quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 8

Porque você foi fuçar a minha vida?


Os dias foram passando e o meu contato com o Justin era mínimo, só falávamos o essencial e ainda tinha dia que eu nem via ele, às vezes dava sorte em encontrar ele em casa ou no corredor em outras ocasiões ia dormir e ela ainda não tinha nem chegado, o Brian sempre vinha no final de tarde e ficava um bom tempo comigo. Mas era tudo muito chato ficava a maior parte do tempo sozinha, Pattie no começo me ligava sempre, mas depois foi relaxando um pouco.
Bateram na porta.

– Quem é?
– O seu amigo está te esperando lá em baixo. – escutei a voz rouca e ríspida do Justin.
Desci correndo e encontrei Brian na sala me esperando.
– Achei que você nem ia vim hoje. – dei um abraço nele.
– Estava ocupado, mas arranjei um tempinho pra vir aqui. – Justin estava na cozinha, mas dava pra escutar a fúria que ele estava em falar com alguém no telefone.
– Vai sair hoje? – perguntei isso porque um dia desses ele me trocou pra sair com uma vadia.
– Vou.
– Já não estou valendo mais nada mesmo né?
– Por quê?
– Já é a segunda vez que você me deixa pra sair com suas amigas pagantes.

Ele riu e pegou o meu nariz como um gancho nos dedos. – Ciumenta eu sou homem tenho necessidades. – nossa nem me fale em necessidades eu nunca tinha sentido isso antes, mas ultimamente eu estou subindo pelas paredes.
– E eu com isso? – falei emburrada.
– Ah prometo que amanhã eu vou levar você pra dar uma volta.
– Que bom né. Já estava me sentindo no convento nunca saio daqui desse jeito eu vou mofar.
– Nossa como você reclama. – ele fez cosquinhas em mim e eu me retorci. Dei a língua pra ele e me sentei em outro sofá longe dele.
– Brian. – Justin saiu da cozinha. – Chaz quer que você encontre com ele no galpão.
– Agora? – o Brian falou desanimado.
– È.
– Eu já fiz a minha parte... O que esse cuzão quer agora?
– Não sei. – Justin disse ríspido. – Já fiz muito em te avisar. – ele foi pro escritório com toda aquela arrogância que ele tinha.
– Você está vendo que eu tento dar uma escapadinha pra te ver. Mas parece perseguição quando eu chego aqui aparece um monte de coisa pra eu fazer.
– Ual só porque você é um cara muito ocupado. – falei irônica e ele riu.
– Princesa eu vou lá... Mas...
– Mas nada. Amanhã você tem obrigação de vir aqui e me levar pra sair. – ele revirou os olhos me deu um beijo e foi embora.

Voltei pro meu quarto aquilo lá parecia uma jaula não aguentava mais ficar o dia todo ali dentro.
Fizeram barulho na andar de baixo e eu corri para a ponta da escada para ver o que era. Era o Justin e Ryan colocando algumas caixas no escritório, voltei para o meu quarto e me esparramei na cama. Agora os pensamentos sobre o Justin vinham em minha cabeça como assombração era impossível que aquele ogro que eu conheço tenha amado tanto uma pessoa do jeito que ele amou Alexia como Brian me disse nunca esquecia essa história, fiquei um bom tempo deitada na cama sem nada pra fazer só pensando nele e nele, nele, só isso que eu sabia pensar já estava agoniante principalmente em saber que o coração dele já estava ocupado.
Desci para tomar água e a casa estava um silêncio, a porta do escritório estava fechada, mas eu sabia que ele estava lá dentro, caminhei devagar até o escritório dele e fiquei um tempo parada na porta estava criando coragem e pensando em algo para falar até que abri a porta, ele estava na mesa dele com o olhar fixo em uma foto me cortou o coração ver aquilo. Tenho certeza que quem estava naquela foto era Alexia.

Fiquei o olhando até que ele me notou, fiquei sem jeito e nem consegui falar nada.
– Fala Cassidy... – ele disse guardando a foto na gaveta e me encarando.
– To com fome... Vou pedir pizza. Você quer? – pensei rápido.
Ele me olhou estreito. – Só como de mussarela.
– Também. – sorri saindo e indo até o telefone para ligar pra uma pizzaria. Enquanto estava no telefone ele passou por mim e foi para a sala de TV. Coloquei uma coca pra gelar, e depois escutei a companhia tocar, Justin atendeu pegou e pagou a pizza depois a troce pra mim na cozinha.
– Você toma coca?
– Tomo. – Ele abriu a geladeira procurando outra coisa.
– Uè você não vai tomar coca? – ele estava enchendo um copo com gelo.
– Você perguntou se eu tomo coca... Não se eu iria tomar agora.
– Ta né. – dei de ombros e falei desanimada não estava nem um pouco a fim de retrucar.

Ele pegou a pizza e o copo que ele lotou de gelo encheu com alguma bebida estranha e levou tudo para a sala o segui porque ele tinha levado a pizza inteira.
Fiquei olhando, tipo, o que ele estava fazendo? Ele bateu a mão no sofá e disse:
– Senta ae. – ele sentou no sofá e colocou a pizza na mesinha.
Estava passando “Efeito Borboleta” filme velho pra caramba, comi minha pizza em silêncio. Eu estava sentada em cima das minhas pernas entediada com aquele filme e da falta de papo com ele.
– Justin... – o chamei, mas não tirei meus olhos do filme por vergonha não conseguir olhar pra cara dele.
– Que? – ele disse seco.
– È. È... Você não gosta do Brian? – falei com medo da resposta dele, a final ele era um cavalo e eu já sabia do ódio de um pelo outro.
Olhei para ele e ele estava prestando a atenção no filme e ignorando totalmente a minha pergunta sem dizer nada. Fiquei possessa. Peguei o controle levantei, e desliguei a TV.
– Eu te fiz uma pergunta. – falei nervosa.
Ele respirou fundo, apoiou os cotovelos no joelho e esfregou o rosto nas mãos. – Eu estou assistindo o filme. – ele disse ríspido com o rosto escondido entre os dedos.
– E eu te fiz uma pergunta. – disse sendo chata e notando a fúria dele começar.
Ele ficou de pé na minha frente e com uma cara nada boa começou a gritar. – OLHA AQUI MENINA... EU VOU TER QUE FICAR ESSE TEMPO TODO SOZINHO COM VOCÊ TE ATURANDO E ATURANDO O SEU AMIGUINHO FREQUENTANDO A MINHA CASA POR SUA CULPA, ENTÃO POR QUE VOCÊ NÃO FAZ ASSIM... FICA NA SUA QUE EU FICO NA MINHA. – eu engoli seco escutando ele gritar comigo.
– Meu qual é o seu problema comigo? – perguntei séria e sincera, tudo bem que ele é mal educado que trata as pessoas mal porque esse é o jeito dele, mas poxa precisava ser assim já estou cansada disso.
Ele riu sínico me deixando irritada. – O meu problema com você?... São tantos.
– È como eu pensei isso é pessoal...
– Garanto que é bem mais que isso...
– O que fiz de tão grave pra você ter esse ódio todo de mim hein? – perguntei com a voz baixa e com medo do que ele responderia.
– Você já jogou vodka pura na minha cara, já me fez matar um cara, transa comigo em uma noite e no outro dia não me conhece mais, fura minha mão e pior está se oferecendo pra um cara na minha casa e me fazendo ter que ver a cara dele todos os dias...
– O Brian? – gritei sem acreditar, tudo bem que o Brian era lindo, mas se oferecendo pra ele, claro que não, ele só era meu amigo. – Ele só é meu amigo. – gritei com ódio.
– Não perguntei o que ele é seu... Isso não importa pra mim.
– Ual! Mais alguma coisa? – falei irônica. – Quer me xingar também?... Vai lá essa sua chance vai...
– Não quero te xingar nem falar nada pra você já disse que isso não importa pra mim... Só quero que você fique de boa sem encher o meu saco, até você volta de onde veio. – ele estava começando a me ofender.
– Qual é Justin eu sei que no lugar dessa pedra que você chama de coração tem uma coisa bem melhor...
– Você não me conhece... Não sabe nada de mim. Então não fala merda.
– Quem disse que eu não te conheço? – falei desafiadora.
– Então você anda cuidando da minha vida? – fiquei em silêncio só encarando ele no fundo dos olhos.
– Eu sei da Alexia. – despejei sem pensar.
Ele travou ficou me olhando sem expressão, eu tinha piorado tudo agora. – Quem te contou isso? – ele disse ainda seco e sem vida no olhar.
– Não importa! Mas eu sei que você a amou, e que você era bem diferente do que é agora.
– Quem mandou você ir cuidar da minha vida? – ele disse saindo de vez do sério me empurrando com força fazendo meu corpo chocar contra a parede, ele começou a segurar o meu pescoço apertando com ódio e me deixando sem ar.
– Para... Para. – senti uma lágrima cair. – Jus-Justin... Para!
– Porque você foi fuçar na minha vida? Porque você falou nela. – ele deu um soco na parede bem do meu lado e me soltou, pegou o copo dele e atacou na parede, agora eu realmente estava assustada ele tinha mudado completamente a expressão dele me causando medo.
– Não fiz por mal. – falei com a voz tremula o choro estava preso na minha garganta, ele sentou no sofá e escondeu o rosto nas mãos. – Justin me perdoa, não queria te deixar assim! - ele continuou com as mãos no rosto sem nem me olhar. – Justin. – me aproximei com medo, mas me aproximei, ajoelhei-me na frente dele e ergui o rosto dele o obrigando a me olhar.
– Me perdoa? – mexia os lábios sem deixar sair qualquer tipo de som. – ele continuou me encarando nos olhos sem dizer nada, passei as costas das mãos involuntariamente no rosto dele e depois encostei meus lábios devagar dando um beijo calmo e tranquilo. Subi em cima dele acelerando o beijo e ficando quase sem folego. Ele me empurrou com brutalidade me jogando no chão caindo por cima de mim, suas mãos estavam entrelaçadas em meus cabelos e ele voltou a me beijar, desceu as mãos em poucos segundos o senti rasgando a minha roupa. Tirei a camiseta dele e cravei minhas unhas nas costas dele, minhas mãos arranhavam as costas enquanto ele sugava a minha boca. Suas mãos desceram e começaram a acariciar meus seios enquanto eu desci as mãos pelo abdômen desnudo dele chegando até as calças e a desabotoava com dificuldade. Troquei de posição com ele tirando a calça e a cueca ele me olhou e mordeu os lábios, comecei dando pequenas lambidas e depois suguei o pau dele com vontade, aquilo era nojento, mas diferente, mas o que eu queria mesmo que ele me fudesse já estava sentido a minha vagina contrair. Parei de chupa-lo e subi até ele.

– Cadê a camisinha. – falei com a voz um pouco falha perto do ouvido dele.
– Lá em cima. – ele falou com uma voz desanimada.
Revirei os olhos e deitei do lado dele, não acredito que ele não anda com camisinha na carteira. Estava deitada quando ele subiu em cima de mim.
– Vai sem... – ele começou a beijar meu pescoço.
– Justin não... –tentei tirar ele de cima de mim, mas ele resistiu.
– Vai Caissy para de frescura... – ele me encarou.
– Você não vale nada. – dei um beijo rápido na boca dele
– Eu sei. – ele riu e começou do ritmo que tínhamos parado. Ele me penetrou devagar e com cuidado, suas entocadas eram lentas e depois foram acelerando, gemia baixo, sentia o membro dele me invadindo cada vez mais e aquilo era muito bom, trocamos de posição preferia ficar em cima. Sentei no pau dele bem lentamente o fazendo ficar impaciente, sentei e comecei a rebolar as mãos dele me ajudavam para ser mais rápido. Encontrei o olhar dele e senti meu coração acelerar pelo jeito que ele estava me olhando, foi ficando mais gostoso, até que senti minhas pernas tremulas tinha gozado depois de segundo senti o liquido dele me invadir, cai por cima dele cansada.
Estávamos deitados no meio da sala de TV e eu estava por cima dele. As mãos dele brincavam com o meu cabelo que estava esticado nas minhas costas. Ele tinha superado a primeira vez, tinha sentido uma coisa diferente principalmente quando o vi me olhando, lembrei-me do meu coração acelerando e senti-o acelerando de novo.
– Você podia ser sempre assim né? – o tirei dos pensamentos dele
– Assim como? – ele falou confuso.
– Assim fofo... Sem me tratar mal.
– Você gosta de mim do jeito que eu sou.
– Convencido. – dei um tapa estralado no peito dele.
– Ai! – ele passou a mão onde eu tinha batido. – Caissy lá no manicômio de onde você veio não te ensinaram a não agredir as pessoas?
– Que – sentei no chão encarando ele incrédula. Ele tinha me chamado de louca? Foi isso mesmo? – Você falou o que?
– Perguntei se não te ensinaram a não bater nos outros no manicômio.
– Justin? – dei outro tapa nele. – Eu vim de um convento palhaço.
Ele sorriu de lado, achando graça por eu ficar brava. – Tanto faz é tudo a mesma coisa.
– Claro que não Mané... Manicômio é onde fica os loucos e convento é uma escola preparatória para freiras.
– Você ia ser freira?
– Não!
– Ainda bem... Seria muito ruim perde uma mulher boa de cama como você pra Deus.
– Trouxa! – me levantei com preguiça.
– Aonde você vai?
– Tomar banho... Estamos só de roupa intima deitados no meio da sala.
– Idai?
– E se chegar alguém?
– Tipo quem?
– Ah sei lá... O Brian pode chegar ai a qualquer momento.
– Ta com medo do seu pretendente saber que você deu pra mim. – fiquei chocada pelo o jeito que ele se referiu, algumas coisas não mudavam mesmo.
– Ele não é meu pretendente! – falei autoritária e brava.
– Eu não quero saber o que ele é seu... – ele ficou de pé com um sorriso safado no rosto ele estava lindo com aquela cueca boxer preta. – Porque nesse momento você é minha. – ele me beijou.
Afastei do beijo. – Quem foi que disse que eu sou sua?
– Seus olhos. – revirei os olhos como ele era bobo, ele riu e me deu um beijo rápido.
– Vou tomar banho!
– Vai lá jaja eu vou.
– Não te convidei!
– Já disse... Eu já vou. – dei a língua e subi.

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