quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 14

Mente poluída.


Tentei falar duas vezes, mas as palavras me sumiram, não consegui falar minha garganta secou e eu estava com os olhos queimando de ódio. Nesse momento eu queria ser uma Jaguatirica soltar aquele rugido e voar em cima daquela safada e fincar as unhas na cara dela e destroçar aquilo que ela chama de rosto. Senti o meu rosto pegando fogo e as minhas bochechas já ardiam só faltava a fumaça sair pelo ouvido.
– Senhorita Cassidy? – a empregada veio da cozinha me surpreendendo ela nunca falava comigo só o essencial, ela não gostava muito de conversar, era mexicana e ás vezes se se enrolava para falar. Era uma velha rabugenta e fazia o serviço dela calada.
– Mas o que, que é isso aqui? – falei nervosa e um pouco prepotente parecia até com o Justin quando se referia aos criados. Na hora a minha dor foi pro espaço à raiva foi tanta em ver aquela prostituta que passou rapidinho. A menina se assustou do jeito que eu falei e ficou me olhando com uma cara de assustada, eu já estava me preparando para voar em cima dela.
– Senhorita Cassidy. – Guadalupe começou. – Esta é minha neta, Nanely, trouce ela para me ajudar porque preciso sair mais cedo hoje. Tem algum problema nisso?
– Que? – perguntei sem entender.
– Eu vou ter que ir ao médico e trouxe Nanely para me ajudar a agilizar o serviço. – nossa eu sou uma neurótica que vergonha tinha pensado um monte de merda. Fiquei sem graça por ter pensado que o Justin já tinha trazido uma vagabunda pra cá eu já ia arranjar um confusão, mas era só a neta da Guadalupe, que mente podre a minha. Credo.
– Senhorita Cassidy? – Guadalupe me tirou do transi estralando o dedo na frente do meu rosto. – Tem algum problema? – ela refez a pergunta.
– Não. – balancei a cabeça fugindo dos meus pensamentos. – Claro que não tem Guadalupe. Não tem problema nenhum. – ela me deu um sorriso, essa era minha resposta eu não era a dona da casa, mas e dai? Ela perguntou pra mim ué. – Você sabe se o Justin ta em casa? – ela negou com a cabeça.
– Acho que ele ainda não acordou, estava no piso de cima e a porta do quarto dele estava fechada. – a neta da Guadalupe se intrometeu sendo um pouco oferecida.
– Ah. – falei sem graça notando certa maldade na voz dela em relação ao Justin. – Obrigada por me avisar. – Coloquei o café na cozinha tirei os sapatos jogando em algum canto da sala, nem sabia mais onde tinha colocado o celular que o Brian havia me dado eu não gosto muito dessas coisas não me ligo muito nisso. Tirei os óculos e deixei jogado em cima do sofá.
Subi as escadas nas pontas dos pés e caminhei lentamente até o quarto do Justin. A porta não estava trancada então entrei sem fazer barulho, ele estava esparramado na cama de bruços e vestindo só uma boxer rocha ele dormia feito um anjinho e eu pensando merda do coitado, fechei a porta sem fazer barulho, mordi os lábios inferiores e caminhei lentamente em cima da cama, chegando à região do pescoço, comecei a subir até a boca o beijando lentamente. Ele se mexeu e depois abriu apenas um olho me olhando.
– Oi. – eu me sentei do lado dele na cama.
– Achei que demoraria mais. – ele coçou os olhos despertando e trocando de posição ficando de barriga para cima.
Dei uma risada safada e passei uma perna por cima dele e depois sentei bem em cima do pau dele, diria que foi um encaixe por cima da roupa perfeito. Ele sorriu. – Acho que não conseguiria ficar mais nem um minuto longe disso aqui. – rebolei fraco em cima dele e ele soltou um riso fraco.
– Então porque demorou tanto? – ele me puxou para um beijo rápido fazendo eu me deitar sobre o peito dele.
– Bebi um pouquinho a mais ontem. – falei sem medo a final ele já sabia. Porque o Brian disse que já tinha ligado para ele.
– Por isso estava passando mal? – ele perguntou curioso.
– Ãn? – falei confusa.
– Brian ligou aqui tarde da noite e disse que você dormiria por lá porque estava passando muito mal. – err Caissy, não precisava ter contado o motivo.
– Ah... é! – sorri e dei um selinho nele.
– Que horas são? – ele tentou enxergar o relógio.
– Acho que já são quase 11h00minh.
– Não acredito. – ele bufou com impaciência.
– Que foi? – falei triste.
– O Ryan está me esperando, combinei encontrar com ele há uma hora.
– Vai me deixar? – fiz biquinho e ele riu o desfazendo com um selinho.
– Não queria, mas tenho que ir. – ele se livrou de mim entrando no banheiro para um banho.
– Justin isso não é legal. – gritei e ele riu.
– Porque não? – ele gritou já ligando o chuveiro.
Me levantei da cama e entrei no banheiro. – Porque eu vim correndo para fica com você, e você vai me deixar aqui? – não pude deixar de olhar o negócio extraordinário dele.
– Se pudesse ficava, mais é que não vai dar. Tenho que resolver uns negócios ai porque tem uns caras na minha cola. – ele estava tomando banho e eu não hesitei em me aproxima mais dele, estávamos conversando enquanto ele tomava banho me encostei-me à parede entediada.
– Você se mete em muita confusão. – falei lembrando o que o Brian havia me contado, que Justin tinha muitos inimigos.
– Não as confusões se metem comigo. – revirei os olhos. Fiz um biquinho novamente. Ele estava tirando o shampoo do cabelo e eu brisando quando ele me surpreendeu me puxando para debaixo do chuveiro me deixando ensopada.
– Justin. – gritei, me afogando com o chuveiro não estava esperando por aquilo.
– Eu vou dar uma saidinha, mas quem disse que não podemos aproveitar? – ele me prensou na parede e começou a me beijar, ergui as mãos e ele tirou minha blusa depois tirou minha calça junto com a minha calcinha, nossa línguas estavam entrelaçadas e água caia sobre nós, senti ele me penetrar e soltei um gemido baixo, as entocadas começaram a acelerar e os meus gemidos aumentaram um pouco e ele acelerou mais o ritmo. Ele colocou uma mão na parede diminuindo os seus movimentos e eu pude sentir aquele prazer bom, depois ele saiu de mim por completo me deixando um pouco saciada e com as pernas bambas. Foi uma rapidinha acho que duraram uns 20 minutos, mas deu pra dar uma saciada.
– Me deu um ótimo motivo pra voltar pra casa com pressa. – ele me deu um selinho pegou uma toalha e saiu do banheiro.
Fiquei ali por um tempo deixando a água cair sobre o meu corpo. Terminei de tomar meu banho me enrolei em uma toalha e sai do banheiro.
– O que acha do meu cabelo assim? – ele se virou para mim mostrando o que tinha feito no cabelo.
Comecei a rir sem parar e ele não se segurou e riu também. Ele tinha repartido o cabelo ao meio e parecia que uma vaca tinha lambido. – Você está ridículo. – falei entre as risadas.
– Eu gostei. – ele tentou segurar o riso, mas não conseguiu, se virou e foi termina de se vestir, enquanto eu não parava com o meu ataque de risos.
– Caissy já passou. – ele disse bagunçando o penteado ridículo que tinha feito e já vestido. Tinha colocado uma calça preta, uma camiseta preta e uma jaqueta linda por cima.
Puxei o folego. E entrei no closet dele.
– O que você quer ai?
– Uma roupa ué. – falei procurando algo para vestir.
Escutei o barulho do secador no banheiro. Peguei uma camiseta de botão e uma boxer branca, a blusa dele virou um vestido pra mim sorri me olhando no espelho e sai do closet.
– Nossa ficou muito bom em você. – ele disse sendo irônico.
Mostrei a língua e peguei uma escova passando em meus cabelos molhados. – Você é pior que mulher se arrumando. Demora um ano. – ele estava parado em frete ao espelho ainda arrumando o cabelo.
Ele riu. – Tenho que ficar bonito né... Posso encontrar gatinhas na rua. – revirei os olhos e soltei um espirro, ele tinha acabado de passar perfume e eu sou um pouco alérgica quando o perfume esta forte.
– Guadalupe trousse a neta dela para ajuda-la. Ela precisa sair mais cedo hoje. – me lembrei de que tinha que avisa-lo.
– Ela trousse a neta dela? – ele disse com um tom de muito interesse.
– Trousse, ta lá em baixo quase nua. – abri a porta e sai do quarto não só pelo interesse dele, mas pelo cheiro do perfume. Desci e a neta dela estava lá em baixo, ainda na sala com a bunda arrebitada para cima tirando o pó dos moveis.
– Suas coisas estão no seu quarto, o segurança colocou lá. – ela disse com uma voz de piranha barata e mascando um chiclete de uma forma vulgar. Parei no segundo andar da escada.
– Ta bom. – as mãos dos Justin me abraçaram por trás.
– Ela não é tão boa quanto você. – ele falou bem baixinho no pé do meu ouvido.
– Safado então quer dizer que você e ela... – ele me virou rápido e me interrompeu com um sorriso sapeca e selou os lábios nos meus fazendo com que eu me calasse.
– Justin! – ela disse com um tom de voz feliz e oferecida ao nota-lo, ela estava com aqueles peito pulando pra fora da blusa.
– Nanely. – ele deu um sorriso forçado e balançou a cabeça em um cumprimento. – Não vou demorar muito. – ele pressionou a boca na minha me dando um selinho demorado e depois saiu.
– Estão de rolo? – Nanely perguntou com aquela voz irritante dela.
– Acho que isso não é da sua conta. – fui um pouco ríspida, mas cara ela estava se oferecendo para o Justin e tenho certeza que ela já foi pra cama dele.
– Não vai durar muito. – ela fez uma cara de triste. – Ele é o Justin desde que venho aqui nunca vi ele amarrado com mulher nenhuma. E você é mais uma que está na cama dele hoje e amanhã ele vai te esquecer como ele sempre faz.
– Não quero saber o que ele faz depois... O importante é agora e pode deixar que eu vou aproveitar muito esse tempo em que EU vou estar na cama dele. – ela ficou me olhando com cara de bunda, e eu virei às costas e fui novamente para o quarto do Justin.
Recolhi a minha roupa molhada que estava no banheiro dele, o quarto dele estava uma verdadeira bagunça, ainda bem que a Guadalupe estava dando uma geral pela casa toda. Desci com a minha roupa e coloquei na lavanderia, em todos os quartos tinha um sistema que era só colocar a roupa no cesto e já ia direto para lavanderia é na casa do Justin tinha umas coisas meio loucas. Mas eu não quis deixar a roupa molhada com as secas.
Fiquei andando pela casa e mais uma vez me encontrei entediada e sem nada pra fazer, aquela casa era gigante e não tinha nada para fazer cheia de seguranças, mas eu me sentia sozinha.
– De novo sozinha nessa casa. – pensei alto.
Enquanto eu vagabundava pela casa Guadalupe já tinha limpado o meu quarto e o do Justin. Estava indo tirar a roupa dele e colocar uma minha e mais confortável quando escutei a porta lá em baixo bater. Desci correndo para ver quem era, e me deparei com a Pattie na minha frente com as mãos cheia de sacolas e malas.
– Pattie? – falei chocada.
– Caissy. – ela me deu um sorriso e soltou as coisas em suas mãos e me abraçou. – Que saudade.
– Você não avisou que estava voltando. – falei ainda chocada.
– Minha irmã resolveu ficar esse final de semana com a mamãe e me dar uma folga.
– Ahh. – minha boca abriu por livre espontânea vontade.
– Caissy. – ela franziu o cenho. – Porque você está vestida com a roupa do Justin? – fudeu, não sabia o que responder eu não sabia o que falar não sabia se falava a verdade ou inventava uma desculpa.

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