Chaz. Você vai sair por ai desprotegido quem acertou ele vai que quer pegar você também. – essa era a preocupação dos meninos e o Justin não entendia, ele não estava nem ai só queria ir até o hospital.
– Foi o Marcony. – ele falou com voz de desespero colocando as mãos na cabeça. Os meninos se entre olharam ele afirmava isso com uma convicção.
– Manda chamar o Jason. – pedi com pressa pro Brian a final ele era o chefe da segurança e o braço direito do Justin. Sabia coisas mínimas sobre esse Marcony coisas que escutava eles falando, mas desta vez a coisa parecia ser séria.
– Não tem como chamar o Jason. – Alexia entrou na frente. – Ele foi fazer um serviço pro Justin. – ela me informou. Mas eu não ficaria ali parada de braços cruzados como ela.
Sai andando nervosa até o jardim a procura de qualquer segurança que eu encontrasse.
– Ei você. – chamei e o cara se assustou.
– O Justin precisa de escolta até o hospital de Atlanta. – ele me olhou sério.
– Quantos carros? – ele perguntou e eu nem tinha noção disso.
– Quantos carros ele usa quando precisa de escolta? – ele me olhou pensou um pouco depois disse.
– Quatro. – ele disse confuso. – Ele quase nunca precisa de escolta, quem usa mais é a mãe dele.
– Tudo bem. Então prepara quatro carros que vamos sair. – ele balançou a cabeça positivamente. E eu voltei correndo pra dentro de casa, Alexia estava abraçada ao Justin que estava com o olhar perdido aproveitadora. – Eu preparei uma escolta. – fiz todo mundo me olhar. – Vocês vão ficar me olhando ou vamos para o hospital ver o estado do Chaz?
Brian foi com Alexia no carro dele, Chris e Ryan foram em um carro só, deixando um em casa. Não deixei Justin dirigir. Coloquei um segurança pra dirigir ele não estava bem ele relutou muito, mas depois cedeu quando viu que eu não mudaria de ideia e ele só sairia dali se o segurança dirigisse o carro. Nosso carro estava no meio da escolta. Estava com a cabeça deitada no ombro do Justin e ele estava pensativo e bem longe.
– Ele vai ficar bem. – passei o dedo carinhosamente no rosto dele. E ele sorriu fazendo esforço. – O Chaz é forte! – eu reforcei. Mas ele estava sem vida no olhar e muito preocupado.
Os carros pararam em frente ao hospital e eu podia ver os olhares das pessoas assustados nos olhando. Os seguranças desceram do carro e checaram o local foi um custo pro Justin ficar dentro do carro até eles falarem que poderíamos sair sem problemas. Descemos do carro e tinha três seguranças na nossa cola, entramos no hospital com vários olhares voltado para nós, todo mundo curioso, ninguém entendendo nada.
– Vou ali à recepção saber sobre o Chaz. – Brian saiu e foi até a recepção. Justin estava impaciente.
– O Chaz acabou de sair da cirurgia agora já está no quarto com a família dele, vamos subir. – Brian voltou nos dando noticia, ele saiu andando na frente e a gente o acompanhou.
Estava pendurada no braço do Justin quando saímos do elevador, tinha um pessoal que fazia parte da família do Chaz. Justin comprimento o pai dele que tinha um semblante bem preocupado.
– Ah Justin. – uma mulher o abraçou, acho que aquela era mãe do Chaz. Brian e Ryan fizeram a mesma coisa cumprimentaram a família eu sorri quando eles me olharam.
– Sua namorada? – a moça perguntou curiosa e o Justin balançou a cabeça positivamente.
– Ele está bem? – Justin perguntou ainda muito impaciente.
– Ele saiu da cirurgia quase agora, e os médicos estão esperando ele reagir às próximas horas são cruciais. – ela estava com os olhos marejados. Justin me olhou enquanto abraçava-a e eu podia ver o seu olhar de culpa.
Passamos a noite inteira no hospital, quase 10h00minh um dos médicos apareceu para dar notícias sobre o estado do Chaz.
– Chaz Somers. – o médico chamou e todos ficaram de pé, menos Alexia que continuou sentada a cara dela de tédio não negava que ela não queria estar ali. – O Chaz está reagindo bem aos medicamentos e ele acabou de acordar. – um alivio tomou conta da sala. – Justin Bieber? – o médico perguntou e Justin se prontificou na frente dele.
– Sou eu.
– Chaz precisa falar com você. Vou pedir para que não o deixe fazer muito esforço e não demore mais que cinco minutos.
– Tudo bem. – Justin saiu indo em direção ao quarto em que Chaz estava.
POV Justin.
Entrei no quarto e meu Brother estava naquela cama por minha culpa, me senti mal por ele estar naquela situação. Aquele Marcony ia pagar, eu ia decapita aquele filho da puta.
– Eae irmão. – Chaz falou com dificuldade, respirando dentro de uma mascara de oxigênio.
– Eu sei quem foi e eu vou vingar. – atropelei as palavras e ele me olhou recriminando o que eu disse.
– E-Eu também sei quem foi Drew... Mas agora não é hora pra vingança. – ele estava com muita dificuldade pra falar.
– Olha o que aquele filho da puta fez com você Chaz. – falei nervoso.
– Você tem que se preocupa em vender as obras. – ele disse dando intervalos para respirar. – Não podemos ficar com essas obras. Faça o Leilão o mais rápido possível.
– Chaz eu não tenho cabeça pra isso agora. Olha a sua situação cara. – as coisas tinham mudado de rumo, esperava o Marcony vim atrás de mim, fazer alguma coisa comigo. Não mexer com os meus amigos.
– Eu não vou ficar aqui. Minha mãe vai providencia a minha transferência pra outro lugar. Vende as obras e vaza desta cidade. – ele disse deixando seu estado um pouco pior.
– Cara você tá ficando louco? – perguntei incrédulo.
– Justin não tem como devolver e nem pedi desculpas. – ele debochou. – As obras estão na minha casa você sabe a combinação do cofre... Data do nosso primeiro roubo.
– E pra quem eu vou vender aquilo? – perguntei confuso, o nosso nerds era o Chaz ele que sabia sempre o que fazer. Eu só fazia o seviço bruto.
– Você tem uma boa lábia e é muito inteligente. Você vai saber o que fazer.
– Não é tão fácil assim. – aquilo eram obras caras e se eu fosse vender não pediria um preço baixo só pra me livrar do sufoco.
– Você é capaz!
– Você vai pra onde?
– Quando eu estiver bem te mando notícias. – ele tentou sorrir.
– Coloco seu dinheiro aonde?
– Mando alguém vim pegar. Convença Brian, Chris e Ryan a saírem daqui porque o negócio está pegando fogo e o Marcony vai pegar um por um. – ele respirou fundo. – E principalmente você. – ele vacilou um pouco ao falar a ultima frase.
– Eu top pouco me fudendo...
– Por hoje chega. – um médico entrou na sala e eu finalizei o assunto. – Senhor Somers, você precisa de descanso! – comecei a pensar em tudo o que Chaz disse e ele estava certo. Então eu iria fazer isso, mas só a parte em fugir que eu mudaria agora mais que nunca eu quero pegar o Marcony, para mim o jogo também começou.
Já estava saindo da sala quando Chaz disse. – Justin faça o que eu falei... Nada de mudar o plano. – Chaz e todos os outros me conheciam como ninguém só que agora já era tarde de mais, a minha mente já pensava em várias formas que eu poderia matar o Marcony.
Quando sai da sala todos me olhavam, com expectativa. Chaz não estava tão mal ele agora estava se recuperando e certeza que ficaria bem.
– Eai Justin como ele está? – Ryan perguntou.
– Fala meu filho, por favor, como o Chaz está? – a mãe dele implorava por informação.
– Ele está bem. – todos se aliviaram. – Conversei um pouco com ele e ele vai ficar bem.
– Será que eu posso entrar? – a mãe dele perguntou.
– A senhora precisa entrar! Chaz tem um assunto importante pra tratar com a senhora. – não queria falar da transferência de hospital assim ali na frente de todo mundo, tinha mais gente da família dele além dos pais. Era mais fácil ele contar pra ela. – Brian leva a Caissy pra casa? – perguntei e ela me olhou confusa.
– Você não vai pra casa. – ela se aproximou com aquele olhar preocupado.
– Tenho umas coisas pra fazer. – passei a mão carinhosamente no rosto dela que se enrijeceu.
– Justin não vai me dizer que você... – ela deixou uma lágrima cair e não terminou a frase.
– Não Caissy eu não vou ir fazer nada de errado. – era torturante a ver chorando e ainda mais quando estava preocupada depois da minha mãe Cassidy era a segunda pessoa que eu odiava ver chorando.
– Então volta pra casa comigo. – respirei fundo procurando as palavras certas.
– Eu preciso fazer um negócio anjo. – ela bufou nervosa.
– Um cara atirou no seu amigo essa noite e ele podia ter morrido. – ela falou nervosa atropelando as palavras. – O que você tem de tão importante pra fazer? Será que não dá pra você sossegar um pouco e ir pra casa?
– Cassidy eu preciso fazer isso. – perdi o controle e falei sendo um pouco agressivo. – Pô meu. – gritei e senti olhares em volta de nós. – Você nunca entende nada. Se eu tô falando que tenho uma porra de um negócio pra resolver e porque eu tenho que ir.
Ela fechou os olhos deixando duas lágrimas descerem de seus olhos.
– Pode ir. – ela disse indiferente. – Não sei por que ainda me preocupo. – ela secou os olhos e eu me senti mal por ter falado com ela daquele jeito. – Brian. – ela chamou e Brian olhou. – Vamos? – Brian assentiu com a cabeça e ela saiu sem ao menos me dar tchau.
– Quer que eu vá com você? – Alexia se aproximou.
– Não, vale...
– Tudo bem! – ela sorriu e me interrompeu. – Vou avisar pro Brian que vou com você – não tive nem tempo de responder e ela saiu andando atrás do Brian.
POV Caissy.
– Brian. – Alexia gritou enquanto estávamos indo até o carro. Brian parou, mas eu continuei indo até o Carro não estava a fim de ouvir a voz daquela piranha. Ele ficou conversando com ela eu me encostei-me ao carro esperando por ele.
– A Alexia não vai? – perguntei quando ele veio até o carro e ela voltou pra dentro do hospital.
– Ela disse que vai voltar com o Ryan. – ele destravou o carro e eu entrei. Melhor assim nervosa do jeito que eu estava à presença dela não ajudaria em nada. Não dei um pio o caminho todo, Brian também não tentou puxar papo.
Brian não me deixou no portão, ele entrou e os seguranças que fizeram nossa escolta na ida entraram logo atrás.
– Obrigada Brian. – disse saltando do carro.
– Por nada. – ele desceu do carro e o contornou até mim. E ficou me olhando com aquela cara que queria dizer. “Você vai ficar bem?” – Vai ficar nessa mansão sozinha?
– Porque quer ficar comigo? – brinquei.
– Caissy você vai ficar...
– Vou Brian. – o interrompi. – Eu vou ficar bem sim. – ele me abraçou.
– Se cuida. – ele beijou o alto da minha cabeça.
– Vai lá. – me soltei dele para ele parti. – Eu vou ficar bem. – o assegurei. Ele não estava muito contente em me deixar sozinha, mas eu não estava sozinha a casa estava cheio de seguranças muralha que podiam me defender, eu acho.
– Se cuida. – ele sussurrou e entrou no carro. Vi quando o carro dele saiu e o portão se fechou. Entrei em casa sendo seguida por um segurança Justin recomendou para que ele não desgrudasse de mim. Esse era diferente não tinha cara de mau nem de poste ambulante ele parecia ser legal. Ele ficou parado na sala enquanto ia até a cozinha. Peguei uma maçã meu estômago renegou aquilo só quando olhei, mas eu tinha que comer estava o dia todo sem comer. Depois pro quarto pensei que o muralha me seguiria até dentro do quarto, mas ele ficou parado no corredor quando eu entrei no quarto.
Enchi a banheira e tomei um banho longo para relaxar e esquecer tudo o que vem acontecendo. Minha vida está parecendo vendaval. Está um dia bonito e do nada vem uma coisa levando tudo embora destruindo o que estava lindo e deixando preocupações, aborrecimentos e muitas vezes tristezas. Olhava minha pele e o silêncio daquela casa era insuportável sem o Justin. Quando terminei o banho coloquei um roupão para ir escolher uma roupa, vesti uma calcinha e coloquei uma blusa de moletom do Justin. Queria fica com o cheiro dele em mim.
O vento lá fora soprava de maneira assustadora o dia estava horrível chuva a todo o momento, me deitei na cama dele e comecei a imaginar ele ali comigo. Comecei a ficar entediada, pois as lágrimas em meus olhos não se cansam de cair e eu não sei nem o motivo pelo qual as derrubo. Na verdade sei. Tudo isso são sentimentos misturados, preocupação, insegurança, medo. Tenho medo de perder o Justin, antes isso não era nem cogitado, mas hoje o meu maior medo é perder ele pra Alexia. Lembrei quando ele me pediu pra fazer ele feliz. Nunca imaginei escutar isso dele. Eu preciso de um pouco mais de fé em mim, eu preciso acreditar mais.
Levantei e busquei meu celular no outro quarto. Já estava começando a escurecer e nada dele. Sentei na beira da cama com pouca iluminação no quarto dedilhava as teclas do celular. Disquei o numero dele, mas não completei a chamada, a dúvida falou mais alto que eu. Meus dedos dançavam suavemente pelas teclas do celular, quando escutei passos na escada sabia que era ele e a sensação de alivio tomou conta do meu coração.
Pensei nesse momento em correr pra cama e fingir estar dormindo, mas seria muita infantilidade minha não querer falar com ele. Ele abriu a porta lentamente deixando uns vacilo de luz do corredor invadir o quarto.
– Ainda não descanso? – ele acendeu a luz fazendo com que meus olhos doessem um pouco. E eu senti aquele cheiro de álcool.
– Não devia, mas estava preocupada. – voltei a deitar na cama. Não valeria a pena conversa com ele naquele estado. Não falei mais nada deixei ele ir tomar banho.
Ele se despiu e foi de cueca para o banheiro ainda estava chateada com o que ele tinha feito no hospital. Cobri minha cabeça e comecei a pensar em tudo quando um toque insuportável do celular do Justin me assustou. Meu mal? Curiosidade. Se fosse uma pessoa normal deixaria o celular quieto e voltaria a tentar dormir, mas estamos falando de mim e eu não sou nada normal.
Levantei indo até o celular, era só uma mensagem, mas eu não contentei tive que ler. Liberei o protetor de tela, já estava meio confusa se deveria realmente ler a mensagem, mas ignorei o meu lado certinha e invadi a privacidade do Justin.
Adorei ficar com você. Tomara que seja sempre assim.
Bjos Alexia!”
Li e reli a mensagem umas quatro vezes, não eu não acreditava no que estava vendo. Justin saiu do banheiro enrolado em uma toalha e com outra na mão secando os cabelos. Meus olhos já o metralhavam, se eu tivesse raio laser ele já era um homem morto.
– Onde você estava? – perguntei de uma vez e muito nervosa por sinal.
– Que? – ele disse sem entender o meu estado. Quase mandei o celular em cima dele.
– Onde você estava? – gritei sendo um tanto histérica.
– Estava resolvendo minhas coisas. – ele disse confuso e como se fosse obvio.
– Com a Alexia? – joguei o celular nele que pegou em um relance. – Lê a nova mensagem! – falei nervosa. Ele arqueou a sobrancelha, mas depois leu a mensagem. – E ia o que me diz?
Ele riu pelo nariz. – Ela me ajudou. – ele disse como se fosse simples. – A Alexia viaja.
– Será mesmo que ela viaja?
– Caissy ela só me ajudou...
– Ajudou como? – gritei, nossa como eu estava nervosa. – Ajudou te dando prazer? Ajudou te fazendo relembrar o passado?
Ele riu sem vida. – Não acredito que você vai ter crise de ciúmes. E está pensando isso.
– E eu não acredito que você está me fazendo de otária. – gritei nervosa. Ele me olhou por um instante e depois foi para o closet. Me ignorou, filho da puta. Sai batendo o pé nervosa até o closet, ele estava se trocando. – Você é um viado! – ele virou a cabeça me olhando.
– Me respeita. – ele falou entre dentes e terminou de se vestir.
– Me respeita você! – cuspi as palavras. – Você transou com a Alexia. – falei indignada ele se aproximou de mim.
– Eu não transei com a Alexia. – ele bufou. – Só fizemos um serviço juntos. – ri com deboche que sínico, aquela mensagem provava que tinha sido muito mais do que isso.
– Tudo bem. – falei indiferente indo até a porta.
– Aonde você vai? – ele não parecia preocupado, o tom já era de impaciência.
Virei sorrindo com muita frieza. – Vou fazer um serviço com quem estiver a fim! – sai andando do quarto, olhei o estado da minha roupa moletom e calcinha, com certeza acharia alguém que quisesse um servicinho bem rápido. Senti os passos do Justin atrás de mim, andei um pouco mais de pressa até que ele agarrou meu braço. – Me solta.
Ele me olhou no fundo dos olhos e me arrastou até o quarto depois me jogou na cama com brutalidade.
– Escuta aqui. – ele começou. – Eu não transei com a Alexia. – ele falou nervoso. – Eu e ela. – ele deu uma pausa. – A gente resolvemos umas coisas juntos.
– Você tá louco? – levantei ficando bem próxima dele. – Você não leu a mensagem? Adorou ficar com você.
– Cassidy não aconteceu na...
Não o deixei terminar a frase meti a mão na cara dele sem dó e nem piedade. Vi a fúria tomar conta do rosto dele. E se eu quisesse correr o momento era aquele.
– Sai de perto de mim. – ele disse respirando fundo e um pouco ríspido.
Dei dois passou pra trás ainda extasiada com o que fiz, Justin virou de costa passando as mãos na cabeça mostrando muita impaciência. Se eu tivesse que sentir medo o momento era aquele, sabe quando o Huck se transforma e você tem que sair de perto estava me sentindo assim.
– Sabe qual é o seu problema Cassidy? – ele quebrou o silêncio, mas mostrava que estava muito nervoso. Os olhos dele miraram fixos em mim. – Você não confia em mim!
– Eu não confio na Alexia. – rebati.
– Eu já falei pra você que não tive nada com ela. – ela explodiu daria tudo para não estar ali com o estado em que ele estava. Eu não sei de onde, mas o antigo Justin tinha surgido e estava ali na minha frente. – Será que não dá pra você para com esse ciúmes idiota? – ele gritou e agora eu estava assustada.
– Meu ciúmes não é idiota e não é em vão. – as palavras saiam da minha boca só em defesa. – Há meses atrás você estava vagando pela cidade procurando por ela... E nessa semana eu sinto de verdade que você está sentindo algo por mim e ela volta! Você quer que eu me sinta como?
– Eu já disse que gosto de você. – ele gritou.
– Não você não gosta de mim! – ele me olhou confuso.
– Eu já falei que gosto de você e é com você que eu estou!
– Você tomou posse por mim. – gritei nervosa, chega de fazer vista grossa pras coisas. Estava na hora de falar a verdade. – Você sabia muito bem que eu e o Brian estávamos nos aproximando e poderia rolar algo a mais. E só porque eu transei e perdi minha virgindade com você. Você achou que eu já era sua. Mas você teve medo, sabia que mais uma semana convivendo com o Brian eu e ele poderíamos ter algo a mais, e a garotinha que cedeu a virgindade fácil pra você poderia não ir mais pra sua cama.
– Você está blefando! – ele riu pelo nariz.
– Eu estou blefando? – falei indignada. – Eu estava blefando em achar que você me ama só que eu sou muito boba Justin só tenho 16 anos, palavras me compram. Mas a suas atitudes mostram o quanto elas eram falsas.
– Eu nunca falaria uma coisa se não estivesse sentindo. – ele disse sério. – E não, eu não te obriguei a nada você pode muito bem escolher entre mim e o Brian. Mas você não resistiu escolheu a mim, desde aquele dia que você entrou no meu quarto dizendo que queria me devolver minha blusa, você se fez minha. Você se entregou pra mim. Eu só fiz o meu papel de homem.
– Será que com o Brian seria diferente? – ele me olhou incrédulo. – Será que o Brian me trataria diferente? – um silêncio pairou no quarto. – Tai uma coisa que nesse momento eu gostaria de provar.
– Então porque você não vai lá? – ele disse sendo estupido. – Vai lá? Nada te impede... Ou impede? – ele se aproximou de mim. – Você já não consegue deitar sua cabeça no travesseiro sem pensar em mim, você já não respira mais sem mim. Você está à mercê de mim Cassidy. – ele dizia aquelas palavras e elas gritavam e faziam eco em minha mente. Tudo que ele dizia era verdade e eu me martirizava ao ouvir aquilo.
– Você é um idiota – soquei o peito dele com ódio. Ele tentou me afastar, mas eu estava tomada pelo ódio, aquilo tinha me machucado e eu precisava descontar. – Idiota. Idiota. – socava o peito dele com ódio até que ele me deu um tapa estalado no rosto. Minha face pegava fogo onde tinha marcas do dedo dele, aquele tapa doeu na alma. Não deixei aquilo barato me recuperei para me defender. Ele me puxou pelo cabelo segurando bem firme. – Me solta. – gritei e dei uma unhada na cara dele o fazendo me soltar.
– Desgraçada. – ele colocou a mão sobe arranhão.
– Desgraçado é você. –gritei e voei em cima dele com ferocidade. Ele me empurrou com força e eu bati a cabeça na quina da cama. Fiquei deitada no chão com a cabeça rodando um pouco pela pancada, quando senti os passos dele vindo até mim. Ele agachou bem próximo a mim e me ergueu pelos cabelos me fazendo encara-lo.
– Sabe Cassidy. – ele disse com uma voz ameaçadora. – Eu poderia quebrar você na porrada. – meus olhos estavam marejados minha cabeça ainda doía. – Mas mesmo assim ainda seria pouco pra mim, porque você é tão delicada, tão fresquinha, tão frágil, que se eu começasse você não aguentaria nem vinte minutos tomando porrada na cara. – lutei para me livrar dele e com os olhos marejados de lágrimas. Lágrimas de ódio, ódio por eu gostar daquele imbecil.
– Eu odeio você, eu odeio sentir algo por você. – falei com as lágrimas rolando no meu rosto. E ele puxou meu cabelo com um pouco mais de força.
– Sabe, você está precisando de disciplina. Já cansei de você tentar jogar na minha cara que vai dar pra outro homem, inclusive o Brian. Não isso não vai acontecer... Você é minha. – ele passou a mão em meu corpo fazendo eu me arrepiar, mas não de prazer e sim de medo. – E eu mato o filho da puta que relar em você e depois acabo com você. – ele estava medonho com aquela cara.
– Sai daqui. – gritei entre os soluços e ele me soltou.
Ele se dirigiu até a porta tirou a chave e me olhou eu sentei não acreditando que ele faria aquilo.
– Isso é caso se você tentar fugir pra casa do Brian.
– Justin não me tranca aqui. – corri até a porta, mas foi em vão ele bateu e depois trancou a porta.
Deixei meu corpo cair sobre o tapete que cobria o piso frio. Minhas mãos apoiavam minha cabeça, os meus ouvidos retiniam a respiração que sai entre cortada às vezes interrompida pelos soluços. Sentia o meu rosto arde vergões estavam sendo criados onde o tapa foi dado e as lágrimas escorriam por cima ardendo mais. Acabei pegando no sono.
Acordei com o corpo todo dolorido, aquela foi a pior noite da minha vida, dormi no chão, dormi de tanto chorar. Abri os olhos com dificuldade e alguns raios de luz invadiam o quarto. Fechei os olhos novamente querendo que aquilo não fosse verdade, meus olhos arderam e uma lágrima desceu contornando o meu nariz. Daria tudo para ir embora dali, daria tudo para não sentir o que eu estava sentindo.
Escutei destrancarem a porta e eu levantei esperançosa. Guadalupe entrou seguida por Nanely segurando uma bandeja.
– O que é isso? – perguntei indignada quando vi um segurança parado na porta do quarto.
– O senhor Justin me pediu para trazer o seu café da manhã e roupas para tomar banho. – Guadalupe colocou a bandeja na mesinha e Nanely jogou as roupas em cima da cama.
– Ele tá pesando o que? Que eu vou ser prisioneira agora? – Guadalupe se calou, mas Nanely riu com maldade. – Onde está o Justin? – perguntei nervosa e secando as lágrimas do rosto.
Elas se entre olharam, mas não responderam nada. Fui tentar sair do quarto, mas o segurança me impediu.
– Me solta. – lutei contra os braços grandes daquele muralha. – Seu ogro me solta. – dei uma dentada no braço dele e ele me jogou longe respondendo com impulso. Nanely e Guadalupe saíram do quarto trancando a porta novamente. – Justin. – esmurrei a porta. – Justin seu bosta você não pode me deixar aqui! – gritava nervosa, mas nada e nem ninguém respondeu, meu corpo escorregou até chegar ao chão. Abracei minhas pernas e as lágrimas tomaram conta de mim.
POV Justin.
Estava no meu escritório e escutava os berros dela vindo do quarto, aquilo era torturante. Ela pediu para aquilo acontecer. Se bem que eu estou bem pilhado com tudo o que está acontecendo. Vai tomar no cú! Não aconteceu nada entre mim e a Alexia ela só me ajudou a pegar as obras na casa do Chaz e esconder em um lugar melhor. Aquela não era a maneira certa de fazer as coisas, mas a Cassidy passou dos limites.
– Senhor Justin. – Guadalupe bateu na porta. Estava sem paciência pra criada imbecil.
– Entra. – falei autoritário.
– Já fiz o que senhor pediu. – ela disse toda cautelosa e com um semblante triste. – Senhor Justin. – ela começou. – Não sou muito de me envolver na vida dos patrões, mas solta a bichinha. Ela tá de dar pena.
– Já fez o teu serviço? – ela me olhou assustada e depois balançou a cabeça positivamente. – Então vaza daqui. Você não tem nada a ver com a Cassidy. – ela abaixou a cabeça e se retirou.
Tudo estava me irritando até o silêncio estava me irritando.O telefone começou a tocar e era a Alexia.
– Fala. – atendi sendo seco.
– Os carros vão pra sua casa. – tinha pedido para ela cuidar dos carros novos que eu comprei.
– Ta bom... Valeu.
– O que você tem?
– Nada.
– Essa voz não me convence. Aconteceu alguma coisa?
– Sua mensagem ferrou com minha noite. – ela riu alto.
– Porque?
– A Caissy viu.
– Já até sei a piveta surtou. – ela disse com maldade.
– E você nem ajudou com aquela mensagem.
– Quer que eu vá falar com ela? – ela disse com deboche.
– Não! Pelo amor de deus nem aparece aqui em casa.
– Ok. Eu não vou deixar sua gatinha mais insegura. A gente se fala.
– Tchau. – desliguei o telefone antes que ela começasse a se empolgar. Alexia estava me ajudando muito. Ela sabe como fazer as coisas, na verdade tudo o que ela sabe eu que ensinei.
Bateram na porta de novo e eu bufei nervoso, tem gente que procura se fosse aquela empregada ia da um apavoro nela só pra aprender a cuidar da vida dela.
– Que é Caralho? – falei nervoso.
– É o Jason.
– Entra. – depois de um tempo Jason entrou.
– Justin os carros chegaram. – ele me avisou.
– Tá. Já vou lá. – ele estava saindo da sala quando me lembrei de que ele ficou de fazer um serviço pra mim. – E o Luigi?
– Fiz o que você mandou. Além de ser pego em flagrante a policia fechou o laboratório que ele refinava droga.
– Bom trabalho. Pelo menos uma coisa descente você soube fazer. – ele me olhou com inferioridade. - E os seus seguranças já pegou os traíras?
– Ainda não tenho nenhuma informação, mas estou procurando saber.
– Procurando saber? Você já deveria ter me trazido a cabeça de quem entrou aqui há um bom tempo.
– Não está tão fácil assim, a pessoa foi bem cuidadosa para não deixar nenhum rastro.
– Eu quero que você faça o impossível antes que ao invés de matar quem entrou aqui, eu mato você e aqueles idiotas lá fora. – ele me olhou assustado.
– Já disse que isso não vai ser preciso. – ele abaixou a cabeça, Jason devia muitos favores pra mim. A vida dele estava uma merda e quem o ajudou foi eu. Se não fosse tantos favores que ele me devesse acho que ele já tinha me mandado ir pra merda.
– Espero. – meu humor estava péssimo sem conta que tinha que enfrentar uma fera que estava lá em cima. Jason saiu do escritório e eu fui ver os carros novos que tinham chegado.
O Cadillac tinha ficado do jeito que eu queria, comprei-o e pedi para modificarem. A customização ficou perfeita, até batizei o carro de batmóvel. O outro carro era pra Caissy uma Range Rover Evoque branca. Fiquei satisfeito com os carros estavam equipados do jeito que eu queria. Os carros estavam estacionados no jardim. Agora era só buscar a Caissy para ver o meu presente pra ela.
POV Caissy.
Tomei banho, mas não comi nada. Estava esparramada na cama quando escutei a porta abri, nem me movi. Olhei de canto de olho e vi o Justin entrando. Quando ele tocou minha perna não deixei.
– Sai daqui. – falei enterrando a cabeça no travesseiro.
– Tenho uma surpresa pra você lá em baixo. – ele acariciou minha perna novamente, mas eu me afastei.
– Não toca em mim não fala comigo. – gritei nervosa.
– Cassidy eu não tenho paciência para os seus chiliques.
– E nem eu suporto esse seu descontrole! – falei nervosa.
– Eu ajo por impulso isso tudo é impulso.
– Eu já estou cansada dos seus impulsos. Para mim isso não vale a pena. – ele me olhou em silêncio por um tempo.
– Tem certeza?
– Se a gente continuar assim eu acho melhor a gente... – não consegui terminar a frase travei aquilo ficou entalado na minha garganta.
– A gente o que? Fala Cassidy? – ele gritou nervoso.
– Porque você está gritando? – falei nervosa. – Não boa eu não aguento mais esse seu jeito!
– Eu não quero brigar. – ele se conteve.
– Nem eu! – falei nervosa. – Não quero brigar e nem ser feita de idiota. – ele apoiou os cotovelos no joelho e escondeu o rosto nas mãos. – Você não tem tempo pra mim. – continuei. – Você não tem tempo pra você! Você queria ir viajar ficar um tempo com a sua família e nem isso você vai mais fazer.
– Caissy. – ele passou a mão no rosto dando sinais de impaciência. – Eu estou tentando fazer as coisas certas, mas cara eu estou perdido. Pra mim isso não é fácil. Tem um cara lá fora louco pra me matar, eu estou sendo perseguido. Eu tenho que proteger quem eu amo. Eu tenho que fazer tanta coisas.
– Então porque você não vai pro Canadá? – falei já me controlando. Ai como eu sou boba qualquer coisinha eu já me derreto.
– Eu não posso levar o perigo pra lá. Você acha que o Marcony não vai fazer nada? Que ele não vai atrás de mim? Ele vai me caçar até no inferno agora.
– Isso é loucura. – falei perante aquela situação.
– E eu preciso de você agora. Você tem que ficar do meu lado, você é a única base que eu tenho agora.
– Não parece que você precisa de mim.
– Cassidy eu gosto de você não faz isso comigo.
– Quem gosta não faz o que você fez! – falei sendo firme.
– Me perdoa. Eu comprei um carro pra você. – ele começou a querer me comprar.
– Eu não quero nada. – gritei nervosa.
– Você vai gostar. – ele insistiu.
– Eu quero sair daqui Justin! Você não pode me deixar trancada aqui dentro, você não tem esse direito. – falei entre soluços.
– Eu vim te tirar daqui. – ele ainda tinha coragem de sorrir. Mas aquele sorriso pra mim não significava nada depois do que ele fez. Como ele podia ser assim? Como o humor dele podia entrar em constantes mudanças desse jeito? O que ele foi ontem já não é mais hoje. Eu não tinha ninguém a recorrer minha mente luta para isolar ele dela, mas isso parece impossível a cada dia. Não tenho medo de nada, sei que isso que estou passando hoje vai me fazer mais forte amanhã. Esse sentimento está se tornando a minha maior fraqueza, nunca pensei amar alguém assim, isso machuca isso dói.
– Porque você fez isso? – sussurrei. – Porque você tinha que me fazer sentir essa angústia? – me sentei na cama distante dele.
– Caissy me des...
– Não peça desculpa por uma coisa que você sabe que vai se repetir mais vezes.
– Isso não vai se repetir mais vezes. – ele disse sendo sério.
– Vai sim. – respirei fundo. – Você não sabe se controlar. – gritava as palavras alterando o meu estado.
– E você é muito possessiva. – ele jogou na minha cara.
– Será que estamos fazendo isso certo? – ele me olhou incrédulo.
– Chega! Chega desse assunto eu sei onde essa conversa vai chegar. E sim você é coisa certa pra mim. – ele me puxou pelo braço e me tirou pra fora da cama.
– Justin me solta. – falei nervosa tentando voltar pra cama.
– Eu quero que você veja o carro.
– já disse não quero ver nada. – ele olhou no fundo dos meus olhos me fazendo parar de me debater e ficar parada o encarando.
– Por favor. – ele chegou mais perto, mas eu fugi do beijo. – Vamos lá. – ele ameaçou me levar, mas eu não relutei deixei.
– Solta meu braço que eu sei descer sozinha. – puxei o braço com força fazendo ele me soltar. Eu estava andando na frente e ele logo atrás, senti vergonha quando vi os seguranças no mínimo eles devem ter escutado a gritaria de ontem à noite.
– Gostou? – Justin apontou um carro branco lindo, um sorriso queria brota no meu rosto, mas o Justin não merecia.
– É bonito. – falei tentando transparecer indiferença.
– Eu posso te ensinar a dirigir a hora que você quiser. – ele disse empolgado.
– Acho melhor o Brian fazer isso. – vi a cara dele se fechar. – A final ele parece ter mais paciência. – senti que tinha pegado pesado ele fez uma carinha triste que qualquer um se comoveria, menos eu que estava morrendo de ódio dele.
– O carro é seu faz o que você quiser. – ele disse tentando não mostrar a raiva que estava sentindo. Entrei na sala e estava indo pro meu quarto quando ele estava atrás de mim.
– O que é? Eu tenho que voltar pro cativeiro ou eu já posso andar pela casa? – falei nervosa.
– Se arruma eu vou te levar no motel. – ele me surpreendeu senti um arrepio e um prazer muito grande só de pensar em estar em um motel com ele.
– Eu não vou transar com você nem tão cedo.
– Você disse que queria conhecer um motel. Então, se arruma que eu vou te levar. – ele saiu andando e eu fiquei parada no corredor com cara de tacho.

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