Brigas no meio da madrugada.
POV Caissy
Com está noite linda lá fora estava a fim de me divertir e ficar longe daquela praga do Justin, já tinha perdido muito tempo com ele e precisava que minha mente se ocupasse com outra coisa a não ser ele, mas quando pensei que não o encontraria nem tão cedo, ele me aparece do nada surtado me arrastando pelo braço até o carro dele.
– Eu não quero ir embora. – gritava enfurecida, mas era em vão porque ele estava concentrado no volante dirigindo a 200kh e me ignorando completamente. Bufei, as minhas tentativas de tentar ficar na festa foram em vão porque chegamos em casa.
– Desce. – ele ordenou, mas eu continuei sentada no banco do carro com os braços cruzados e cara fechada fazendo birra fingindo que nem estava o escutando. Até que ele me pegou com força pelo braço e me arrastou pra dentro de casa.
– Você está me machucando seu idiota. – gritei e ele me jogou com força no sofá. – Eu já falei que eu odeio você?
– Não mais que eu. – ele disse entre os dentes.
– Que bom, então se você me odeia tanto assim porque não me deixa voltar pra onde eu estava me divertindo e sem ver essa sua cara nojenta.
– Você estava em um lugar perigoso... Sabia que ali a oferta de drogas é bem maior do que em qualquer farmácia?
– Ual! Você está preocupado comigo então.
– Não! Eu não estou preocupado com você. Só que se alguma coisa acontecer com você, minha mãe vai ter que se explicar com a polícia e eu não estou nem um pouco a fim de ficar perto dos tiras. – aquilo me fez sentir culpa pela Pattie.
– Até aprece que você se importa com alguém.
– Não me importo mesmo não.
– Obrigada pela a informação... Vou lembrar muito bem disso quando estiver prestes a fazer uma merda com você.
– Mina porque você não cala a boca e vai sossegar esse seu facho? – ele falou grosso.
– E você acha que eu estava na festa pra que?
– Já passou da hora de criança ir pra cama. – ele foi até o barzinho que tinha na sala e encheu um copo com whisky e virou de uma vez só, nossa coitada da garganta dele aquilo ainda estava quente.
– Você é chato e eu odeio você. – gritei e ele riu da minha cara, fiquei puta e ataquei um sapato nele não acertou porque ele desviou, mas se não fosse isso iria acerta em cheio na cara dele. – Você acabou com a minha noite acabou com tudo... Seu imbecil ODEIO VOCÊ GAROTO ODEIO. Escuta o que eu estou falando isso não vai ficar assim. Não mesmo.
Subi as escadas e bati a porta do quarto atrás de mim me tranquei lá dentro com muito ódio daquele filho da puta. Tirei a maquiagem muito revoltada quem ele pensava que era pra fazer aquilo? Aquele filho da puta me tirou do sério.
Deitei na cama nervosa não consegui nem dar tchau pra Claire, coloquei minha cabeça no travesseiro e pressionei minha cabeça soltando um grito abafado ai que ódio daquele cara. Acendi a luz estava muito irritada não iria conseguir dormir enquanto não me acalmasse, andei de um lado para o outro eu estava me controlando pra não descer lá em baixo e esfaquear aquele viado, abri a porta da varanda e fui atacada. Um inseto entrou voando descontroladamente no quarto eu tenho pavor de qualquer tipo de bicho tenho fobia entro em desespero sai correndo direto pro quarto Justin.
– JUSTIN ABRE A PORTA. – eu esmurrava a porta do quarto dele descontrolada, mas nem um sinal do filho da puta. – JUSTIN... ABRE LOGO A PORRA DA PORTA. – continuei socando a porta estava com muito medo.
Ele abriu a porta despois de um tempão que eu estava batendo e com uma cara de tédio disse. – O que, que você quer?
– Justin... – estava sem folego. – Justin tem um bicho no meu quarto.
– E eu com isso?
– Tira aquela porra de lá. – falei nervosa.
– È impossível ter qualquer tipo de bicho aqui. A casa é dedetizada todo mês.
– Ele não estava aqui dentro, ele entrou quando eu abri as portas da varanda. – gritei nervosa lembrando daquele bicho asqueroso voando descontroladamente no quarto.
– Então deixa a porta aberta que depois ele sai. – ele estava quase fechando a porta quando eu o impedi a empurrando de novo.
– Justin tira aquilo de lá. – falei manhosa e batendo o pé.
Ele bufou. – Cassidy é só um bichinho ele não vai te fazer mal nenhum. Daqui a pouco ele sai.
– Eu tenho nojo, medo e não gosto de bichinhos não vou ficar esperando ele sair de lá... Tira de lá vai. – ele me olhou feio e bufou depois foi pro meu quarto.
Sentei na cama dele e fiquei esperando ele voltar, como era bom sentir o cheiro daquele palhaço. Ele voltou.
– Pronto já tirei o inseto indefeso do seu quarto, pode voltar pra lá agora. – ele falou com um tom sarcástico.
– Ah não! – falei ainda com medo.
– Tudo bem então... Mas sai do meu quarto.
– Não! Não saio daqui de jeito nenhum.
– Você não está pensando em dormir aqui? – ele fez uma cara estranha.
– Humhum. – balancei a cabeça.
– Cassidy já tirei a merda do bicho de lá como você pediu agora para de empatar e vai dormir.
– Você está louco? Eu não volto pra dormir naquele quarto nem que me paguem.
– Tudo bem tem oito quartos nessa casa, escolha um e se acomode.
– Não eu estou a fim de dormi aqui. – eu iria provocar ele, dar o troco por ele não ter me deixado ficar na festa.
Ele bufou. – Ta bom pode deitar ai, eu deixo. – ele veio subindo na cama, mas eu o impedi.
– Na, na ni na não. – coloquei a mão não peito dele o empurrando.
– O que foi agora caralho? – ele já estava muito impaciente.
– Eu disse que não vou dormir no quarto lá, mas também não disse que vou dormir com você.
– A vai pra puta que pariu e para de encher meu saco. – ele foi deitar, mas eu não deixei novamente.
– Vai dormir em outro lugar aqui não. – cruzei os braços brava e o impedi de deitar na cama.
– Aqui é minha cama e eu estou no meu quarto... Então baixa a bola ai.
– Tudo bem, mas se você ficar aqui vou te atormentar a noite toda.
Ele deu um soco na parede furioso. – Mano como você é chata, você consegue me tirar do sério. – estava rindo por dentro por ver ele naquele estado. Ele saiu do quarto super nervoso me deixando lá sozinha, com a cama e o quarto dele só pra mim acho que ele foi se acalmar porque pela cara que ele estava, faltava pouco pra dar um soco. Rolei na cama várias vezes, não era legal ficar sentindo o cheiro do Justin sem ter ele na cama, decidi ir atrás dele, hoje ele iria me matar.
Olhei no meu quarto e ele não estava, nem nos outros quartos e nem no da Pattie, desci procurando por ele nas pontas dos pés e sem fazer barulho claro. Cheguei ao escritório e ele estava lá fazendo uma coisa estranha tinha um pouco de pó branco na mesa e ele estava bem concentrado arrumando o pó em fileirinhas.
– Justin. – o fiz erguer os olhos e me olhar feio. – Justin... Sabe o que é – entrei delicadamente no escritório e um pouco receosa. – Eu estou com medo de ficar lá em cima sozinha. – menti descaradamente.
– E eu com isso? – ele falo sendo bruto.
– Bem que você podia ficar lá né? – o que eu estava fazendo? Uma hora eu mando ele me deixar sozinha outra hora eu peço pra que ele fique comigo depois eu reclamo do jeito dele.
– Cassidy vai dormir. – ele disse mostrando que estava se controlando.
– Eu vou, mas... Eu quero dormir com você. – falei sendo manhosa e fazendo um pouco de charme para convencê-lo.
– Eu já te falei que você é chata?
– Já. – dei de ombros.
– E cara eu reforço, você é realmente chata.
– Talvez se você tivesse me deixado ficar naquela festa eu não estaria aqui enchendo o seu saco e nem sendo chata. – reforcei bem a lembrança que eu estava na minha curtindo a festa e ele que me trouce pra casa.
– Aquilo não é festa pra você. – ele disse se referindo a mim como se eu fosse uma criancinha.
– Eu sempre fui à festa daquele jeito, sempre, e ninguém nunca me impediu de nada... Agora você que só transou comigo algumas vezes e acha que manda em algo?
– Vamos acabar com esse papo... Porque isso está enchendo o meu saco... Suma daqui. – ele disse bravo.
– Para de agir como se não se importasse com o mundo... Isso já está ficando chato. Ninguém tem culpa do seu jeito amargo.
– Belo discurso... Mas você ainda continua enchendo o meu saco. – ele guardo o que estava fazendo na gaveta e ficou sentado na mesa dele com aquela cara dele de merda.
– Eu poderia estar me divertindo muito agora.
– Não ia deixá-la ali.
– Pena que o Brian não está aqui né. – fiz uma cara de triste. – Porque o Brian é bem mais homem que você. E eu garanto que ele deixaria eu me divertir naquela festa. – não sei por que falei aquilo, mas se você quer atinge o Justin o único alvo a fazer isso é só o Brian.
Pela forma que ele me olhou senti que ele perderia a cabeça em segundos. – Me ofendeu. – ele disse irônico. – Agora já pode ir dormir.
– Não sei se vou conseguir dormir... Queria o Brian aqui para...
Ele não deixou terminar de falar. – Hã? Como assim você e o Brian já...?
Gostei da brincadeira e do jeito que ele tinha ficado pela minha insinuação de que entre mim e o Brian tinha rolado algo. Dei um olhar sínico e uma risada safada que para um bom entendedor aquilo bastava mais é claro que eu nunca fiz nada com o Brian nem se eu o quisesse, ele me trata que nem uma piveta nunca vai querer me comer, disso eu tenho certeza.
– Como é que Cassidy? – ele jogou a mesa no chão com tudo que tinha em cima. Ta agora ele tinha me impressionado e ele estava realmente nervoso.
– Que foi? – falei com uma voz fazendo parecer tudo normal e ele me lançou um olhar de fúria.
– Você deu pro Brian?
– È foi difícil... Porque o Brian é muito homem. – falei o provocando, e levei um tapa estralado no rosto, senti minha bochecha formiga e os vergões da mão dele no meu rosto se criarem.
– Você está louco? – gritei chocada com o que ele tinha feito, não era pra tanto. Voei em cima dele tentando dar tapa e soco, o que eu conseguisse era lucro, mas alguma coisa eu ia revidar. Só que ele foi mais forte e me jogou no sofá.
– Não acredito que aquele filho da puta teve coragem de tocar em você... Você só tem 16 anos. – ele disse muito nervoso.
– Olha quem fala. – disse sendo irônica.
– Eu tenho 20 anos o Brian já tem quase 25.
– Idai? A idade não altera nada. – eu desdenhei.
– Não acredito nisso. – ele esfregou as mãos no cabelo, ele realmente estava bravo.
– Você me tirou daquela festa e pensando bem o único que consegue sossegar meu facho é só o Brian mesmo. – falei provocando mais uma vez pela cara que ele fez, eu ia ser quebrada ao meio. Eu tinha tirado ele do sério eu tinha procurado e agora eu iria ter.
– Você quer sossegar o facho né? – ele veio em minha direção com uma cara de mau e com os olhos cheio de ódio, começou a desabotoar o cinto aquilo estava me dando um certo medo, tá a brincadeira não estava mais tendo graça. – Então você vai sossegar. – dei dois passos para trás para fugir dele, mas a parede atrás de mim me impediu de continuar, ele me cercou e eu não tinha pra onde fugir.
– Justin para de me olhar assim... Você está me assustando. – tentei fugir quando ele começou a passar as mãos brutamente sobre o meu corpo, lutava contra isso só que ele estava usando a força, fui tentar correr e acabei caindo no chão, ele me pegou e arrastou pelas pernas pra junto dele e na força abriu minhas pernas com muita brutalidade enquanto eu berrava para que ele não fizesse isso, ele trucidou a minha roupa rasgou tudo até me deixa só de calcinha e sutiã eu estava com medo não conhecia aquele Justin que estava fazendo aquilo, eu socava o peito dele com força, mas ele estava irredutível eu realmente tinha cutucado a onça com vara curta. Ele estava em cima de mim e eu não acreditava que ele iria fazer aquilo não daquele jeito.
Até que o telefone tocou, ele não parou, mas quando ele leu mãe no visor, ele pegou o telefone e atendeu fui salva pelo gongo, ele pressionou a mão com força na minha boca para que eu não fizesse barulho as pernas dele ainda faziam força em cima de mim me prendendo não pensei duas vezes dei um soco com força no saco dele e quando ele afrouxou as pernas pela dor que estava sentindo eu sai correndo e me tranquei no quarto da Pattie, pois era o primeiro quarto do corredor estava com muito medo daquele Justin. O meu coração estava acelerado e eu já não conhecia mais o Justin que estava lá em baixo.
Do telefone do quarto da Pattie liguei várias vezes para o Brian, mas só depois de muito tempo ele atendeu.
– Brian? – falei ainda receosa, mas só ouvia o som da respiração rápida e superficial dele. – Vem me buscar? – rompi o silêncio.
– Te buscar pra que? – ele perguntou inexpressivo e com uma voz de sono.
– Em quanto tempo você chega aqui? – mudei de assunto não querendo criar mais confusão do que já tinha, se ele soubesse o que o Justin fez os dois dessa vez se matariam.
– Daqui uma hora eu estou ai. – ele disse mantendo um tom de voz frio, depois desligou o telefone.
Passei pelo corredor com muito medo de encontrar com o Justin, entrei no meu quarto e fiz tudo com a porta trancada, me arrumei e arrumei minha mala. Justin tinha passado dos limites e na mesma casa que ele eu não ficava não depois do que ele tinha feito. Nem a minha mãe nunca relou em mim e ele acha que é quem pra vir da tapa na minha cara?
Desci as escadas com dificuldade minha mala estava pesada, as roupas tinham se multiplicado desde que cheguei aqui. Fui surpreendida pelo Justin que veio de encontro comigo saindo do escritório.
– Aonde você pensa que vai? – ele disse ríspido, mas eu ignorei. –Estou falando com você Cassidy. – ele segurou meu braço com força fazendo com que eu o fuzilasse.
– Eu vou pra casa do Brian. – senti meus olhos se apertarem e destaquei a palavra “vou”, mostrando que nada me impediria de ir.
– Ah, mas você não vai mesmo. – ele riu sarcasticamente e tentou tirar a mala da minha mão.
– Não? Quem vai me impedir? – falei desafiadora.
– Você não vai sair daqui, e ainda por cima pra casa do Brian. – ele disse com um tom de voz incrédulo e sombrio.
– Quem disse?
– Eu disse Porra. – ele gritou.
– Você não manda em nada. – respondi no mesmo tom que ele.
– Tudo bem pode ir... Acho que você está louquinha para abrir as pernas para o Brian a final, ele não gostou muito de saber que estamos comendo a mesma garota.
– Olha aqui filho da puta. Você não tem o direito de falar assim comigo seu nojento. – cuspi na cara dele.
Ele limpou o rosto e soltou uma risada sombria. – Minha mãe não vai gostar de saber disso.
– Ela também não vai gostar de saber que você encostou suas mãos em mim. – a expressão dele mudou completamente dei um tranco no braço fazendo ele me soltar peguei minha mala e sai, andei aquele jardim todo com aquela mala pesada na mão e esperei o Brian no portão não fiquei lá dentro não queria mais ver a cara daquele idiota.
Abracei meus cotovelos e não parava de pensar no que aquele idiota tinha dito, ele era tão bruto com as palavras que conseguia me ferir. Depois de uns dez minutos lá parada o carro do Brian cruzou a esquina em alta velocidade e depois deu uma freada brusca quando parou. Ele desceu do carro com uma cara de que não estava entendendo nada por eu estar ali com aquela mala e àquela hora.
– O que aconteceu? – ele disse seco.
– Nada. – falei com voz de anjo.
– Não aconteceu nada? Então porque você me ligou a essa hora para eu vir te buscar?
– Já disse não aconteceu nada.
– Então pra que essa mala ai? – ele disse notando a minha mala.
– Vou pra sua casa. – dei um sorriso, e ele me olhou torto.
– Minha casa?
– È o que eu faço quando me meto em confusão, recorro a você. – coloquei minha mala no banco de trás e entrei no banco da frente. – O Brian você vai ficar parado ai? – ele estava parado lá com cara de bocó e nem teve reação, foi o único recurso que eu encontrei a casa dele.
Ele entrou no carro em silêncio, mas depois me fez uma pergunta quebrando o silêncio que estava dentro do carro. – O que aconteceu? Você ainda não me contou.
– Uma briga boba com o Justin. – dei de ombros, briga boba nada aquele troxa tinha passado dos limites.
– Brigando no meio da madrugada?
– E tem hora para brigas agora?
– Não, mas para ligar para os outros tem.
– Grosso. – dei um tapa no braço dele.
– Não acredito que você está com aquele trocha. – ele disse ainda com a voz brava.
– Você também é um troxa e eu estou com você agora.
– Não estou falando nesse sentido... Estou falando que você está transando com ele, sendo mulher dele.
– Não estou com ele Brian e muito menos sendo mulher dele... Só foram alguns beijos.
– Se eu pudesse não deixava nem isso acontecer.
– Ah desculpa, mas você não pode me poupar de tudo.
– Não quero te poupar de nada Caissy, mas é que eu tenho sentimento de irmão por você e o que eu não consegui fazer com a Alexia quero ser diferente com você... Mas parece que a história está se repetindo de novo. Mais uma vez o Bieber está levando alguém de mim. – poxa sentimento de irmão? Magoou agora não rolava mesmo nada com ele.
– Brian... – passei a mão carinhosamente no ombro dele, ele estava sendo tão sincero. Dá pra contar no dedo às pessoas que tentaram cuidar de mim nesse mundo, o Brian era uma delas, nos conhecíamos há pouco tempo, mas ele já era um grande amigo ele se preocupava de verdade comigo.
Ele entrou no estacionamento de um condomínio depois desceu do carro e abriu a porta para que eu descesse. O apartamento dele era gigante, e eu amei o quarto que ele me deixou ficar, e a vista que tinha nossa era tudo muito lindo.
– Nossa esse apartamento todo só para você? – falei ainda sem acreditar que ele morava ali sozinho.
– Está vendo mais alguém aqui?... Então acho que é só para mim.
– Ai seu estupido. – taquei o meu sapato nele, mas não acertou porque ele desviou.
– Caissy eu vou estar aqui no meu quarto é o do lado se precisar só chamar. – ele saiu e foi para o quarto dele já estava tarde e eu tinha acordado ele no meio da madrugada só pra me buscar.
Joguei-me naquela cama gigante, e não era a mesma coisa que na casa do Justin eu já estava acostumada com o meu quarto na casa dele já estava acostumada a saber que ele estava no quarto ao lado bem pertinho de mim, olhava o teto fixamente tomada pelos meus pensamentos. A raiva começava a passar e eu começava a sentir falta dele, o que ele tinha feito rodeava a minha mente como uma assombração, queria fechar os olhos e esquecer esse dia queria apagar da minha mente tudo o que aconteceu hoje, queria acorda amanhã na cama com ele do meu lado e sorrir por ele estar lá, queria pensar naquilo como, foi só uma briga, mas não foi só uma briga ele me machucou, minha mente girava mais rápido que um carretel de linha se desenrolando. Fechei os olhos com força para tirar aquilo da mente, mas fui tomada por pensamentos mais maldosos. Alexia. Essa era mais uma questão para que eu me sentisse mal, ela já tinha ido embora já tinha sumido da vida dele há tanto tempo, não sou do tipo ciumenta, mas dói saber que uma pessoa que nem esta mais presente tem muito mais importância do que você, é isso não é legal. O que eu quero dele? Que ele goste de mim? Que ele a esqueça? Acho que isso está fora de cogitação eu que surgi de paraquedas na história dos dois, pra falar a verdade à intrusa sou eu. Sou uma boba mesmo né? Como eu deixei a situação chegar a esse estágio? Será que quando a gente se beija ele está fingindo tudo? Eu estou iludida com uma coisa que eu sei que nunca vai dar certo eu estou me machucando cada vez mais porque eu não posso controlar o que eu sinto eu queria ter esse controle mas eu já perdi ele desde o primeiro beijo, desde o nosso primeiro momento, aquilo tudo estava errado, meus olhos ardiam com as lágrimas que rolavam no meu rosto. Eu ainda não tinha parado para ver a proporção da coisa, mas se nós continuássemos com isso eu iria sofrer muito mais do que estou sofrendo agora.
Com está noite linda lá fora estava a fim de me divertir e ficar longe daquela praga do Justin, já tinha perdido muito tempo com ele e precisava que minha mente se ocupasse com outra coisa a não ser ele, mas quando pensei que não o encontraria nem tão cedo, ele me aparece do nada surtado me arrastando pelo braço até o carro dele.
– Eu não quero ir embora. – gritava enfurecida, mas era em vão porque ele estava concentrado no volante dirigindo a 200kh e me ignorando completamente. Bufei, as minhas tentativas de tentar ficar na festa foram em vão porque chegamos em casa.
– Desce. – ele ordenou, mas eu continuei sentada no banco do carro com os braços cruzados e cara fechada fazendo birra fingindo que nem estava o escutando. Até que ele me pegou com força pelo braço e me arrastou pra dentro de casa.
– Você está me machucando seu idiota. – gritei e ele me jogou com força no sofá. – Eu já falei que eu odeio você?
– Não mais que eu. – ele disse entre os dentes.
– Que bom, então se você me odeia tanto assim porque não me deixa voltar pra onde eu estava me divertindo e sem ver essa sua cara nojenta.
– Você estava em um lugar perigoso... Sabia que ali a oferta de drogas é bem maior do que em qualquer farmácia?
– Ual! Você está preocupado comigo então.
– Não! Eu não estou preocupado com você. Só que se alguma coisa acontecer com você, minha mãe vai ter que se explicar com a polícia e eu não estou nem um pouco a fim de ficar perto dos tiras. – aquilo me fez sentir culpa pela Pattie.
– Até aprece que você se importa com alguém.
– Não me importo mesmo não.
– Obrigada pela a informação... Vou lembrar muito bem disso quando estiver prestes a fazer uma merda com você.
– Mina porque você não cala a boca e vai sossegar esse seu facho? – ele falou grosso.
– E você acha que eu estava na festa pra que?
– Já passou da hora de criança ir pra cama. – ele foi até o barzinho que tinha na sala e encheu um copo com whisky e virou de uma vez só, nossa coitada da garganta dele aquilo ainda estava quente.
– Você é chato e eu odeio você. – gritei e ele riu da minha cara, fiquei puta e ataquei um sapato nele não acertou porque ele desviou, mas se não fosse isso iria acerta em cheio na cara dele. – Você acabou com a minha noite acabou com tudo... Seu imbecil ODEIO VOCÊ GAROTO ODEIO. Escuta o que eu estou falando isso não vai ficar assim. Não mesmo.
Subi as escadas e bati a porta do quarto atrás de mim me tranquei lá dentro com muito ódio daquele filho da puta. Tirei a maquiagem muito revoltada quem ele pensava que era pra fazer aquilo? Aquele filho da puta me tirou do sério.
Deitei na cama nervosa não consegui nem dar tchau pra Claire, coloquei minha cabeça no travesseiro e pressionei minha cabeça soltando um grito abafado ai que ódio daquele cara. Acendi a luz estava muito irritada não iria conseguir dormir enquanto não me acalmasse, andei de um lado para o outro eu estava me controlando pra não descer lá em baixo e esfaquear aquele viado, abri a porta da varanda e fui atacada. Um inseto entrou voando descontroladamente no quarto eu tenho pavor de qualquer tipo de bicho tenho fobia entro em desespero sai correndo direto pro quarto Justin.
– JUSTIN ABRE A PORTA. – eu esmurrava a porta do quarto dele descontrolada, mas nem um sinal do filho da puta. – JUSTIN... ABRE LOGO A PORRA DA PORTA. – continuei socando a porta estava com muito medo.
Ele abriu a porta despois de um tempão que eu estava batendo e com uma cara de tédio disse. – O que, que você quer?
– Justin... – estava sem folego. – Justin tem um bicho no meu quarto.
– E eu com isso?
– Tira aquela porra de lá. – falei nervosa.
– È impossível ter qualquer tipo de bicho aqui. A casa é dedetizada todo mês.
– Ele não estava aqui dentro, ele entrou quando eu abri as portas da varanda. – gritei nervosa lembrando daquele bicho asqueroso voando descontroladamente no quarto.
– Então deixa a porta aberta que depois ele sai. – ele estava quase fechando a porta quando eu o impedi a empurrando de novo.
– Justin tira aquilo de lá. – falei manhosa e batendo o pé.
Ele bufou. – Cassidy é só um bichinho ele não vai te fazer mal nenhum. Daqui a pouco ele sai.
– Eu tenho nojo, medo e não gosto de bichinhos não vou ficar esperando ele sair de lá... Tira de lá vai. – ele me olhou feio e bufou depois foi pro meu quarto.
Sentei na cama dele e fiquei esperando ele voltar, como era bom sentir o cheiro daquele palhaço. Ele voltou.
– Pronto já tirei o inseto indefeso do seu quarto, pode voltar pra lá agora. – ele falou com um tom sarcástico.
– Ah não! – falei ainda com medo.
– Tudo bem então... Mas sai do meu quarto.
– Não! Não saio daqui de jeito nenhum.
– Você não está pensando em dormir aqui? – ele fez uma cara estranha.
– Humhum. – balancei a cabeça.
– Cassidy já tirei a merda do bicho de lá como você pediu agora para de empatar e vai dormir.
– Você está louco? Eu não volto pra dormir naquele quarto nem que me paguem.
– Tudo bem tem oito quartos nessa casa, escolha um e se acomode.
– Não eu estou a fim de dormi aqui. – eu iria provocar ele, dar o troco por ele não ter me deixado ficar na festa.
Ele bufou. – Ta bom pode deitar ai, eu deixo. – ele veio subindo na cama, mas eu o impedi.
– Na, na ni na não. – coloquei a mão não peito dele o empurrando.
– O que foi agora caralho? – ele já estava muito impaciente.
– Eu disse que não vou dormir no quarto lá, mas também não disse que vou dormir com você.
– A vai pra puta que pariu e para de encher meu saco. – ele foi deitar, mas eu não deixei novamente.
– Vai dormir em outro lugar aqui não. – cruzei os braços brava e o impedi de deitar na cama.
– Aqui é minha cama e eu estou no meu quarto... Então baixa a bola ai.
– Tudo bem, mas se você ficar aqui vou te atormentar a noite toda.
Ele deu um soco na parede furioso. – Mano como você é chata, você consegue me tirar do sério. – estava rindo por dentro por ver ele naquele estado. Ele saiu do quarto super nervoso me deixando lá sozinha, com a cama e o quarto dele só pra mim acho que ele foi se acalmar porque pela cara que ele estava, faltava pouco pra dar um soco. Rolei na cama várias vezes, não era legal ficar sentindo o cheiro do Justin sem ter ele na cama, decidi ir atrás dele, hoje ele iria me matar.
Olhei no meu quarto e ele não estava, nem nos outros quartos e nem no da Pattie, desci procurando por ele nas pontas dos pés e sem fazer barulho claro. Cheguei ao escritório e ele estava lá fazendo uma coisa estranha tinha um pouco de pó branco na mesa e ele estava bem concentrado arrumando o pó em fileirinhas.
– Justin. – o fiz erguer os olhos e me olhar feio. – Justin... Sabe o que é – entrei delicadamente no escritório e um pouco receosa. – Eu estou com medo de ficar lá em cima sozinha. – menti descaradamente.
– E eu com isso? – ele falo sendo bruto.
– Bem que você podia ficar lá né? – o que eu estava fazendo? Uma hora eu mando ele me deixar sozinha outra hora eu peço pra que ele fique comigo depois eu reclamo do jeito dele.
– Cassidy vai dormir. – ele disse mostrando que estava se controlando.
– Eu vou, mas... Eu quero dormir com você. – falei sendo manhosa e fazendo um pouco de charme para convencê-lo.
– Eu já te falei que você é chata?
– Já. – dei de ombros.
– E cara eu reforço, você é realmente chata.
– Talvez se você tivesse me deixado ficar naquela festa eu não estaria aqui enchendo o seu saco e nem sendo chata. – reforcei bem a lembrança que eu estava na minha curtindo a festa e ele que me trouce pra casa.
– Aquilo não é festa pra você. – ele disse se referindo a mim como se eu fosse uma criancinha.
– Eu sempre fui à festa daquele jeito, sempre, e ninguém nunca me impediu de nada... Agora você que só transou comigo algumas vezes e acha que manda em algo?
– Vamos acabar com esse papo... Porque isso está enchendo o meu saco... Suma daqui. – ele disse bravo.
– Para de agir como se não se importasse com o mundo... Isso já está ficando chato. Ninguém tem culpa do seu jeito amargo.
– Belo discurso... Mas você ainda continua enchendo o meu saco. – ele guardo o que estava fazendo na gaveta e ficou sentado na mesa dele com aquela cara dele de merda.
– Eu poderia estar me divertindo muito agora.
– Não ia deixá-la ali.
– Pena que o Brian não está aqui né. – fiz uma cara de triste. – Porque o Brian é bem mais homem que você. E eu garanto que ele deixaria eu me divertir naquela festa. – não sei por que falei aquilo, mas se você quer atinge o Justin o único alvo a fazer isso é só o Brian.
Pela forma que ele me olhou senti que ele perderia a cabeça em segundos. – Me ofendeu. – ele disse irônico. – Agora já pode ir dormir.
– Não sei se vou conseguir dormir... Queria o Brian aqui para...
Ele não deixou terminar de falar. – Hã? Como assim você e o Brian já...?
Gostei da brincadeira e do jeito que ele tinha ficado pela minha insinuação de que entre mim e o Brian tinha rolado algo. Dei um olhar sínico e uma risada safada que para um bom entendedor aquilo bastava mais é claro que eu nunca fiz nada com o Brian nem se eu o quisesse, ele me trata que nem uma piveta nunca vai querer me comer, disso eu tenho certeza.
– Como é que Cassidy? – ele jogou a mesa no chão com tudo que tinha em cima. Ta agora ele tinha me impressionado e ele estava realmente nervoso.
– Que foi? – falei com uma voz fazendo parecer tudo normal e ele me lançou um olhar de fúria.
– Você deu pro Brian?
– È foi difícil... Porque o Brian é muito homem. – falei o provocando, e levei um tapa estralado no rosto, senti minha bochecha formiga e os vergões da mão dele no meu rosto se criarem.
– Você está louco? – gritei chocada com o que ele tinha feito, não era pra tanto. Voei em cima dele tentando dar tapa e soco, o que eu conseguisse era lucro, mas alguma coisa eu ia revidar. Só que ele foi mais forte e me jogou no sofá.
– Não acredito que aquele filho da puta teve coragem de tocar em você... Você só tem 16 anos. – ele disse muito nervoso.
– Olha quem fala. – disse sendo irônica.
– Eu tenho 20 anos o Brian já tem quase 25.
– Idai? A idade não altera nada. – eu desdenhei.
– Não acredito nisso. – ele esfregou as mãos no cabelo, ele realmente estava bravo.
– Você me tirou daquela festa e pensando bem o único que consegue sossegar meu facho é só o Brian mesmo. – falei provocando mais uma vez pela cara que ele fez, eu ia ser quebrada ao meio. Eu tinha tirado ele do sério eu tinha procurado e agora eu iria ter.
– Você quer sossegar o facho né? – ele veio em minha direção com uma cara de mau e com os olhos cheio de ódio, começou a desabotoar o cinto aquilo estava me dando um certo medo, tá a brincadeira não estava mais tendo graça. – Então você vai sossegar. – dei dois passos para trás para fugir dele, mas a parede atrás de mim me impediu de continuar, ele me cercou e eu não tinha pra onde fugir.
– Justin para de me olhar assim... Você está me assustando. – tentei fugir quando ele começou a passar as mãos brutamente sobre o meu corpo, lutava contra isso só que ele estava usando a força, fui tentar correr e acabei caindo no chão, ele me pegou e arrastou pelas pernas pra junto dele e na força abriu minhas pernas com muita brutalidade enquanto eu berrava para que ele não fizesse isso, ele trucidou a minha roupa rasgou tudo até me deixa só de calcinha e sutiã eu estava com medo não conhecia aquele Justin que estava fazendo aquilo, eu socava o peito dele com força, mas ele estava irredutível eu realmente tinha cutucado a onça com vara curta. Ele estava em cima de mim e eu não acreditava que ele iria fazer aquilo não daquele jeito.
Até que o telefone tocou, ele não parou, mas quando ele leu mãe no visor, ele pegou o telefone e atendeu fui salva pelo gongo, ele pressionou a mão com força na minha boca para que eu não fizesse barulho as pernas dele ainda faziam força em cima de mim me prendendo não pensei duas vezes dei um soco com força no saco dele e quando ele afrouxou as pernas pela dor que estava sentindo eu sai correndo e me tranquei no quarto da Pattie, pois era o primeiro quarto do corredor estava com muito medo daquele Justin. O meu coração estava acelerado e eu já não conhecia mais o Justin que estava lá em baixo.
Do telefone do quarto da Pattie liguei várias vezes para o Brian, mas só depois de muito tempo ele atendeu.
– Brian? – falei ainda receosa, mas só ouvia o som da respiração rápida e superficial dele. – Vem me buscar? – rompi o silêncio.
– Te buscar pra que? – ele perguntou inexpressivo e com uma voz de sono.
– Em quanto tempo você chega aqui? – mudei de assunto não querendo criar mais confusão do que já tinha, se ele soubesse o que o Justin fez os dois dessa vez se matariam.
– Daqui uma hora eu estou ai. – ele disse mantendo um tom de voz frio, depois desligou o telefone.
Passei pelo corredor com muito medo de encontrar com o Justin, entrei no meu quarto e fiz tudo com a porta trancada, me arrumei e arrumei minha mala. Justin tinha passado dos limites e na mesma casa que ele eu não ficava não depois do que ele tinha feito. Nem a minha mãe nunca relou em mim e ele acha que é quem pra vir da tapa na minha cara?
Desci as escadas com dificuldade minha mala estava pesada, as roupas tinham se multiplicado desde que cheguei aqui. Fui surpreendida pelo Justin que veio de encontro comigo saindo do escritório.
– Aonde você pensa que vai? – ele disse ríspido, mas eu ignorei. –Estou falando com você Cassidy. – ele segurou meu braço com força fazendo com que eu o fuzilasse.
– Eu vou pra casa do Brian. – senti meus olhos se apertarem e destaquei a palavra “vou”, mostrando que nada me impediria de ir.
– Ah, mas você não vai mesmo. – ele riu sarcasticamente e tentou tirar a mala da minha mão.
– Não? Quem vai me impedir? – falei desafiadora.
– Você não vai sair daqui, e ainda por cima pra casa do Brian. – ele disse com um tom de voz incrédulo e sombrio.
– Quem disse?
– Eu disse Porra. – ele gritou.
– Você não manda em nada. – respondi no mesmo tom que ele.
– Tudo bem pode ir... Acho que você está louquinha para abrir as pernas para o Brian a final, ele não gostou muito de saber que estamos comendo a mesma garota.
– Olha aqui filho da puta. Você não tem o direito de falar assim comigo seu nojento. – cuspi na cara dele.
Ele limpou o rosto e soltou uma risada sombria. – Minha mãe não vai gostar de saber disso.
– Ela também não vai gostar de saber que você encostou suas mãos em mim. – a expressão dele mudou completamente dei um tranco no braço fazendo ele me soltar peguei minha mala e sai, andei aquele jardim todo com aquela mala pesada na mão e esperei o Brian no portão não fiquei lá dentro não queria mais ver a cara daquele idiota.
Abracei meus cotovelos e não parava de pensar no que aquele idiota tinha dito, ele era tão bruto com as palavras que conseguia me ferir. Depois de uns dez minutos lá parada o carro do Brian cruzou a esquina em alta velocidade e depois deu uma freada brusca quando parou. Ele desceu do carro com uma cara de que não estava entendendo nada por eu estar ali com aquela mala e àquela hora.
– O que aconteceu? – ele disse seco.
– Nada. – falei com voz de anjo.
– Não aconteceu nada? Então porque você me ligou a essa hora para eu vir te buscar?
– Já disse não aconteceu nada.
– Então pra que essa mala ai? – ele disse notando a minha mala.
– Vou pra sua casa. – dei um sorriso, e ele me olhou torto.
– Minha casa?
– È o que eu faço quando me meto em confusão, recorro a você. – coloquei minha mala no banco de trás e entrei no banco da frente. – O Brian você vai ficar parado ai? – ele estava parado lá com cara de bocó e nem teve reação, foi o único recurso que eu encontrei a casa dele.
Ele entrou no carro em silêncio, mas depois me fez uma pergunta quebrando o silêncio que estava dentro do carro. – O que aconteceu? Você ainda não me contou.
– Uma briga boba com o Justin. – dei de ombros, briga boba nada aquele troxa tinha passado dos limites.
– Brigando no meio da madrugada?
– E tem hora para brigas agora?
– Não, mas para ligar para os outros tem.
– Grosso. – dei um tapa no braço dele.
– Não acredito que você está com aquele trocha. – ele disse ainda com a voz brava.
– Você também é um troxa e eu estou com você agora.
– Não estou falando nesse sentido... Estou falando que você está transando com ele, sendo mulher dele.
– Não estou com ele Brian e muito menos sendo mulher dele... Só foram alguns beijos.
– Se eu pudesse não deixava nem isso acontecer.
– Ah desculpa, mas você não pode me poupar de tudo.
– Não quero te poupar de nada Caissy, mas é que eu tenho sentimento de irmão por você e o que eu não consegui fazer com a Alexia quero ser diferente com você... Mas parece que a história está se repetindo de novo. Mais uma vez o Bieber está levando alguém de mim. – poxa sentimento de irmão? Magoou agora não rolava mesmo nada com ele.
– Brian... – passei a mão carinhosamente no ombro dele, ele estava sendo tão sincero. Dá pra contar no dedo às pessoas que tentaram cuidar de mim nesse mundo, o Brian era uma delas, nos conhecíamos há pouco tempo, mas ele já era um grande amigo ele se preocupava de verdade comigo.
Ele entrou no estacionamento de um condomínio depois desceu do carro e abriu a porta para que eu descesse. O apartamento dele era gigante, e eu amei o quarto que ele me deixou ficar, e a vista que tinha nossa era tudo muito lindo.
– Nossa esse apartamento todo só para você? – falei ainda sem acreditar que ele morava ali sozinho.
– Está vendo mais alguém aqui?... Então acho que é só para mim.
– Ai seu estupido. – taquei o meu sapato nele, mas não acertou porque ele desviou.
– Caissy eu vou estar aqui no meu quarto é o do lado se precisar só chamar. – ele saiu e foi para o quarto dele já estava tarde e eu tinha acordado ele no meio da madrugada só pra me buscar.
Joguei-me naquela cama gigante, e não era a mesma coisa que na casa do Justin eu já estava acostumada com o meu quarto na casa dele já estava acostumada a saber que ele estava no quarto ao lado bem pertinho de mim, olhava o teto fixamente tomada pelos meus pensamentos. A raiva começava a passar e eu começava a sentir falta dele, o que ele tinha feito rodeava a minha mente como uma assombração, queria fechar os olhos e esquecer esse dia queria apagar da minha mente tudo o que aconteceu hoje, queria acorda amanhã na cama com ele do meu lado e sorrir por ele estar lá, queria pensar naquilo como, foi só uma briga, mas não foi só uma briga ele me machucou, minha mente girava mais rápido que um carretel de linha se desenrolando. Fechei os olhos com força para tirar aquilo da mente, mas fui tomada por pensamentos mais maldosos. Alexia. Essa era mais uma questão para que eu me sentisse mal, ela já tinha ido embora já tinha sumido da vida dele há tanto tempo, não sou do tipo ciumenta, mas dói saber que uma pessoa que nem esta mais presente tem muito mais importância do que você, é isso não é legal. O que eu quero dele? Que ele goste de mim? Que ele a esqueça? Acho que isso está fora de cogitação eu que surgi de paraquedas na história dos dois, pra falar a verdade à intrusa sou eu. Sou uma boba mesmo né? Como eu deixei a situação chegar a esse estágio? Será que quando a gente se beija ele está fingindo tudo? Eu estou iludida com uma coisa que eu sei que nunca vai dar certo eu estou me machucando cada vez mais porque eu não posso controlar o que eu sinto eu queria ter esse controle mas eu já perdi ele desde o primeiro beijo, desde o nosso primeiro momento, aquilo tudo estava errado, meus olhos ardiam com as lágrimas que rolavam no meu rosto. Eu ainda não tinha parado para ver a proporção da coisa, mas se nós continuássemos com isso eu iria sofrer muito mais do que estou sofrendo agora.
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