quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Destiny's Story - Capítulo 16

Meu vício.


POV Justin
– Onde você passou a noite? – minha mãe me perguntou enquanto esperávamos o voo dela.
– Negócios! – cruzei os braços e ela apertou os olhos para me olhar.
– E mulher agora chama negócios?
– Não estava com mulher nenhuma não...
– Então não dormiu em casa por quê?
– Estava fazendo uma correria com o Ryan.
– Você não estava por ai procurando a Alexia? – ela franziu o cenho e eu me calei porque aquilo era uma coisa que eu costumava fazer. – Estava? – ela perguntou esperando que eu respondesse que não. Mas eu não estava fazendo isso mesmo, fazia tempo que eu não fazia isso, acho que desde que a Caissy chegou eu nunca mais tive tempo para ir atrás da Alexia.
– Claro que não ta louca?
– Se não foi mulheres, e não estava atrás da Alexia? Porque passou a noite fora então? – ela perguntou confusa.
– Metralharam o carro do Ryan enquanto estávamos pagando umas propinas... E a gente passou a noite inteira procurando quem foi.
– E achou? – ela perguntou preocupada.
– Não.
– E porque você não está andando com os seguranças? – minha mãe já estava se alterando.
– Porque eu não preciso disso. Eu sei me proteger! – ela me olhou feio.
– Não, não sabe. E isso que me preocupa você se garante de mais. Filho para com isso cada vez mais isso fica perigoso.
– Mãe... Agora que eu estou dentro não tem mais como recuar. – vi uma lágrima escorrer no rosto dela, minha mãe temia tudo, ela não suportaria que alguma coisa acontecesse comigo.
– Se cuida, por favor...
– Mãe. – eu a puxei para perto de mim. – Não vai acontecer nada. – anunciaram o voo dela. – Cuida lá da tua velha, e não demora ta. – dei um beijo na testa dela e limpei as lágrimas que ainda rolavam no rosto dela.
– Se cuida Justin! – ela me deu um abraço apertado. – E cuida da Caissy. Não sei o que seria de mim se acontece alguma coisa com vocês.
Dei risada. – Aquela marrenta sabe se cuidar muito bem mãe. – minha mãe me deu outro beijo e depois embarcou.
Ao invés de ir pra casa decidir ir comprar um negócio para a Caissy. Eu não poderia explicar o que aconteceu na noite passada não queria ela envolvida em nada das minhas coisas. Já era para eu estar em casa há muito tempo, mas eu não sabia o que dar pra ela esse negócio de dar presente pra mulher é uma coisa complicada.
– Posso te ajudar? – uma loira linda se aproximou.
Dei um sorriso, adoro mulheres principalmente quando se aproximam na intenção de me ajudar. – Pode sim... Preciso dar um presente pra uma menina.
– O que ela é sua? – ela me surpreendeu, o que a Caissy era minha? Nem eu sabia. – Ela é sua namorada? Irmã? Amiga? Amante? – è ela era tudo isso misturado não tinha um nome especifico para o que ela era.
– Ela é meu sexo fixo. – ela me olhou espantada.
– Então você tem que dar uma coisa que a agrade e chame a atenção.
– Não... Não, não é muito a cara dela chamar a atenção. Ela é delicadinha e vergonhosa.
– Então já sei o que você pode dar para ela. – ela caminhou até um dos balcões da loja. – Quantos anos ela tem?
– 16. – falei baixo.
– Quantos?
– 16.
– È então acho que esse colar é muito de mulher pra ela. – ela já tinha mudado completamente a feição dela, acho que foi pela a idade que a Caissy tinha. – Acho que esse pode servir.
– È esse é mais a cara dela. – disse quando ela me mostrou um colar bem mais parecido com o gosto da Caissy.
– È um colar de 24 quilates, dois corações entrelaçado, ouro puro. E essa é uma peça exclusiva só existe ela.
– Vai esse mesmo. – aquele era bonito e eu já não aguentava mais ficar ali dentro daquela joalheria escolhendo alguma coisa pra ela.
Dirigi a 150 km/h estava com pressa de chegar em casa, não aguentava mais ficar na rua eu tinha ficado o dia todo fora, e sem a Caissy. Cheguei em casa e nem estacionei o carro direito deixei ele aberto no meio do jardim, quando abri a porta Cassidy estava dormindo no sofá, ri fraco em vela dormindo toda jogada no sofá.
– Cassidy... – a chacoalhei, e ela se virou no sofá. – Cassidy sua dorminhoca acorda.
– Para. – ela tentou voltar a dormir. – Me deixa dormir.
– O Caissy caralho. – falei sem paciência e ela abriu os olhos assustada.
– Que foi? – ela perguntou com voz de sono.
– Cheguei. – dei um sorriso e ela me olhou com uma cara nada boa.
– Ah você me acordou pra isso? – ela se virou voltando a fechar os olhos.
– Então você vai ficar sem sua surpresa. – sai em direção as escadas.
– O que? Justin volta aqui. – ela deu um pulo se levantando e vindo atrás de mim enquanto eu estava indo pro meu quarto. – Que surpresa?
– Acho melhor você ir dormi amanhã quando você estiver sem sono à gente conversa sobre isso.
– Ân? Quem falou que eu estou com sono? – safada quando ficou sabendo que eu tinha algo pra ela, despertou rapidinho.
POV Caissy
– Justin me fala vai. – implorei, mas ele continuou com aquela cara de paisagem.
– Vou tomar banho. Pede alguma coisa pra gente comer.
– Justin! Não acredito que você vai me deixar curiosa. – entrei no banheiro enquanto ele estava se despindo.
– O Caissy sai fora to tomando banho.
– Ah vai te cata. Ai não tem nada do que eu não tenho visto.
– Eu vou é cata você se continuar ai me enchendo. – bufei e sai do banheiro, desisto, ele realmente sabe me deixar curiosa.
Desci e pedi uma pizza de mussarela para ele, não conseguia comer nada, meu estomago nesses últimos dias não estava muito bom.
Depois de um tempo Justin desceu só de bermuda e sem camisa. – Já fez minha comida?
– Olha a minha cara de quem sabe fazer alguma coisa na cozinha.
– Nossa, nem pra isso você presta.
Mostrei o dedo e ele me puxou caindo no sofá em cima de mim e colando os nossos corpos. Ele começou a me beijar, mas eu decidir fazer um charme.
– Para. – me afastei. – Você não ganha nada enquanto não falar o que você tinha pra mim.
– Era eu ué.
– Ah você? – fiz uma cara de descrente.
– È, por quê? Tem presente melhor?
– Aff. – sentei no outro sofá longe dele. – Eu esperava mais de você.
– E eu não sabia que você era interesseira.
– Interesseira não! Mas você tem que me recompensar pela noite passada, ainda não esqueci que você sumiu a noite toda. – ele revirou os olhos e eu dei um sorriso e fui até a porta pegar a pizza. Coloquei a pizza na cozinha para ele.
– O Caissy aproveita que tem um segurança na porta e pega uma sacola que eu esqueci lá no meu carro.
– Ah pronto você realmente está me achando com cara de empregada.
– Não... Minhas empregadas não são tão gostosas assim. – revirei os olhos peguei a chave do carro e fui buscar a sacola que ele pediu. Peguei a sacola e nem tinha me ligado, quando estava voltando que vi que era de uma joalheria, minha curiosidade foi maior que eu e não consegui me conter e abri a sacola para ver o que era e... Era um colar com dois corações entrelaçados dei um grito espontâneo porque aquilo era lindo.
– Justin que lindo. – entrei correndo e ele estava na cozinha comendo.
– O que, que é lindo Caissy?
– Esse colar... Ah eu adorei. – dei vários beijinhos no rosto dele.
– Caissy. – ele me olhou sério. – Esse colar não era para você.
– Não? – perguntei nervosa e sem graça.
– Esse colar era pra minha...
– Pra sua... O que? Seu safado, cachorro – dei um monte de tapa no braço dele.
– Minha nada Caissy estava brincando é para você mesmo. – ele se esquivou dos meus tapas e um sorriso voltou a surgi no meu rosto.
– Como você é bobo. – dei um selinho nele. – Põem em mim. – estendi o colar para que ele colocasse no meu pescoço. Ele pegou o colar e eu ergui o cabelo depois que ele colocou beijou o meu pescoço e me virou pra ele.
– Gostou?
– Amei. – dei vários selinhos nele.
– To muito cansado. – ele jogou a cabeça pra trás e eu beijei pescoço dele.
– Então pode recuperar suas energias. – ri safada e ele balançou a cabeça e um sorriso malicioso começou a aparecer no rosto dele. Puxei ele pela mão o colocando de pé depois pulei no colo dele entrelaçando as minhas pernas na cintura dele comecei a distribuir beijos pelo pescoço enquanto senti-o enterrando as mãos na minha bunda.
Ele me levou no colo até a sala e depois me jogou no sofá, fiquei olhando para ele e mordi os lábios inferiores queria ver ele me enlouquecendo. Ele subiu em cima de mim e eu senti quando minhas unhas passearam pela barriga dele deixando marcas profundas. As mãos dele começaram a rasgar a minha roupa, mas eu levantei correndo.
– Justin esse aqui não. – neguei não o deixando rasgar o meu pijama. – Esse é especial.
– Depois eu compro outro pra você Caissy. – ele veio pra cima de mim com impaciência e eu fugi ficando em cima do sofá.
– Não, deixa que eu tiro. Posso até fazer um stripe. – ele me olhou com aquela cara de safado que eu adoro.
– Caissy isso é mais legal quando eu tiro a sua roupa. – ele disse impaciente.
– Você nunca tira a minha roupa você rasga ela todinha. – joguei a ultima peça da minha roupa na cara dele e ficando só de calcinha e sutiã.
– Esse é o espirito da coisa. – ele voltou a me agarrar depois me deitou no sofá subindo em cima de mim novamente.
POV Justin
Caissy estava com um fogo que não era dela. Segurei-a pela cintura e a puxei contra o meu corpo. Mordia seu pescoço enquanto ela arranhava a minha nuca. Tirei o sutiã com uma mão e joguei em algum lugar da sala, segurei os cabelos dela e mordi beijei chupei aqueles peitos gostosos, fui descendo até chegar às pernas, abria as pernas dela e comecei a brincar com ela. Ela arfava e segurava os gemidos, é engraçado o jeito que ela é tímida às vezes ela parece ser tão direta tão certa e objetiva, mas tem hora que ela mostra para mim o quanto é frágil e inocente, ela sabe me tirar da razão, ela me confunde me deixa impulsivo, intenso, desorientado parece que ela me consome enquanto me da às melhores sensações.
POV Caissy
È o cheiro, o abraço, o beijo, o calor do corpo dele aquecendo o meu, a proteção que eu sinto quando estou ao lado dele, tudo isso é impossível de explicar é o impossível decifrar o jeito descompensado que o meu coração fica quando estou junto dele. Eu tento traspor as palavras fugir disso tento não querer sentir, mas é impossível eu não consigo negar que estou viciada nesse cara.
Eu deslizava minha mão no peito dele descendo e subindo. Ele tinha se superado a verdade é que ele era bom nisso, estávamos outra vez deitados no meio da sala, ele estava brincando com o meu cabelo, enquanto eu estava com a cabeça enterrada no peito dele escutando a respiração gostosa e ofegante que ele estava depois de termos chegado ao ápice juntos.
– Eu estou quebrado. – ele disse com uma voz rouca e baixa.
Levantei um pouco o corpo tendo a visão do rosto dele. Sempre que eu o olhava, eu sabia e tinha certeza que cada vez mais eu queria ele junto de mim, cada vez mais eu queria o cheiro dele impregnado em mim, estava tudo revirado tudo ao avesso aquilo que fazíamos não era certo, sabia que não era certo, mas eu não sabia mais me controlar e o pior eu gostava daquilo, não sei o que vai acontecer daqui pra frente eu não sei o que se passa na mente dele, mas eu sei que ele está preenchendo todo o espaço que tem na minha.
– Quando a minha mãe souber o que estamos fazendo ela vai pirar. – ele me tirou de meus pensamentos, ela iria surtar mesmo e me achar uma puta ela me da abrigo me trata bem e como eu a retribuo? Simples. Transando com o filho dela. Não queria nem ver a confusão que isso iria dar.
– Não quero que você conte pra ela. – pedi com sinceridade.
– Por quê? Uma hora ela vai ter que saber.
– Mas vamos esconder enquanto a gente puder.
– Você que sabe. – ele deu de ombros sendo indiferente. Comecei a passar o dedo no abdômen dele fazendo com que ele se arrepiasse.
Soltei um riso baixo com a reação do corpo dele ao meu toque. – Para Caissy. – ele disse sério.
– Amanhã... Ou melhor, hoje. Você vai ficar comigo né?
Ele balançou a cabeça e me deu um beijo rápido. – Não posso.
– Então eu vou pro galpão com você.
– Não. – ele disse ríspido.
– Porque não? Não vai acontecer nada comigo Justin tem você os meninos, tudo lá para me proteger. E eu nem atrapalho.
– Caissy não. – ele disse mostrando que isso estava fora de cogitação, voltei a deitar nos braços dele, eu iria ter que ficar sozinha de novo. Ou arranjar outro jeito para sair daqui.
Olhei para ele, e tinha pegado no sono me aconcheguei nos braços dele e acabei pegando no sono também. Do nada um barulho de vidro quebrando e porta batendo no andar de cima fez com que a gente acordasse, eu olhei pro Justin assustada e ele se levantou e vestiu a bermuda porque estava só de boxer e eu de calcinha e sutiã.
– O que foi isso? – falei assustada.
– Não sei! – ele abriu a gaveta de uma mesinha que ficava encostada na parede da sala pegou uma arma e engatilhou.
– Será que entrou alguém aqui? – perguntei confusa
– Sem os seguranças ver?... Difícil. – ele se dirigiu para a escada subindo.
– Aonde você vai? – perguntei com medo e assustada eu sou muito bundona.
– Vou ver o que aconteceu... Se veste os seguranças estão entrando. – ele falou com uma voz bem séria e depois subiu.

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