quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 19

Eu amo você.


– Eu sei muito bem o que pode acontecer comigo... Mas to pouco me fudendo, vamos fazer essa porra logo ou vocês estão esperando acontecer algo pior? – ele me ignorou completamente, os meninos estavam calados e as lágrimas rolavam descontroladas pelo meu rosto. – Já invadiram a minha casa, atiraram na Caissy vocês estão esperando algo pior? – balancei a cabeça indignada.
– Não! Você não pode fazer isso. – gritei em meios aos soluços.
– Antecipando o roubo ou deixando para data certa a gente corre risco do mesmo jeito. Então, estou pouco me fudendo para mim porque essa é a melhor saída.
– Justin. – sussurrei com os olhos marejados de água, as palavras me sumiram não conseguia mais argumentar.
– Se for por esse lado por mim tudo bem. – Ryan concordou e eu me senti mais vulnerável, ele já iria fazer isso e com consentimento seria ainda pior.
– Então eu to dentro. – Chaz concordou ele estava em silêncio junto com o Chris, mas depois tomaram partido das coisas.
– Eu também. – Chris disse e todos ficaram esperando a resposta do Brian. Meus pensamentos gritavam para o Brian não concordar, olhei no fundo dos olhos dele e ele me deu aquele olhar de piedade, abaixei a cabeça é eles iriam faze isso.
– Eu não concordo com isso. – Brian disse. – Mas se vocês vão entrar nessa não vou deixar vocês sozinhos. – os meninos meio que vibraram com a resposta do Brian.
– Justin não faz isso, por favor. – atravessei a sala e choquei meu corpo contra o dele o abraçando.
– Caissy. – ele ergueu o meu rosto me fazendo olhar dentro dos olhos dele. – Não vai acontecer nada, já fiz isso outras vezes e não aconteceu nada.
– Só que dessa vez é perigoso e você sabe disso.
– No perigo eu vivo desde que entrei nisso. – ele limpou minhas lágrimas com as costas das mãos. A sala estava em silêncio só tinha a minha presença e a dele os meninos tinham deixado nós as sós. – Seu braço ta sangrando. – ele sussurrou no meu ouvido, sei lá porque o meu curativo estava com sangue ia ter que trocar.
– Vou trocar. – falei com um soluço e ele me deu um beijo na testa.
Sentei na beira da cama e afundei meus punhos fechado no coxão. Sei que ele sabe se cuidar, que não precisa da ajuda de ninguém que já fez isso várias vezes, mas agora é diferente porque ele está indo com a cara e a coragem. Não, eu não vou ficar aqui chorando, peguei uma roupa coisa básica só o salto que estava um pouco extravagante. Fazer aquele curativo doeu pra caralho, coloquei um pano na boca para segurar o grito e a dor, não enrolei faixa nem nada fiz um curativo pequeno, mas eu coloquei muito álcool pra desinfetar e não sangrar mais aquilo foi à dor do cão.
Deixei os meus cabelos soltos assim iria fazer sombra nos olhos e esconder os olhos inchados. Encontrei o Justin no escritório a casa já estava vazia novamente os meninos já tinham ido embora.
– Não fica assim Anjo. – ele estava de costas carregando uma arma, mas sentiu minha presença quando eu entrei e me joguei no sofá.
– Não adianta falar nada que você não vai mudar sua opinião então. – dei de ombros.
– Tenho uma festinha pra gente depois que eu voltar. – ele colocou a arma em cima da mesa de vidro fumê onde tinha mais duas do mesmo porte.
– Onde? – tentei ser o mais alegre possível no tom da minha voz. Apoiei meus pés na mesinha de centro.
Ele me lançou um olhar misterioso. – Vou te levar em um motel.
Ri pelo nariz. – Qual a diferença em fazer sexo em casa ou em um motel? – estava muito desanimada.
– Ué você nunca foi a um. – ele disse rindo. – Então vou te mostrar qual é a diferença.
Bufei não estava com paciência para nada. – E se acontecer alguma coisa com você hoje? – entrei nesse assunto, mas parece que ele não se importava nem um pouco continuou indiferente.
– Não vai acontecer nada comigo. – ele respondeu sendo frio.
– Você se garante de mais. – falei segurando o choro.
– Talvez seja por isso que eu estou vivo até hoje. – me calei para segurar o choro. – Vem aqui. – ele estava parado atrás da mesa, me levantei com preguiça meu corpo estava pesado. – Talvez eu esteja fazendo isso e me arrependa depois. – ele pegou uma arma em cima da mesa e engatilhou. – Atira. – ele me estendeu a arma e os meus olhos arregalaram ele estava louco?
– Pra que isso? – perguntei assustada.
– Defesa. – ele me puxou pra perto dele, e guiando minhas mãos às posicionaram no revolver até soei frio nunca me imaginei segurando uma arma. Ele estava me ensinando a atirar.
– Justin acho melhor não. – sussurrei com a voz fraca, minhas mãos estavam na arma e as dele por cima me guiando.
– Mira em um foco. – ele disse firme, respirei fundo e mirei a janela. – Tem certeza que é lá que você quer acertar? – ele falou bem perto do meu ouvido, e eu balancei a cabeça dizendo que sim. – Então atira. – minhas mãos tremeram um pouco e eu atirei o barulho e o impacto é impressionante eu não acetei onde queria, Justin se afastou de mim. – De novo. – ele falou em um tom mandão e novamente mirei a janela, e acertei. – Descarrega o revolver. – ele ordenou e eu fiz descarreguei o revolver na janela, isso é uma coisa louca meus olhos ficaram pretos e quando eu vi eu apertava o gatilho, mas não saia nada.
Soltei o ar de forma exagerada. – Nunca desconte o ódio que tem enquanto atira, sempre mantenha a calma. – ele pegou a arma das minhas mãos. – Essa daqui é sua.
– Eu não preciso de uma arma.
– Uma hora você vai precisar. – ele carregou a arma que eu usei.
Tinha um rádio em cima da mesa e ele bipou e depois escutamos a voz do Ryan. – Ae Drew já estamos todos aqui cadê você cara? – Justin pegou rádio e apertou um botão.
– Já estamos indo. – ele falou no rádio e depois colocou em cima da mesa.
– Estamos? – falei confusa.
– Você vai ter que ficar no galpão com o Chaz. – ele tirou o quadro da parede e apertou um botão e a estante andou para o lado o que é isso mansão Adams? Atrás da estante tinha acho que uma sala secreta, ele apertou o botão colocando umas senhas e abriu a porta de uma sala. Eu só estava observando, ele pegou uma roupa preta uma mala e uns equipamentos tudo isso foi colocado na mala.
– Pra que isso? – perguntei curiosa.
– Vou precisar disso tudo. – ele disse cortando o assunto e fechando tudo e o escritório voltou a ser o que era nunca imaginei ter aquela sala ali se me contassem eu não acreditaria. Respirei fundo e segui-o enquanto se dirigia até o carro. Ele colocou a mala no banco de trás do carro e eu sentei no meu lugar e coloquei o sinto.
– Devia ter tomado outro remédio. – pensei alto, meu braço começou a latejar.
– Você fez o curativo? – Justin acelerava e o ponteiro subia.
– Humhum. – ficamos em silêncio. Me perdi nos pensamentos e quando vi já estávamos no galpão. Justin pegou a mala e saiu na frente e eu fui atrás.
Entrei no galpão e o Chris e o Brian estavam vestido com uma roupa toda preta, a blusa era de mangas compridas estavam de luvas e tinham um capuz na mão. Justin entrou em uma sala com aquela mala e o Brian veio pra perto de mim.
– Não fica assim. – ele disse e eu cruzei os braços abraçando os meus cotovelos.
– E eu tenho que ficar como? – falei cabisbaixa
– Você tem que ser confiante. Pensamento positivo garota. – ele me puxou para um abraço.
– Brian. – me afastei um pouco para olhar o seu rosto. – Cuida dele para mim não deixa nada acontecer com ele.
– Caissy o Bieber é o vaso mais ruim que já vi na vida, aquele lá não quebra. – ele me fez soltar um sorriso fraco.
– Já está na hora? – perguntei quando o Justin saiu da sala vestido igual ao Chris e o Brian.
– Quase. – Brian disse o Justin não me olhava o olhar dele fugia de mim toda vez que eu o olhava. Ele estava no fundo do galpão passando um fio no seu corpo acho que era uma escuta o Ryan estava ajudando ele.
– Vai ficar assim então. – Ryan se aproximou e todos se juntaram em volta da mesa para escutar as instruções eu estava um pouco longe, mas estava escutando tudo. – Justin, Brian e Chris entram no prédio. Chaz você vai ficar aqui com a Caissy e vai mandar instruções pela escuta para o Justin sobre o prédio, ele vai estar com um rastreador e você vai falar cada passo que ele tiver que dar. – Chaz balançou a cabeça concordando e entendendo tudo o que tinha que fazer. – Vocês três já sabem a senha, depois que pegarem todo o dinheiro do cofre voltem pelo mesmo lugar que foram e lance os malotes ao norte do prédio eu vou estar lá com o caminhão de lixo para recolher tudo. Os carros de fuga estarão na rua principal cada um já sabem o seu. Depois nos encontramos aqui. Temos duas horas e meia para estarmos todos aqui. – Ryan dava as ordens e eles iam concordando, aquilo era de mais eu estava com muito medo do que poderia acontecer. Quando ele terminou de dizer todo mundo começou a se agilizar a minha barriga começoua a revirar estava quase tremendo.

– Boa sorte para vocês. – Brian colocou o Capuz deixando de fora só os olhos e a boca.
– Boa sorte. – Chris colocou o seu capuz e saiu do galpão sendo seguido pelo Ryan e o Brian.
– Caissy. – Justin veio até mim. – Se o bocó ali não der conta da sua segurança, mete bala em tudo o que você achar ameaçador. - eleme entregou a arma e eu coloquei em cima da mesa.
– Vai se ferrar Bieber eu posso muito bem cuidar da sua mulher. – o Chaz sentou no computador arrumando os equipamentos.
– Pode contar no relógio que daqui a duas horas eu volto para você. – ele falou pra mim em um tom que só eu pude ouvir. Ele me mostrou o sorriso mais lindo que ele tinha e me deu um selinho demorado, eu agarrei o pescoço dele com força.
– Não demora. – sussurrei no ouvido dele.
– Vai ser rapidinho. – ele se soltou de mim colocou o capuz e eu só tinha a visão dos olhos e da boca linda dele. Não sabia se veria ele de novo a final como Ryan disse aquilo era uma missão suicida, não sabia se ia ter ele de volta comigo.
– Eu amo você. – mexi a boca sem deixar sair nem um som, ele riu balançou a cabeça e depois sumiu na porta todo vestido de preto com um capuz que cobria quase todo o seu rosto.

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