Do meu jeito, mas eu Amo.
POV Justin.
Entramos pelos fundos de um hotel que tinha de frente para o banco. Não fomos notados, pois foi muito fácil usar o elevador de serviços que não era muito frequentando. Fomos para o alto do prédio. De lá desceríamos de rapel até o prédio do banco. O banco que iriamos assaltar desta vez não é simplesmente um banco é o lugar onde as pessoas mais ricas de Atlanta confiam para guarda os seus pertences de maior valor.
Brian Jogou a corda e estávamos só esperando o comando do Ryan para começarmos tudo. Nos comunicaríamos todos por uma escuta ligados um a um. Chris estava agachado olhando a movimentação lá de baixo.
– Obrigada por se arriscarem. – falei pela escuta e tive o olhar dos dois em minha direção.
– É isso ai cara! Somos uma equipe e estamos aqui pra isso. – Chris respondeu pela sua escuta.
– Estão me ouvindo? – Ryan disse com alguns chiados.
– Fala Ryan. – respondemos juntos.
– Já podem descer para o prédio do banco. – Ryan ordenou e entre olhamos por um instantes e depois Chris desceu na frente. Quando chegamos todos no topo do prédio do banco Chaz começou a dar as instruções.
– Ai tem uma porta que dá acesso para dentro do prédio. – Olhamos em volta procurando a porta. - Vão para o ponto amarelo indicado no chão na frente da porta. – fizemos o que ele mandou. – Agora digitem o código para a porta abrir. – Chris digitou o código e a porta abriu. – Nesse corredor tem três seguranças deixe que o Brian cuida deles, você e o Chris segue para o cofre. – Brian saiu na frente com cuidado e eu e Chris seguimos na direção do cofre. Chegamos ao cofre e tinha uma porta enorme pela espessura e tamanho aquilo tinha blindagem qualquer toque errado o alarme dispararia. – Justin seja delicado para digitar, qualquer erro o alarme dispara, espera um pouco que o Brian vai vir com as digitais do guarda. – depois de um tempo Brian chegou segurando uma chapa onde continha as digitais do guarda, digitei a senha e logo em seguida ele encostou a chapa para as digitais serem reconhecidas. Meu coração batia mais rápido tínhamos que esperar a luz em cima da porta ficar verde e depois o cofre abriria, mas se ficasse vermelho estávamos ferrados íamos ter que arrombar e e depois fugir de lá com muita pressa.
Cinco segundos depois a luz ficou verde e a porta automática se abriu. O dinheiro estava no fundo do cofre, tinha várias barras de ouro, mas o nosso negócio era grana, só queríamos a grana.
Cada um pegou um malote e foi enchendo até não caber mais dinheiro.
– Ai mano quando a gente sair daqui vamos pra aquela boate nova que abriu... Como é o nome mesmo? - Chris disse.
– Pay luxury Bitch. - Brian respondeu concentrado.
– Eu tenho outras coisas para fazer. - disse fazendo minha parte.
– Você, recusando mulher? - Chris perguntou indignado. - Vai chover ou... Você tá com DST. - eles cairam na risada, o som as vezes incomodava o meu ouvido pois o meu ponto estava com o volume um pouco alto.
– Que porra de DST o que, se liga rapaz. - falei sério. - Eu vou sair com a Caissy.
– Ahhh mentira! Mentira que eu estou ouvindo isso. - Chris dizia e Brian continuava calado fazendo o que ele tinha pra fazer. - È Amor, è amor. - Chris disse zombando.
– Eu só tenho uma comemoração melhor para ir, agora... Cala a boca e faz o teu serviço. - falei cortando o assunto.
Senti uma coisa estranha atrás de mim e me virei. Acho que aquilo foi um aviso bati o olho no cofre e estava escrito. Marcony Salvatore. Dei um sorriso malicioso, nem todo o dinheiro do mundo compraria a minha felicidade em roubar aquele cofre, por mais que estivesse levando uma boa quantia de dinheiro nada seria comparado a roubar o cofre do Marcony. Brian e Chris estavam conversando e eu estava longe estava pensando em dar um jeito de entrar naquele lugar.
– Faltam cinco minutos para trocar os seguranças, vocês precisam sair dai. – Ryan nos avisou pela escuta e eles começaram a agilizar. Comecei a ficar atordoado tinha que sair dali, mas também tinha que roubar o cofre do Marcony. Sai andando no corredor e fui até o segurança que estava sedado, ele tinha um cartão aquilo servia para abrir todo tipo de porta existente no prédio era como se fosse uma chave mestra. Quando estava voltando para o cofre encontrei Brian e Chris arrastando os malotes.
– Tá louco Bieber? Faltam dois minutos pra casa cair nessa porra e você começa a brisar? – Chris falou nervoso.
– Vai indo na frente, tenho que pegar um negócio.
– Cara tá ficando louco? – Brian segurou meu braço, quando tentei voltar para o cofre. – Vamos vazar dessa porra. – ele falou nervoso.
– Volta pro terraço com o Chris que eu já vou. – me livrei dele e escutei o Chris resmungar. Entrei no cofre faltava 1 minuto e meio para trocar os seguranças. Se aquele cartão não abrisse o cofre eu iria colocar todo o esquema a perder. Fechei o olho e passei o cartão na porta para que abrisse deus sempre esteve comigo não seria agora que me abandonaria. A porta apitou e eu gelei. Quando abriu quase cai pra trás, entrei no cofre e vi umas das coisas mais valiosas peguei e sai voando dali. Olhei no relógio e faltavam 30 segundos não estava nem na metade do caminho. Vi uma placa indicando.
Terraço, saída de emergência.
Mudei o meu caminho e segui a placa, subi as escadas com pressa e sem fazer barulho, quando escutei vozes nos degraus abaixo comecei a subir as escadas de dois em dois. Estava soando frio em estar com aquilo na minha mão. Brian e Chris já estavam desesperados a minha espera.
– O que é isso? - eles perguntaram assim que apareci saindo da porta.
– Depois eu conto. Vamos vazar daqui, porque vão acionar os alarmes já, já. – falei um pouco ofegante.
– Cara você sempre tem que dar dessas. – Brian falou nervoso. Eles arremessaram os malotes como o combinado, mas eu não arremessei o que tinha pegado no cofre do Marcony, levaria aquilo comigo.
Brian jogou a corda e eu fui o ultimo a descer, quando estávamos dando a volta no prédio para ir para rua principal e pegarmos os carro escutamos uma sirene, haviam disparado o alarme do banco, saímos correndo e cada um pegou seu carro.
– Saiam daí. – Ryan gritou pela escuta.
– Quero ver quem vai me pegar. – Chris gritou e eu via o carro dele lá na frente.
– Eu encontro vocês no galpão. – falei e um silêncio pairou. Desligue minha escuta e o meu rastreador, os meninos surtariam, mas eu tinha que fazer uma coisa mais importante.
POV Caissy.
Já fazia quase uma hora desde que saíram para fazer essa loucura, eu já nem sentia mais os meus pés, tinha a sensação que estava esmagando os coitados a cada passo preocupado que dava. Quase 00h00minh e nada deles, parecia que o tic-tac do relógio estava dentro da minha cabeça me torturando, tentava me controlar, mas aquela sensação de desespero me levava cada vez mais, me sentia tremula meus ossos pesavam como ferro, lançava olhares preocupados para o Chaz enquanto ele me retribuía com olhares de conforto. Andava no galpão de um lado para o outro, minhas mãos soava frio não conseguia ficar quieta já tinha rezado tudo quanto é oração que eu conhecia eu temia muito pelo pior, o Justin estava despreparado fazendo uma coisa perigosa, estava impaciente e Chaz estava concentrado nos aparelhos.
–Droga! – Chaz gritou e eu corri pra perto dele.
– O que foi? – perguntei preocupada e ele não me respondeu. – Chaz? – gritei. – Me fala o que está acontecendo agora. – ordenei um pouco nervosa e ele me olhou sendo frio.
– Faltam dois minutos para trocarem de seguranças e o Justin ainda não foi para o terraço. – ele falou nervoso e preocupado.
– E agora? – gritei nervosa.
– Calma! – ele tentou me tranquilizar.
– Ai meu deus. – falei deixando as lágrimas rolarem.
– Justin? Justin? Está me ouvindo? – Chaz colocou um fone no ouvido e tentava a qualquer custo se comunicar com a escuta do Justin. Olhava o rastreador do Justin se movimentar na tela do computador e aquilo me deixava mais nervosa.
– Ryan manda eles saírem do prédio, agora! – Chaz disse e eu me senti um pouco melhor em saber que ele tinha entrado em contato com alguém. – O Brian e o Chris já estão no terraço e o que o Justin ainda está fazendo lá dentro? – Chaz falava nervoso. A cara dele não estava nada boa, e pior ele não podia fazer nada, pois estava longe.
– Eles saíram? – Chaz perguntou para alguém na escuta com voz mais tranquilizada. Soltei o ar me aliviando por saber que eles já estavam fora do prédio.
Meu deus traz o Justin são e salvo para mim, por favor, não deixa nada acontecer com ele, eu rezava baixo enquanto minhas mãos tremiam. Fiquei um bom tempo fazendo aquilo até que me assustei com o grito do Chaz.
– O Justin está ficando louco? – meu coração voltou a disparar e não consegui nem perguntar o que aconteceu, senti um tremor passar por todo o meu corpo.
– Eles já pegaram os carros? – perguntei a Chaz depois de um tempo.
– Pegaram. – ele fez uma cara de preocupado e suas mãos corriam no teclado com velocidade. – Mas perdi o contato com o rastreador do Justin. – Chaz disse desesperado tentando voltar o sistema.
– Como assim perdeu o contato? – perguntei histérica.
– Ele desligou o rastreador. – Chaz falou nervoso.
– Chaz! – falei nervosa e restos das palavras ficaram presas em minha garganta, pois não conseguir dizer mais nada e os soluços tomaram conta de mim.
– Caissy calma, ele vai ficar bem. – não ele não iria ficar bem. Um turbilhão de coisas começaram a passar por minha cabeça e eu estava perdida no meio das lágrimas agora meu desespero e minha preocupação eram bem maiores do que antes.
Chaz levantou e me abraçou e gritos começaram a vir da escuta. Era o Ryan.
– Fala Ryan. – Chaz se afastou de mim e voltou para o computador. - Ryan não posso monitorar ele, perdi o contato com o rastreador. – Chaz dizia com um tom preocupante. – Como assim ele desviou a rota? – ah meu Deus o que o Justin estava fazendo? Chaz dizia muito nervoso. – Volta pra cá vocês. Não podemos ficar dando bobeira com esses carros na rua. – ele fez silêncio e eu criei coragem para perguntar.
– O que foi Chaz? – perguntei preocupada.
– Justin desviou a rota ninguém sabe pra onde ele foi. – ele batia os dedos de forma nervosa no teclado.
– Ele só pode estar querendo me matar do coração. – peguei meu celular e tentei várias vezes o número dele, mas todas caíram na caixa postal. – Droga. – ataquei o celular no sofá fazendo Chaz desviar sua atenção do computador para mim.
– Caissy calma você ficar assim não vai adiantar nada. – ele falou tentando ser um pouco sereno.
– Chaz o Justin é irresponsável ele gosta de brincar com a vida dele e não se importa em brincar com a dos outros também. – falei nervosa e com as lágrimas rolando.
– Ei. – ele se levantou do lugar dele e vindo até mim. – O Bieber é louco, mas ele sabe o que faz.
– Tomara. – sussurrei em prantos. Estava sentada no sofá com a cabeça deitada no ombro de Chaz não havia mais o que fazer agora era só esperar eles voltarem para o galpão. Ainda chorava em silêncio quando escutamos barulho de carros acelerando do lado de fora.
– Deve ser eles. – Chaz se levantou com pressa e saiu em minha frente.
Meu coração ficou na mão fui atrás de Chaz. Meu coração pulava parecia que sairia pela boca. Havia dois deles e estavam encapuzados, não sabia se um deles era o Justin, mas pelo porte não pareciam nem um pouco com ele.
– Caissy. – reconheci a voz de Brian, ele veio até mim tirou o capuz e me abraçou. – Chorou muito? – ele falou perto do meu ouvido continuando com o abraço e com um tom brincalhão.
– Pouquinho. – falei baixo e me livrei dos braços dele.
Ainda tinha esperanças que o outro fosse o Justin, mas pude constatar que não era quando ele tirou o capuz, me revelando que era apenas o Chris.
–O Justin ainda não chegou? - Chris perguntou depois de notar que ele não estava por ali.
– Ele desviou a rota e eu perdi o contato com o rastreador dele. – Chaz disse derrotado.
– Que ele desviou a rota já sabíamos, mas quando foi que ele desligou o rastreador? – Chris perguntou nervoso.
– Assim que entraram nos carros. – Chaz disse derrotado.
– Não acredito. – Brian gritou e chutou o pó que tinha no chão. – Mas tinha que ser. Ele tinha que fazer uma merda, se não, não era ele! – Brian falava nervoso.
– E o Ryan? – Chris perguntou.
– Ryan entrou em contato comigo assim que notou que os únicos carros na estrada eram o de vocês. Ele foi se livrar do caminhão e já deve estar voltando. – disse Chaz.
– Será que aconteceu alguma coisa com o Justin? – Chris perguntou preocupado e eu senti meu coração apertar mais, pois a mesma preocupação dele fazia parte da minha.
– Claro que não aconteceu nada. É o Bieber ele sempre quer se achar o de mais. – Brian falou nervoso.
Faróis iluminaram mais onde estávamos e Ryan estacionou o carro e desceu segurando três malas pretas. – O Justin já voltou?
– Não. –sussurrei preocupada.
– Aconteceu alguma coisa. – Ryan disse constatando os fatos.
– Ele disse alguma coisa pra você? – Chaz perguntou pro Ryan, afinal ele e Justin tinham mais intimidade.
– Ele não disse nada.
– Ele pegou mais alguma coisa no cofre antes de sairmos do banco. – Chris falou e abaixou o olhar.
– Pegou mais o que? – Ryan perguntou.
– Não sei. Não deu para ver estava enrolado e guardado dentro de um suporte preto.
– Só pode ter acontecido alguma coisa. – Ryan disse novamente e eu fiquei mais nervosa.
– Não aconteceu nada. – Brian gritou. – Aposto que depois da adrenalina que ele passou deve estar por ai em alguma boate com algumas vadias se gabando e falando o quanto ele foi foda no roubo. – Brian me feriu com aquelas palavras será que ele estava mesmo fazendo isso?
– Brian? – gritei, porque ele não estava cooperando.
– Caissy me desculpa, mas isso é bem típico dele. – ele disse ríspido.
– Acho que ele não me deixaria preocupada assim. Ele viu que eu estava realmente preocupada quando saiu daqui. O Justin não seria capaz de fazer isso. – falei nervosa.
– Será? – ele perguntou sendo desafiador.
– Eu confio nele. – cuspi as palavras.
– Então não estamos falando da mesma pessoa Caissy. Porque o Justin que eu conheço não se preocupa com ninguém e ele seria capaz sim, de fazer isso e muito mais. – ele disse seco e entrou no galpão nervoso. Não era possível que ele tinha feito isso comigo ele não seria tão frio assim em me deixar ali preocupada do jeito que eu estava. As lágrimas agora rolaram e eu não tive como segurar, estava chorando em silêncio. Os meninos entraram no galpão, mas eu fiquei ali pedindo para alguém dos céus me trazerem ele de volta.
Já estava me dirigindo para dentro do galpão, quando escutei o ranger do motor de um carro. Não precisei nem de olhar para saber que era ele. Senti um sorriso em meu rosto e me virei piscando os olhos com dificuldade, pois o farol estava alto. Ele ficava acelerando o carro e eu soltei uma risada que julgaria que foi um pouco engraçada. Sai andando em direção ao carro e parei quando ele desceu sorrindo.
– Justin. – pulei no pescoço dele. – Onde você estava? Porque demorou? – falei nervosa e sentindo um grande alivio ao o abraçar.
Ele se afastou um pouco de mim e ficou me olhando fixo nos olhos, corei. Depois ele deu um sorriso lindo e disse.
– Acho que quando eu sai daqui eu me esqueci de dizer uma coisa pra você. – ele me deu um selinho rápido e tirou de trás das costas a mão que escondia, onde tinha uma rosa, peguei a rosa um pouco envergonhada e com o cenho franzido, não estava entendendo nada, aquele era o Justin mesmo? Ele voltou a me olhar nos olhos. – Posso pedir uma coisa? – ele falou com um tom sério e sem desviar o olhar de mim.
– Pode. – balancei a cabeça sorrindo.
– Me faz feliz? Me faz me sentir o melhor homem desse mundo? – eu ri e joguei minha cabeça pra trás.
– Faço sim... Meu amor. – dei um beijo rápido nele eu ainda estava com um sorriso enorme no rosto. Parecia que ele queria me dizer algo, mas não sabia como. Ele respirou fundo e ficou me olhando até achar as palavras certas para me dizer algo.
– Eu também amo você Caissy... Do meu jeito, mas eu amo. – fiquei estática e sem reação, meu coração pulsava forte, naquele instante o mundo parou. Não acreditava no que tinha ouvido despois de tanto tempo imaginando ele dizer aquilo para mim. Foi realmente surpreendente aquilo não podia ser real. As mãos dele tocaram meu rosto delicadamente e eu dei um sorriso tímido ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás, e me beijou interferindo o meu sorriso, me beijou calmamente, senti a língua quente dele pela minha boca e me entreguei, foi um beijo calmo, que logo se tornou um beijo urgente, pois eu intensifiquei o beijo como respostas e uma das mãos dele desceu puxando mais minha cintura contra o corpo dele. Escutamos assovios, gritos e aplausos eram os moleques dei uma risada fraca interferindo o beijo olhando de canto de olho a bagunça que eles faziam vendo eu e Justin se beijar.
– Ae Bieber! Você está apixonado! – Chaz e os outros meninos gritavam assoviavam e eu fiquei com vergonha.
Justin me ergueu e me deu outro beijo. – Eu também amo muito você. – eu o enchi de beijo e ele me colocou no chão.
– Ai seus Zé ruelas... Demoro contar essa grana ai? – ele gritou e os meninos riram. – Vai na frente. – ele piscou para mim e eu entrei primeiro no galpão.
Os meninos colocaram uma balança em cima da mesa era isso mesmo ele iriam pesar o dinheiro? Franzi o cenho. Percebi que eles fariam isso mesmo quando o Brian abriu o primeiro malote colocou várias pilhas em cima da balança. Era muito dinheiro, nunca tinha visto aquilo na minha vida antes. Os meninos brincavam e contavam as notas. Sentei no sofá ainda admirando a rosa que tinha ganhado.
– Eae Ryan hoje é cinco mulheres pra cada dois homens? – Brian perguntou.
– Se você der conta de tudo isso. – Ryan zombou.
– Gostoso do jeito que eu sou... Dou conta de tudo isso e muito mais. – Brian falou se exibindo.
– Ai não fala assim que eu fico com vergonha. – Ryan afinou a voz imitando uma mulher fresca e com um bolo de dinheiro fez um leque para esconder o rosto. Caímos na risada, na verdade eu ria de tudo que eles faziam e falavam eu ainda estava nas nuvens.
– Nossa meus olhos estão doendo de ver tanta nota. – Chaz estava com um pouco de dinheiro abanando o rosto, aquilo me fez rir.
– Eu tenho uma surpresa para vocês. – Justin entrou no galpão.
– O que, que você fez desta vez seu louco? Além de fugir da rota para ir buscar uma rosa para a namorada? – Ryan perguntou e o Justin deu um sorriso sapeca para mim. Ele estava segurando um suporte. Parecia suporte de luneta, mas ali não tinha uma luneta, era um papel enrolado de longe parecia uma cartolina.
– De onde você pegou isso? – Ryan perguntou assustado.
– Do cofre ué. – Justin deu de ombros.
– Do cofre de quem? – Brian perguntou. – Porque no cofre aberto só tinha dinheiro.
Justin deu outro sorriso lindo. – Eu peguei isso do cofre do Marcony. – ele rolou o papel esticando o na mesa.
– Tá louco cara? – Chris gritou.
– Mano você quer morrer? – Chaz disse um pouco alterado.
– Morrer por quê? Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. – Justin disse indiferente.
– Cara esse Bieber é o maior porra louca que eu já vi na vida. – Ryan disse sorrindo e levantando o papel eram duas obras de arte.
– O filho da puta do Marcony investe o dinheiro em alguns quadros. – ele disse sorrindo.
– Ai Chaz conta pra gente quanto vale isso ai. – Brian falou, e Chaz levantou verificando a assinatura do autor. Ele viu o nome e foi para o computador depois de um tempo ele voltou.
– Pela a minha pesquisa isso daqui vale 250 milhões cada uma. Em leilão baixo. – Chaz disse um pouco estagnado pela quantidade de dinheiro. – Você é louco cara. – Chaz disse para o Justin e eu pude ver o brilho de seus olhos em ver aquilo.
– Cara eu ainda não acredito que você... – Brian começou, mas não terminou a frase.
– É isso ai. Eu roubei as obras de arte que estavam com aquele magnata filho da puta.
– Você Drew... Você é o cara. – Ryan abraçou o Justin bagunçando o cabelo dele e todos eles vibravam.
– Com isso daqui meu amigo. – Justin balançou as obras. – Vai ficar 100 milhões pra cada um fora o dinheiro que ainda nem pesamos. Isso se vendermos as obras em um preço baixo. – meu deus quanta ostentação, aquilo era muito dinheiro.
– Cara eu vou comprar a minha mansão no caribe agora. – Chris disse feliz e os meninos riram.
– Vai, vai, vai chega de Vadiagem vamos tirar essa grana daqui e explodir com esse galpão. – Brian disse e todos olharam para ele.
– Explodir o galpão? – Ryan perguntou confuso.
– Cara acharam a gente aqui, não tem nem mais como ficar aqui. E sem contar que vamos ter que sumir por um tempo ou acha que o Marcony vai deixar isso barato.
– Vou sentir falta dessas maquinas. – Chaz olhou triste para os computadores.
– Vamos logo. – Brian voltou a pegar as notas.
– Vocês contam a grana e separam minha parte, porque eu vou namorar um pouquinho. – Justin disse e eu senti minhas bochechas corarem quando os meninos me olharam.
Ele veio até mim sorrindo e me colocou de pé, pegou em minha mão e fomos para o fundo do galpão, os meninos estava entretidos e não olhavam muito para lá. – Ainda não esqueci que vou te levar em um motel. – ele disse nos intervalos que beijava meu pescoço.
– Tô ansiosa! – falei com um tom sexy o fazendo sorrir.
– Sabe o que eu mais gosto em você? – ele parou me olhando nos olhos.
– O que? – perguntei e mordi o lábio de baixo dele e soltei lentamente.
– Eu gosto dos seus olhos, mas o que me deixa louco de verdade é quando você fala com essa vozinha de santa irrustida. – dei uma gargalhada não tão alta. Ele mordeu meu lóbulo e eu senti meu corpo arrepiar. Procurei a boca dele e a beijei com violência e desejo, ele sugava os meus lábios da mesma forma. Senti quando os dedos dele tocaram a minha cintura por de baixo da blusa, as mãos dele foram subindo lentamente até os meus seios. Mas ali não era lugar para aquilo.
– Justin. – interrompi o beijo. – Justin aqui não. – tirei a mão dele de dentro da minha blusa.
– Quero ir embora logo. – ele mordeu os lábios e fez uma cara de cachorro sem dono.
– Acho que eles já estão acabando. – vi os meninos pesarem a ultima pilha de dinheiro. Justin acompanhou meu olhar virando a cabeça e olhando os meninos.
– Pra onde vamos amanhã? – ele disse sério e olhando para mim agora.
– Pra casa? – perguntei confusa.
– Eu não posso ficar em Atlanta.
Respirei fundo. – Pra onde você quer ir? – perguntei.
– Estava pensando em ir ver minha vó.
– Vamos ué! – falei sorrindo, se era isso que ele queria eu iria.
– Mas e minha mãe? – ele tocou nesse assunto pela primeira vez sem querer me obrigar a nada.
– O que, que tem ela?
– Você quer que ela saiba da gente? – sorri pelo nariz e dei um selinho nele.
– Até o papa pode saber da gente que eu não vou ligar. – passei meus braços em volta do pescoço dele. E ele sorriu.
– Você vai conhecer meu pai e meus irmãos. – ele disse feliz. Nem sabia que ele tinha irmãos.
– Desde quando você tem irmãos? – perguntei ainda sem acreditar.
– Tenho dois. São só filhos do meu pai.
– Nunca me falou deles.
– Já disse você ainda não sabe muitas coisas sobre mim. – ele disse com uma voz misteriosa. – Eles ainda são crianças. – completou.
– Como é o nome deles?
– Jazmyn e Jaxon.
– Um casal. – dei um sorriso. – E seu pai? Você não fala muito dele.
Ele me abraçou. – Isso vai mudar quando eu voltar no Canadá. – notei que a voz dele não era a mesma. Dei um beijo calmo nele e ele me retribuiu e começou a brincar com a minha boca.
Do nada escutamos uma moto acelerar do lado de fora. Justin parou o beijo e me olhou assustado, depois ele virou para os meninos que estavam estáticos no galpão. Ele passou a mão na cintura e estava desarmado. Escutei quando Brian e Ryan engatilharam a arma juntos. Justin pegou em minha mão e caminhamos mais para perto dos meninos, ele estava inquieto por estar desarmado.
A porta do galpão se abriu e eles já estavam preparados para atirar. A pessoa ainda estava de cacete. Realmente estava pedindo para levar um tiro.
– Tira o Capacete e deixe as mãos onde eu possa ver. – Brian gritou.
Justin colocou o corpo na frente do meu me protegendo. Três segundos depois a pessoa fez o que Brian mandou. Quando vi aqueles cabelos loiros caírem para fora do capacete gelei. Os meninos abaixaram a arma na hora. Justin deu um passo para trás e passou um braço em volta do meu pescoço e depois ficou paralisado, mordi meu lábio inferior. E ela deu um sorriso bem aberto. Mas todos estavam sem reação não acreditando no que estavam vendo.
Entramos pelos fundos de um hotel que tinha de frente para o banco. Não fomos notados, pois foi muito fácil usar o elevador de serviços que não era muito frequentando. Fomos para o alto do prédio. De lá desceríamos de rapel até o prédio do banco. O banco que iriamos assaltar desta vez não é simplesmente um banco é o lugar onde as pessoas mais ricas de Atlanta confiam para guarda os seus pertences de maior valor.
Brian Jogou a corda e estávamos só esperando o comando do Ryan para começarmos tudo. Nos comunicaríamos todos por uma escuta ligados um a um. Chris estava agachado olhando a movimentação lá de baixo.
– Obrigada por se arriscarem. – falei pela escuta e tive o olhar dos dois em minha direção.
– É isso ai cara! Somos uma equipe e estamos aqui pra isso. – Chris respondeu pela sua escuta.
– Estão me ouvindo? – Ryan disse com alguns chiados.
– Fala Ryan. – respondemos juntos.
– Já podem descer para o prédio do banco. – Ryan ordenou e entre olhamos por um instantes e depois Chris desceu na frente. Quando chegamos todos no topo do prédio do banco Chaz começou a dar as instruções.
– Ai tem uma porta que dá acesso para dentro do prédio. – Olhamos em volta procurando a porta. - Vão para o ponto amarelo indicado no chão na frente da porta. – fizemos o que ele mandou. – Agora digitem o código para a porta abrir. – Chris digitou o código e a porta abriu. – Nesse corredor tem três seguranças deixe que o Brian cuida deles, você e o Chris segue para o cofre. – Brian saiu na frente com cuidado e eu e Chris seguimos na direção do cofre. Chegamos ao cofre e tinha uma porta enorme pela espessura e tamanho aquilo tinha blindagem qualquer toque errado o alarme dispararia. – Justin seja delicado para digitar, qualquer erro o alarme dispara, espera um pouco que o Brian vai vir com as digitais do guarda. – depois de um tempo Brian chegou segurando uma chapa onde continha as digitais do guarda, digitei a senha e logo em seguida ele encostou a chapa para as digitais serem reconhecidas. Meu coração batia mais rápido tínhamos que esperar a luz em cima da porta ficar verde e depois o cofre abriria, mas se ficasse vermelho estávamos ferrados íamos ter que arrombar e e depois fugir de lá com muita pressa.
Cinco segundos depois a luz ficou verde e a porta automática se abriu. O dinheiro estava no fundo do cofre, tinha várias barras de ouro, mas o nosso negócio era grana, só queríamos a grana.
Cada um pegou um malote e foi enchendo até não caber mais dinheiro.
– Ai mano quando a gente sair daqui vamos pra aquela boate nova que abriu... Como é o nome mesmo? - Chris disse.
– Pay luxury Bitch. - Brian respondeu concentrado.
– Eu tenho outras coisas para fazer. - disse fazendo minha parte.
– Você, recusando mulher? - Chris perguntou indignado. - Vai chover ou... Você tá com DST. - eles cairam na risada, o som as vezes incomodava o meu ouvido pois o meu ponto estava com o volume um pouco alto.
– Que porra de DST o que, se liga rapaz. - falei sério. - Eu vou sair com a Caissy.
– Ahhh mentira! Mentira que eu estou ouvindo isso. - Chris dizia e Brian continuava calado fazendo o que ele tinha pra fazer. - È Amor, è amor. - Chris disse zombando.
– Eu só tenho uma comemoração melhor para ir, agora... Cala a boca e faz o teu serviço. - falei cortando o assunto.
Senti uma coisa estranha atrás de mim e me virei. Acho que aquilo foi um aviso bati o olho no cofre e estava escrito. Marcony Salvatore. Dei um sorriso malicioso, nem todo o dinheiro do mundo compraria a minha felicidade em roubar aquele cofre, por mais que estivesse levando uma boa quantia de dinheiro nada seria comparado a roubar o cofre do Marcony. Brian e Chris estavam conversando e eu estava longe estava pensando em dar um jeito de entrar naquele lugar.
– Faltam cinco minutos para trocar os seguranças, vocês precisam sair dai. – Ryan nos avisou pela escuta e eles começaram a agilizar. Comecei a ficar atordoado tinha que sair dali, mas também tinha que roubar o cofre do Marcony. Sai andando no corredor e fui até o segurança que estava sedado, ele tinha um cartão aquilo servia para abrir todo tipo de porta existente no prédio era como se fosse uma chave mestra. Quando estava voltando para o cofre encontrei Brian e Chris arrastando os malotes.
– Tá louco Bieber? Faltam dois minutos pra casa cair nessa porra e você começa a brisar? – Chris falou nervoso.
– Vai indo na frente, tenho que pegar um negócio.
– Cara tá ficando louco? – Brian segurou meu braço, quando tentei voltar para o cofre. – Vamos vazar dessa porra. – ele falou nervoso.
– Volta pro terraço com o Chris que eu já vou. – me livrei dele e escutei o Chris resmungar. Entrei no cofre faltava 1 minuto e meio para trocar os seguranças. Se aquele cartão não abrisse o cofre eu iria colocar todo o esquema a perder. Fechei o olho e passei o cartão na porta para que abrisse deus sempre esteve comigo não seria agora que me abandonaria. A porta apitou e eu gelei. Quando abriu quase cai pra trás, entrei no cofre e vi umas das coisas mais valiosas peguei e sai voando dali. Olhei no relógio e faltavam 30 segundos não estava nem na metade do caminho. Vi uma placa indicando.
Terraço, saída de emergência.
Mudei o meu caminho e segui a placa, subi as escadas com pressa e sem fazer barulho, quando escutei vozes nos degraus abaixo comecei a subir as escadas de dois em dois. Estava soando frio em estar com aquilo na minha mão. Brian e Chris já estavam desesperados a minha espera.
– O que é isso? - eles perguntaram assim que apareci saindo da porta.
– Depois eu conto. Vamos vazar daqui, porque vão acionar os alarmes já, já. – falei um pouco ofegante.
– Cara você sempre tem que dar dessas. – Brian falou nervoso. Eles arremessaram os malotes como o combinado, mas eu não arremessei o que tinha pegado no cofre do Marcony, levaria aquilo comigo.
Brian jogou a corda e eu fui o ultimo a descer, quando estávamos dando a volta no prédio para ir para rua principal e pegarmos os carro escutamos uma sirene, haviam disparado o alarme do banco, saímos correndo e cada um pegou seu carro.
– Saiam daí. – Ryan gritou pela escuta.
– Quero ver quem vai me pegar. – Chris gritou e eu via o carro dele lá na frente.
– Eu encontro vocês no galpão. – falei e um silêncio pairou. Desligue minha escuta e o meu rastreador, os meninos surtariam, mas eu tinha que fazer uma coisa mais importante.
POV Caissy.
Já fazia quase uma hora desde que saíram para fazer essa loucura, eu já nem sentia mais os meus pés, tinha a sensação que estava esmagando os coitados a cada passo preocupado que dava. Quase 00h00minh e nada deles, parecia que o tic-tac do relógio estava dentro da minha cabeça me torturando, tentava me controlar, mas aquela sensação de desespero me levava cada vez mais, me sentia tremula meus ossos pesavam como ferro, lançava olhares preocupados para o Chaz enquanto ele me retribuía com olhares de conforto. Andava no galpão de um lado para o outro, minhas mãos soava frio não conseguia ficar quieta já tinha rezado tudo quanto é oração que eu conhecia eu temia muito pelo pior, o Justin estava despreparado fazendo uma coisa perigosa, estava impaciente e Chaz estava concentrado nos aparelhos.
–Droga! – Chaz gritou e eu corri pra perto dele.
– O que foi? – perguntei preocupada e ele não me respondeu. – Chaz? – gritei. – Me fala o que está acontecendo agora. – ordenei um pouco nervosa e ele me olhou sendo frio.
– Faltam dois minutos para trocarem de seguranças e o Justin ainda não foi para o terraço. – ele falou nervoso e preocupado.
– E agora? – gritei nervosa.
– Calma! – ele tentou me tranquilizar.
– Ai meu deus. – falei deixando as lágrimas rolarem.
– Justin? Justin? Está me ouvindo? – Chaz colocou um fone no ouvido e tentava a qualquer custo se comunicar com a escuta do Justin. Olhava o rastreador do Justin se movimentar na tela do computador e aquilo me deixava mais nervosa.
– Ryan manda eles saírem do prédio, agora! – Chaz disse e eu me senti um pouco melhor em saber que ele tinha entrado em contato com alguém. – O Brian e o Chris já estão no terraço e o que o Justin ainda está fazendo lá dentro? – Chaz falava nervoso. A cara dele não estava nada boa, e pior ele não podia fazer nada, pois estava longe.
– Eles saíram? – Chaz perguntou para alguém na escuta com voz mais tranquilizada. Soltei o ar me aliviando por saber que eles já estavam fora do prédio.
Meu deus traz o Justin são e salvo para mim, por favor, não deixa nada acontecer com ele, eu rezava baixo enquanto minhas mãos tremiam. Fiquei um bom tempo fazendo aquilo até que me assustei com o grito do Chaz.
– O Justin está ficando louco? – meu coração voltou a disparar e não consegui nem perguntar o que aconteceu, senti um tremor passar por todo o meu corpo.
– Eles já pegaram os carros? – perguntei a Chaz depois de um tempo.
– Pegaram. – ele fez uma cara de preocupado e suas mãos corriam no teclado com velocidade. – Mas perdi o contato com o rastreador do Justin. – Chaz disse desesperado tentando voltar o sistema.
– Como assim perdeu o contato? – perguntei histérica.
– Ele desligou o rastreador. – Chaz falou nervoso.
– Chaz! – falei nervosa e restos das palavras ficaram presas em minha garganta, pois não conseguir dizer mais nada e os soluços tomaram conta de mim.
– Caissy calma, ele vai ficar bem. – não ele não iria ficar bem. Um turbilhão de coisas começaram a passar por minha cabeça e eu estava perdida no meio das lágrimas agora meu desespero e minha preocupação eram bem maiores do que antes.
Chaz levantou e me abraçou e gritos começaram a vir da escuta. Era o Ryan.
– Fala Ryan. – Chaz se afastou de mim e voltou para o computador. - Ryan não posso monitorar ele, perdi o contato com o rastreador. – Chaz dizia com um tom preocupante. – Como assim ele desviou a rota? – ah meu Deus o que o Justin estava fazendo? Chaz dizia muito nervoso. – Volta pra cá vocês. Não podemos ficar dando bobeira com esses carros na rua. – ele fez silêncio e eu criei coragem para perguntar.
– O que foi Chaz? – perguntei preocupada.
– Justin desviou a rota ninguém sabe pra onde ele foi. – ele batia os dedos de forma nervosa no teclado.
– Ele só pode estar querendo me matar do coração. – peguei meu celular e tentei várias vezes o número dele, mas todas caíram na caixa postal. – Droga. – ataquei o celular no sofá fazendo Chaz desviar sua atenção do computador para mim.
– Caissy calma você ficar assim não vai adiantar nada. – ele falou tentando ser um pouco sereno.
– Chaz o Justin é irresponsável ele gosta de brincar com a vida dele e não se importa em brincar com a dos outros também. – falei nervosa e com as lágrimas rolando.
– Ei. – ele se levantou do lugar dele e vindo até mim. – O Bieber é louco, mas ele sabe o que faz.
– Tomara. – sussurrei em prantos. Estava sentada no sofá com a cabeça deitada no ombro de Chaz não havia mais o que fazer agora era só esperar eles voltarem para o galpão. Ainda chorava em silêncio quando escutamos barulho de carros acelerando do lado de fora.
– Deve ser eles. – Chaz se levantou com pressa e saiu em minha frente.
Meu coração ficou na mão fui atrás de Chaz. Meu coração pulava parecia que sairia pela boca. Havia dois deles e estavam encapuzados, não sabia se um deles era o Justin, mas pelo porte não pareciam nem um pouco com ele.
– Caissy. – reconheci a voz de Brian, ele veio até mim tirou o capuz e me abraçou. – Chorou muito? – ele falou perto do meu ouvido continuando com o abraço e com um tom brincalhão.
– Pouquinho. – falei baixo e me livrei dos braços dele.
Ainda tinha esperanças que o outro fosse o Justin, mas pude constatar que não era quando ele tirou o capuz, me revelando que era apenas o Chris.
–O Justin ainda não chegou? - Chris perguntou depois de notar que ele não estava por ali.
– Ele desviou a rota e eu perdi o contato com o rastreador dele. – Chaz disse derrotado.
– Que ele desviou a rota já sabíamos, mas quando foi que ele desligou o rastreador? – Chris perguntou nervoso.
– Assim que entraram nos carros. – Chaz disse derrotado.
– Não acredito. – Brian gritou e chutou o pó que tinha no chão. – Mas tinha que ser. Ele tinha que fazer uma merda, se não, não era ele! – Brian falava nervoso.
– E o Ryan? – Chris perguntou.
– Ryan entrou em contato comigo assim que notou que os únicos carros na estrada eram o de vocês. Ele foi se livrar do caminhão e já deve estar voltando. – disse Chaz.
– Será que aconteceu alguma coisa com o Justin? – Chris perguntou preocupado e eu senti meu coração apertar mais, pois a mesma preocupação dele fazia parte da minha.
– Claro que não aconteceu nada. É o Bieber ele sempre quer se achar o de mais. – Brian falou nervoso.
Faróis iluminaram mais onde estávamos e Ryan estacionou o carro e desceu segurando três malas pretas. – O Justin já voltou?
– Não. –sussurrei preocupada.
– Aconteceu alguma coisa. – Ryan disse constatando os fatos.
– Ele disse alguma coisa pra você? – Chaz perguntou pro Ryan, afinal ele e Justin tinham mais intimidade.
– Ele não disse nada.
– Ele pegou mais alguma coisa no cofre antes de sairmos do banco. – Chris falou e abaixou o olhar.
– Pegou mais o que? – Ryan perguntou.
– Não sei. Não deu para ver estava enrolado e guardado dentro de um suporte preto.
– Só pode ter acontecido alguma coisa. – Ryan disse novamente e eu fiquei mais nervosa.
– Não aconteceu nada. – Brian gritou. – Aposto que depois da adrenalina que ele passou deve estar por ai em alguma boate com algumas vadias se gabando e falando o quanto ele foi foda no roubo. – Brian me feriu com aquelas palavras será que ele estava mesmo fazendo isso?
– Brian? – gritei, porque ele não estava cooperando.
– Caissy me desculpa, mas isso é bem típico dele. – ele disse ríspido.
– Acho que ele não me deixaria preocupada assim. Ele viu que eu estava realmente preocupada quando saiu daqui. O Justin não seria capaz de fazer isso. – falei nervosa.
– Será? – ele perguntou sendo desafiador.
– Eu confio nele. – cuspi as palavras.
– Então não estamos falando da mesma pessoa Caissy. Porque o Justin que eu conheço não se preocupa com ninguém e ele seria capaz sim, de fazer isso e muito mais. – ele disse seco e entrou no galpão nervoso. Não era possível que ele tinha feito isso comigo ele não seria tão frio assim em me deixar ali preocupada do jeito que eu estava. As lágrimas agora rolaram e eu não tive como segurar, estava chorando em silêncio. Os meninos entraram no galpão, mas eu fiquei ali pedindo para alguém dos céus me trazerem ele de volta.
Já estava me dirigindo para dentro do galpão, quando escutei o ranger do motor de um carro. Não precisei nem de olhar para saber que era ele. Senti um sorriso em meu rosto e me virei piscando os olhos com dificuldade, pois o farol estava alto. Ele ficava acelerando o carro e eu soltei uma risada que julgaria que foi um pouco engraçada. Sai andando em direção ao carro e parei quando ele desceu sorrindo.
– Justin. – pulei no pescoço dele. – Onde você estava? Porque demorou? – falei nervosa e sentindo um grande alivio ao o abraçar.
Ele se afastou um pouco de mim e ficou me olhando fixo nos olhos, corei. Depois ele deu um sorriso lindo e disse.
– Acho que quando eu sai daqui eu me esqueci de dizer uma coisa pra você. – ele me deu um selinho rápido e tirou de trás das costas a mão que escondia, onde tinha uma rosa, peguei a rosa um pouco envergonhada e com o cenho franzido, não estava entendendo nada, aquele era o Justin mesmo? Ele voltou a me olhar nos olhos. – Posso pedir uma coisa? – ele falou com um tom sério e sem desviar o olhar de mim.
– Pode. – balancei a cabeça sorrindo.
– Me faz feliz? Me faz me sentir o melhor homem desse mundo? – eu ri e joguei minha cabeça pra trás.
– Faço sim... Meu amor. – dei um beijo rápido nele eu ainda estava com um sorriso enorme no rosto. Parecia que ele queria me dizer algo, mas não sabia como. Ele respirou fundo e ficou me olhando até achar as palavras certas para me dizer algo.
– Eu também amo você Caissy... Do meu jeito, mas eu amo. – fiquei estática e sem reação, meu coração pulsava forte, naquele instante o mundo parou. Não acreditava no que tinha ouvido despois de tanto tempo imaginando ele dizer aquilo para mim. Foi realmente surpreendente aquilo não podia ser real. As mãos dele tocaram meu rosto delicadamente e eu dei um sorriso tímido ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás, e me beijou interferindo o meu sorriso, me beijou calmamente, senti a língua quente dele pela minha boca e me entreguei, foi um beijo calmo, que logo se tornou um beijo urgente, pois eu intensifiquei o beijo como respostas e uma das mãos dele desceu puxando mais minha cintura contra o corpo dele. Escutamos assovios, gritos e aplausos eram os moleques dei uma risada fraca interferindo o beijo olhando de canto de olho a bagunça que eles faziam vendo eu e Justin se beijar.
– Ae Bieber! Você está apixonado! – Chaz e os outros meninos gritavam assoviavam e eu fiquei com vergonha.
Justin me ergueu e me deu outro beijo. – Eu também amo muito você. – eu o enchi de beijo e ele me colocou no chão.
– Ai seus Zé ruelas... Demoro contar essa grana ai? – ele gritou e os meninos riram. – Vai na frente. – ele piscou para mim e eu entrei primeiro no galpão.
Os meninos colocaram uma balança em cima da mesa era isso mesmo ele iriam pesar o dinheiro? Franzi o cenho. Percebi que eles fariam isso mesmo quando o Brian abriu o primeiro malote colocou várias pilhas em cima da balança. Era muito dinheiro, nunca tinha visto aquilo na minha vida antes. Os meninos brincavam e contavam as notas. Sentei no sofá ainda admirando a rosa que tinha ganhado.
– Eae Ryan hoje é cinco mulheres pra cada dois homens? – Brian perguntou.
– Se você der conta de tudo isso. – Ryan zombou.
– Gostoso do jeito que eu sou... Dou conta de tudo isso e muito mais. – Brian falou se exibindo.
– Ai não fala assim que eu fico com vergonha. – Ryan afinou a voz imitando uma mulher fresca e com um bolo de dinheiro fez um leque para esconder o rosto. Caímos na risada, na verdade eu ria de tudo que eles faziam e falavam eu ainda estava nas nuvens.
– Nossa meus olhos estão doendo de ver tanta nota. – Chaz estava com um pouco de dinheiro abanando o rosto, aquilo me fez rir.
– Eu tenho uma surpresa para vocês. – Justin entrou no galpão.
– O que, que você fez desta vez seu louco? Além de fugir da rota para ir buscar uma rosa para a namorada? – Ryan perguntou e o Justin deu um sorriso sapeca para mim. Ele estava segurando um suporte. Parecia suporte de luneta, mas ali não tinha uma luneta, era um papel enrolado de longe parecia uma cartolina.
– De onde você pegou isso? – Ryan perguntou assustado.
– Do cofre ué. – Justin deu de ombros.
– Do cofre de quem? – Brian perguntou. – Porque no cofre aberto só tinha dinheiro.
Justin deu outro sorriso lindo. – Eu peguei isso do cofre do Marcony. – ele rolou o papel esticando o na mesa.
– Tá louco cara? – Chris gritou.
– Mano você quer morrer? – Chaz disse um pouco alterado.
– Morrer por quê? Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. – Justin disse indiferente.
– Cara esse Bieber é o maior porra louca que eu já vi na vida. – Ryan disse sorrindo e levantando o papel eram duas obras de arte.
– O filho da puta do Marcony investe o dinheiro em alguns quadros. – ele disse sorrindo.
– Ai Chaz conta pra gente quanto vale isso ai. – Brian falou, e Chaz levantou verificando a assinatura do autor. Ele viu o nome e foi para o computador depois de um tempo ele voltou.
– Pela a minha pesquisa isso daqui vale 250 milhões cada uma. Em leilão baixo. – Chaz disse um pouco estagnado pela quantidade de dinheiro. – Você é louco cara. – Chaz disse para o Justin e eu pude ver o brilho de seus olhos em ver aquilo.
– Cara eu ainda não acredito que você... – Brian começou, mas não terminou a frase.
– É isso ai. Eu roubei as obras de arte que estavam com aquele magnata filho da puta.
– Você Drew... Você é o cara. – Ryan abraçou o Justin bagunçando o cabelo dele e todos eles vibravam.
– Com isso daqui meu amigo. – Justin balançou as obras. – Vai ficar 100 milhões pra cada um fora o dinheiro que ainda nem pesamos. Isso se vendermos as obras em um preço baixo. – meu deus quanta ostentação, aquilo era muito dinheiro.
– Cara eu vou comprar a minha mansão no caribe agora. – Chris disse feliz e os meninos riram.
– Vai, vai, vai chega de Vadiagem vamos tirar essa grana daqui e explodir com esse galpão. – Brian disse e todos olharam para ele.
– Explodir o galpão? – Ryan perguntou confuso.
– Cara acharam a gente aqui, não tem nem mais como ficar aqui. E sem contar que vamos ter que sumir por um tempo ou acha que o Marcony vai deixar isso barato.
– Vou sentir falta dessas maquinas. – Chaz olhou triste para os computadores.
– Vamos logo. – Brian voltou a pegar as notas.
– Vocês contam a grana e separam minha parte, porque eu vou namorar um pouquinho. – Justin disse e eu senti minhas bochechas corarem quando os meninos me olharam.
Ele veio até mim sorrindo e me colocou de pé, pegou em minha mão e fomos para o fundo do galpão, os meninos estava entretidos e não olhavam muito para lá. – Ainda não esqueci que vou te levar em um motel. – ele disse nos intervalos que beijava meu pescoço.
– Tô ansiosa! – falei com um tom sexy o fazendo sorrir.
– Sabe o que eu mais gosto em você? – ele parou me olhando nos olhos.
– O que? – perguntei e mordi o lábio de baixo dele e soltei lentamente.
– Eu gosto dos seus olhos, mas o que me deixa louco de verdade é quando você fala com essa vozinha de santa irrustida. – dei uma gargalhada não tão alta. Ele mordeu meu lóbulo e eu senti meu corpo arrepiar. Procurei a boca dele e a beijei com violência e desejo, ele sugava os meus lábios da mesma forma. Senti quando os dedos dele tocaram a minha cintura por de baixo da blusa, as mãos dele foram subindo lentamente até os meus seios. Mas ali não era lugar para aquilo.
– Justin. – interrompi o beijo. – Justin aqui não. – tirei a mão dele de dentro da minha blusa.
– Quero ir embora logo. – ele mordeu os lábios e fez uma cara de cachorro sem dono.
– Acho que eles já estão acabando. – vi os meninos pesarem a ultima pilha de dinheiro. Justin acompanhou meu olhar virando a cabeça e olhando os meninos.
– Pra onde vamos amanhã? – ele disse sério e olhando para mim agora.
– Pra casa? – perguntei confusa.
– Eu não posso ficar em Atlanta.
Respirei fundo. – Pra onde você quer ir? – perguntei.
– Estava pensando em ir ver minha vó.
– Vamos ué! – falei sorrindo, se era isso que ele queria eu iria.
– Mas e minha mãe? – ele tocou nesse assunto pela primeira vez sem querer me obrigar a nada.
– O que, que tem ela?
– Você quer que ela saiba da gente? – sorri pelo nariz e dei um selinho nele.
– Até o papa pode saber da gente que eu não vou ligar. – passei meus braços em volta do pescoço dele. E ele sorriu.
– Você vai conhecer meu pai e meus irmãos. – ele disse feliz. Nem sabia que ele tinha irmãos.
– Desde quando você tem irmãos? – perguntei ainda sem acreditar.
– Tenho dois. São só filhos do meu pai.
– Nunca me falou deles.
– Já disse você ainda não sabe muitas coisas sobre mim. – ele disse com uma voz misteriosa. – Eles ainda são crianças. – completou.
– Como é o nome deles?
– Jazmyn e Jaxon.
– Um casal. – dei um sorriso. – E seu pai? Você não fala muito dele.
Ele me abraçou. – Isso vai mudar quando eu voltar no Canadá. – notei que a voz dele não era a mesma. Dei um beijo calmo nele e ele me retribuiu e começou a brincar com a minha boca.
Do nada escutamos uma moto acelerar do lado de fora. Justin parou o beijo e me olhou assustado, depois ele virou para os meninos que estavam estáticos no galpão. Ele passou a mão na cintura e estava desarmado. Escutei quando Brian e Ryan engatilharam a arma juntos. Justin pegou em minha mão e caminhamos mais para perto dos meninos, ele estava inquieto por estar desarmado.
A porta do galpão se abriu e eles já estavam preparados para atirar. A pessoa ainda estava de cacete. Realmente estava pedindo para levar um tiro.
– Tira o Capacete e deixe as mãos onde eu possa ver. – Brian gritou.
Justin colocou o corpo na frente do meu me protegendo. Três segundos depois a pessoa fez o que Brian mandou. Quando vi aqueles cabelos loiros caírem para fora do capacete gelei. Os meninos abaixaram a arma na hora. Justin deu um passo para trás e passou um braço em volta do meu pescoço e depois ficou paralisado, mordi meu lábio inferior. E ela deu um sorriso bem aberto. Mas todos estavam sem reação não acreditando no que estavam vendo.
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