quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 22

Sexy love.


POV Brian.

Abri a porta de casa e Alexia estava logo atrás de mim. Acendi as luzes e ela entrou no apartamento analisando tudo com muita curiosidade e surpresa com o que via.
– Brian. – ela falou com um tom espantada. – Você está morando muito bem. – ela deu um giro lento e pequeno na sala.
Sorri pelo nariz. – E você está morando onde?
– Hotel. – ela deu de ombros e eu fui para a cozinha e ela me acompanhou.
– Mamãe ficou onde? – perguntei e vi o corpo dela estremecer e uma cara de preocupação surgir.
– Ela ficou em Miami. – ela disse com cautela.
– Não veio junto por quê? – perguntei desconfiado.
– Mamãe não volta pra Atlanta nem pintada de ouro. – ela disse com deboche, porque a final minha mãe não voltava porque tinha sofrido de mais nessa cidade por causa dela.
– Você não estava aprontando em Miami, estava? – essa era a segunda pergunta que queria fazer para ela depois que a vi.
– Depende do que você julga aprontar. – ela puxou um banco do balcão e sentou e ficou fazendo linha imaginarias no vaso que tinha ali em cima.
– Drogas? – sugeri.
– Estou limpa. – ela me olhou séria. E a encarei não acreditando. – Juro Brian, estou limpa já faz um bom tempo.
– Como conseguiu a moto? – perguntei muito desconfiado, ela estava com uma Kawasaki ninja 600r, e aquela moto não era nada barata.
– Jogo. – ela riu sombria.
– Anda apostando? – bati as mãos no balcão e ela se assustou.
– Sempre... Não. – ela tentou explicar. – Mas joguei umas três vezes e depois troquei o prêmio pela moto.
– Voltou pra que? – essa era a ultima pergunta do meu questionário, mas era a mais importante.
Percebi que ela procurava as palavras certas para me convencer que voltou de boa, mas eu conhecia a Alexia como a palma da minha mão e sabia que no mínimo as coisas devem ter ficado feia pro lado dela em Miami.
– Voltei por que... Deixei uma coisa importante pra trás. – ela falou serena.
– Aqui não é mais o seu lugar. – alertei, minha irmã era uma pirada.
– O meu lugar sempre vai ser aqui e ao lado do Justin. E eu voltei para ter ele de volta. – ela falou um pouco arrogante.
– Alexia. – falei com calma. – Não viaja, o que você e o Justin tinham já acabou há muito tempo. – falei com cuidado procurando as palavras certas. – Vocês dois não nasceram para viver juntos.
– Quem disse? – ela arqueou uma sobrancelha.
– Conheceu a Cassidy? – tentei lembrar que tinha outras pessoas na parada e ela me fuzilou. – Então se você voltou vai ter que aprender a respeitar ela, porque quem está com o Justin é ela.
– Vai ficar do meu lado ou do dela?
– Meu sangue é você... Mas eu e Caissy temos algo muito além que amizade.
– O que? – ela falou incrédula. – Você também está atraído pela piveta?
– Claro que não, tá louca? – tentei concerta o que eu disse. – A gente é irmão de alma e isso é muito além da amizade.
Ela riu achando graça. – Na boa você leva esse negócio de irmandade a sério? – ela perguntou ainda risonha.
– Como se ela fosse da minha família. – falei sério.
– Ainda bem que não é!
– Pretende ficar aqui por quanto tempo?
– Tempo indeterminado. Voltei pra ficar! – matei a charada, ela tinha aprontado em Miami. Minha mãe nunca a deixaria voltar pra ficar.
– Vai continuar mentindo ou vai me contar o que, que você aprontou em Miami? – falei com paciência.
– Não aprontei nada. – ela tentou me convencer, mas a confiança era pouca.
– Você sabe que vou descobri. – a alertei.
– Odeio essa falta de confiança. – ela falou nervosa.
– Você procurou por isso. – falei sério. Ela saiu andando pra sala e foi pra varanda. Respirei fundo por mais que tinha ficado feliz em vê-la sabia que a Alexia aprontava de mais e isso me preocupava tanto. Fui para a varanda.
– Só quero ser feliz de novo. – ela disse assim que notou minha presença.
– Então não tente ser feliz dependendo do passado. Seja feliz vivendo o presente. – a puxei para um abraço. Aquela mulher, com a maquiagem preta forte para destacar os olhos, com aquelas roupas pretas mostrando o quanto ela estava rebelde. Já não era mais a minha menininha, já não era mais a garotinha que se sentava à mesa de casa e fazia todos sorrirem sendo angelical. Alexia estava revoltada e isso ela deixava transparecer em cada palavra que dizia. Teria muitos problemas com ela e isso só estava começando.
POV Caissy.
Tomei banho no banheiro do Justin e passei de toalha indo para o meu quarto trocar de roupa quando ele assobiou me fazendo rir. Coloquei uma blusinha apertada e uma calcinha que parecia um shortinhos. Demorei um pouco escovando os cabelos, senti meu braço latejar quando terminei.
Quando entrei no quarto do Justin, ele estava sentado na cama assistindo o noticiário que dizia:
“E nesta noite fomos pegos de surpresa com a ação de bandidos ao banco de Atlanta. Um pouco antes da troca de seguranças três pessoas encapuzadas conseguiram entrar no banco e levar uma boa quantia em dinheiro. Não tivemos reféns e nem negociação, o roubo foi feito no silêncio e a policia só descobriu quando um guarda que estava entrando para cumprir sua jornada de trabalho achou os amigos sedados e acionou o alarme. O Cofre do bilionário Marcony foi violado e levaram alguns pertences valiosos junto com o dinheiro. A policia não tem nenhuma pista de quem possa ser essas pessoas, pois o roubo foi feito com perfeição e muito cuidado para não deixar qualquer tipo de provas. Parece que esses bandidos sempre estão a um passo a frente do que imaginamos.”
Eu desliguei a TV. Irônico isso, eu ali parada vendo o noticiário com o bandido na minha frente.
– Ual. – falei impressionada. – O roubo foi feito com perfeição.
– Somos profissionais. – ele disse um pouco convencido e eu ri.
– Você é profissional só em assalto a bancos ou... Em outras coisas também? – mordi o lábio inferior e enrolei uma mecha de cabelo no dedo, provocando ele.
– Sou profissional no que você quiser. – ele levantou vindo até mim, e eu sorri maliciosamente enquanto ele beijava meu pescoço.
– Tá fraco ainda. – provoquei querendo algo mais quente. Ele se afastou um pouco e me olhou com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso safado no rosto. – Que foi? – tentei parecer inocente sem deixar de sorrir.

Ele tirou a camiseta e lançou em algum lugar do quarto, mordi os lábios inferiores e ele riu, mas a cara dele não era mais, “vamos fazer sexo Caissy”, agora era, “provocou agora aguenta”. Quando as mãos dele chegaram junto de mim, já sentia minha pele queimar em baixo do toque dele. O corpo dele me prensou contra a parede deixando minha respiração ofegante, nossos olhos se cruzaram e as mãos dele entravam em baixo da minha blusa para me livrar dela. Nossos lábios se selaram em um beijo quente e ansioso. Justin teve facilidade em me levar pra cama, ele se deitou com cuidado em cima de mim e eu adorava aquilo, aquele cuidado espontâneo.

Carinho e malicias, mãos e pernas, braços e toques, nosso corpo se envolvia em uma perfeita sincronia. Sentia o meu corpo se arrepiar a cada vez que a boca dele passeava por ele, minha excitação aumentava a cada vez mais que via o volume que tinha naquela cueca boxer rocha. Nossos corpos se tocavam com prazer, mas desta vez o sentimento falava mais alto. A verdade é que o meu coração escolheu ele, entre tantas outros caras que poderiam me dar uma trajetória mais fácil, que poderiam me fazer mulher de outras formas, ele foi o escolhido. Sei que preciso lutar muito por ele, por nós. E o propósito do destino? Não interessa quando estou com ele.
Minha atração camuflada, meu desejo adolescente, minha convivência, minha paixão, paixão desenfreada que está se tornando em um amor absurdo, em mínimas palavras as coisas são resumidas assim e foi isso que aconteceu comigo. Aquilo era intenso. Ele se posicionou entre minhas pernas e eu soltei um gemido baixo quando ele começou a brincar comigo, me torturando. Sem paciência troquei de posição e passei a ter controle da situação por alguns instantes. Insaciável eu me tornei depois que conheci o Justin. Sentei no membro dele e praticava movimentos devagar com as mãos dele na minha cintura. Justin não é o tipo de cara que gosta muito de ser dominado, ele voltou a ter o controle de tudo novamente e sem brincadeiras e torturas começou a entocar de forma rápida e prazerosa.

Sentia a parte da frente do meu cabelo molhada, enquanto olhava o Justin deitado de bruço na cama com algumas gotas de suor nas costas. Vesti minha calcinha e o sutiã e fui até o banheiro. Olhei-me no espelho e sorri ao olhar o meu reflexo lavei meu rosto e a nuca que estava pegando fogo com tanto calor. Estava tendo a maior sensação de conforto do mundo. Minha vida tinha mudado completamente da água pro vinho. Há um tempo atrás estava trancafiada dentro de um convento me perguntando onde estava minha felicidade? Hoje eu estou aqui vivendo a felicidade. Ainda estava sorrindo feito idiota na frente do espelho quando Justin gritou.

– Caissy. – levei um leve susto. – Vem cá! – ele gritou.
Sai do banheiro para ver o que ele queria e ele ainda estava jogado na cama preguiçosamente.
– Que foi?
– Vai outra? – ele perguntou fazendo um sorriso safado.
– Você não está aguentando nem ficar de pé. – zombei e ele se sentou no meio da cama.
– Tem certeza? – ele perguntou. – Porque eu acho que o colega aqui de baixo consegue ficar de pé rapidinho. – ele deu uma espiada em baixo da cueca e eu ri.
Coloquei a camiseta dele que estava pendurada na cadeira. Aproximei-me e sentei no colo dele com envolvendo as pernas em volta da cintura dele.
– Não queria judiar, mas no pique que eu estou seu amigo não aguenta. – falei tentando parecer triste.
– Tem certeza? – ele me apertou com força contra o corpo dele e fazendo eu me encaixar de um jeito prazeroso em cima do membro dele por cima da calcinha. – Acho que você não deveria duvidar da capacidade do Bieber de baixo. – eu gargalhei alto caído pra trás mas com as pernas ainda em volta da cintura dele.
– Como é que, que é? – falei ainda rindo muito.
– Você é muito besta.
– Mas você adora a besta aqui. – me sentei de novo no colo dele e dei um beijo rápido.
– Tá com fome? – ele perguntou e eu balancei a cabeça. – Eu estou morrendo de fome. – ele disse e nos encaramos parecia que ele sabia o que eu estava pensando e eu sabia o que ele iria fazer. Dei um sorriso malicioso e me soltei dele ficando de pé.
– Quem chegar à cozinha por ultimo faz o lanche. – gritei e pulei da cama saindo correndo pelo corredor indo em direção para a cozinha, não olhei nem pra trás o Justin era bem mais rápido que eu. Já estava na ponta da escada quando o escutei descendendo pela escada de trás, que trapaceiro! Até parei de correr ele já tinha ganhado.
Quando cheguei à cozinha ele já estava sentado no balcão me olhando sério.
– Achou mesmo que ia ganhar de mim. – ele perguntou debochando.
– Você bem que podia ter me deixado ganhar... E o cavalheirismo? – perguntei me fazendo de vitima.
– Corta essa. – ele disse rindo. – Quero lanche de com sabor de picanha e duplo cheddar. – ele disse rindo querendo provocar a final eu tinha perdido.
– Você vai comer o que eu fizer! – ele ergueu a sobrancelha e ficou me olhando com um sorriso debochado. O telefone começou a tocar, mas eu estava ocupada, ele pegou o telefone e saiu pra lá par atender.
Fiquei fazendo o lanche. Na verdade eu só tinha que esquentar porque era de microondas. Enchi o meu copo com refrigerante não sabia o que o Justin iria beber então não coloquei nada pra ele. Os lanches já estavam prontos quando ele voltou.
– Vai beber o que? – perguntei quando ele colocou o telefone de volta na base.
– Coca. – ele olhou pro meu copo. E eu peguei um copo pra ele.
– Quem era? – perguntei curiosa.
– Minha mãe.
– Contou do roubo pra ela?
– Na verdade ela já sabia, só ligou pra saber se estávamos bem.
– Já sabia? – perguntei confusa.
– Ela viu pela TV.
– Avisei que vamos pra lá amanhã.
– Mas já?
– Não quero ficar em Atlanta. – ele disse com um tom preocupante.
Comi meu lanche todo e tomei mais uns quatro copos de coca enquanto o Justin ficava falando besteira me fazendo rir.
– Caissy se você fizer xixi na minha cama, te acordo na porrada. – ele disse me fazendo rir.
– Eu estava com vontade ué!
– Vontade é você tomar um e pronto, agora quatro? – ele perguntou confuso.
– Vamos dormir vai, você já falou de mais. –sai andando na frente e ele veio atrás de mim.
Levantei e não encontrei o Justin na cama, sai procurando ele pela casa quando estava descendo as escadas tinha uma mulher sentada de costa para mim no sofá.
– Não acredito que você está fazendo isso comigo. – a mulher disse e eu conhecia aquela voz.
– Fazendo o que- perguntei confusa.
– Como você pode estar se deitando com esse homem minha filha? – a mulher se virou mostrando que era minha mãe.
– Mãe? – falei não acreditando.
– Como você pode fazer isso comigo Caissy? – ela começou a chorar e eu não estava entendendo nada.
– Mãe do que você está falando? – perguntei preocupada e ela começou a se descontrolar chorando muito.
– Sua mãe está decepcionada com você garota. – aquele homem que tentou me estuprar naquele dia horrível em que vim pra casa do Justin surgiu saindo da cozinha. Dei dois passos para trás subindo dois degraus da escada.
– O que você está fazendo aqui? – perguntei nervosa o repugnando.
– Eu estou no mesmo time que sua mãe, agora sirvo de consolo para ela. – ele abraçou minha mãe.
– Mãe? – perguntei confusa, pois não estava entendendo o que ela e ele estavam fazendo ali.
– Caissy você está me apunhalando pelas costas. – minha mãe dizia em meio aos soluços. E eu não estava entendendo nada, uma angustia começou a tomar conta de mim porque eu não sabia o que estava acontecendo.
– Justin. – gritei procurando a ajuda dele.
– Isso traidora. – o homem disse e eu voltei correndo pro quarto chorando.
– Justin... Justin. Justin. – acordei soando e gritando. Justin não estava mais do meu lado ele já tinha levantado. Minha respiração estava ofegante e eu não entendi aquele sonho. Senti uma lágrima cair pela primeira vez tinha lembrado da minha mãe, e nesse momento daria tudo para te um abraço dela, sentar no colo dela, e ser confortada com ela me dizendo que tudo não passou de um pesadelo.
Fui para o meu quarto e tomei um banho, algumas lágrimas caíram junto com a água no meu rosto. Aquela manhã estava começando triste estava me sentindo carente e uma tristeza estava tomando conta de mim. Me troquei e desci encontrando Nanely e Guadalupe na cozinha.
– Bom dia. – cumprimentei as duas.
– Bom dia senhorita Cassidy. – Guadalupe disse, mas Nanely fingiu não me ver.
– O Justin saiu? – perguntei e vi um sorriso malvado no rosto de Nanely, aquela garota me irritava.
– Saiu sim, senhorita Cassidy. E já faz um tempinho. – Guadalupe disse com aquele sotaque engraçado dela.
– Guadalupe. – falei com vergonha, não gostava de pedir as coisas para ela. – Faz uma vitamina de morango pra mim?
Ela sorriu. – Faço sim menina Caissy. – voltei no meu quarto para pegar meu celular, queria saber onde o Justin estava. Liguei duas vezes e foi direto pra caixa postal.
Quando desci minha vitamina já estava pronta, agradeci e fui tomar sentada em uma cadeira de frente pra piscina. Tentei ligar mais
umas vezes para o Justin, mas só caia na caixa postal. Ele disse que iriamos viajar hoje e some assim? Vai entender.
– Está preocupada? – Nanely se sentou na cadeira ao lado me dando um leve susto.
– Pouquinho. – dei de ombro.
– Você dominou o patrão mesmo, em garota. – ela se esticou na cadeira.
– Não dominei ninguém. – ela riu com maldade.
– A não? Estão juntos há quanto tempo? – eu parei analisando a pergunta. – Isso mesmo se ele não estivesse dominado o seu prazo acabaria em duas semanas.
– Ele não falou pra onde ia? – mudei de assunto, Nanely era abusada.
– Não. – ela disse pensando em algo. – Mas a loira voltou né?
– Que loira? – perguntei confusa.
– A irmã do gostoso do Brian. – senti um ódio por lembrar da Alexia.
– Voltou sim. – afirmei. – Mas o que, que você tem a ver com isso?
– Nada. – ela disse com veneno. – Mas é que estava perto do escritório quando escutei o Justin discutindo com ela no telefone e depois... – ela fez mistério.
– Depois o que Nanely. – falei nervosa.
– 20 dólares. – ela estendeu a mão.
– Depois pego no quarto, fala logo. – falei impaciente.
– Depois ele se rendeu e disse que ia encontrar com ela. – Meu coração gelou. Senti a minha veia do pescoço latejar, Nanely me olhava esperando reação, mas eu não consegui dizer nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário