O Jogo começou.
Engoli seco Nanely me olhava de um
jeito estranho ela estava com cara de arrependimento. E eu sem reação.
Minha mente fantasiava vários momentos dos dois, o sinal de ciúmes
estava se manifestando dentro de mim. Podia sentir meu sangue ferver a
cabeça apertar.
– Ô branquinha. – ela me chacoalhou. – Tu tá bem?
Balancei a cabeça saindo dos devaneios. Aquilo realmente tinha me incomodado. E o pior eu não sabia nem onde ele tinha ido.
– Tô bem Nanely! – falei um pouco seca, como se ela se preocupasse realmente comigo.
– E minha grana? – sai andando e ela veio atrás de mim. – O branquela cadê a minha grana? – entrei no quarto e ela não calava a porra da boca.
Peguei o dinheiro na caixinha e me aproximei daquela cobra, tudo bem que eu que forcei ela me contar o que tinha ouvido, mas ela já estava com isso em mente para soltar o veneno dela. Taquei o dinheiro nela.
– Tá louca? – ela falou assustada, mas não hesitou em pegar o dinheiro e sair do quarto.
– Ô Nanely. – chamei enquanto ela estava saindo do quarto, ela me olhou com aquela cara de vagabunda barata. – Limpa aqui ó. – apontei o canto da boca. –O seu veneno tá escorrendo. – ela riu alto com falsidade depois bateu a porta.
O que será que ele foi fazer com ela? Minha cabeça explodia só de pensar que eles podiam... Estava tão sensibilizada qualquer coisa era motivo de choro. Bati o olho nos óculos em que eu tinha pegado do Brian, coloquei e voltei a sentar na beira da piscina e deixando as lágrimas caírem de forma descontroladas.
POV Justin
Estava subindo o elevador do AP do Brian. Estava indo comprar dois carros novos quando a Alexia me ligou me enchendo o saco pedindo para eu vir pra cá.
O elevador parou no 11ª andar, apertei a campainha e Brian abriu a porta com cara de preocupado.
– Cadê a louca da tua irmã? – perguntei nervoso e fui entrando não era nem para eu estar ali.
– Bom dia pra você também. – Brian disse com ironia.
Alexia estava sentada no sofá de óculos escuro no rosto.
– O que, que você aprontou dessa vez? – perguntei sem paciência me sentando ao sofá de frente pra ela.
– Recebi uma visitinha do seu parceiro Luigi. – ela tirou os óculos mostrando que os olhos dela estavam todo roxo.
– O que é isso? – perguntei assustado.
– Me envolvi em uma briga. – ela disse com arrogância.
– Que você se envolveu em uma briga eu estou vendo, mas que você se deu mal eu também estou vendo. – Brian começou a rir.
– Olha aqui. – ela levantou nervosa. – Você veio aqui pra me ajudar ou pra tirar uma com a minha cara? – ela levantou nervosa e eu comecei a controlar o riso.
– Tá bom. – respirei fundo para parar de rir. – O que aconteceu?
Ela começou a andar nervosa de um lado para o outro. – Luigi estava de olho na minha moto, eu estava na sinuca ele chegou e me propôs uma partida valendo a moto se ele ganhasse e eu pedi 100 mil se eu ganhasse. Ganhei dele no jogo várias vezes e quando eu fui cobrar o que era meu ele mandou por na conta do Marcony. Fiquei puta e fui pra cima dele e os seguranças dele terminaram de fazer o serviço sujo pra ele.
– Alexia senta aê, você está com duas costelas trincadas. – Brian disse preocupado.
– Eu não quero sentar. – ela gritou nervosa. – Eu quero matar aquele filho da puta. – ela rangia os dentes de tanto ódio.
– Você fugiu do hospital e agora está nessa paranoia que vai matar o cara.
– Você fugiu do hospital? – perguntei chocado.
– Fugi. – ela falou entre dentes.
Fiquei furioso como o filho da puta do Luigi fez isso, ele perdeu a noção do perigo mexer com gente minha.
– Vamos lá na quebrada dele. – me dirigi até a porta quando Brian vetou está hipótese.
– Não! – Brian gritou. – A Alexia não vai sair de casa. Eu não sei nem porque ela te chamou... Na verdade eu sei, ela queria que eu fosse matar o cara, mas eu não vou ficar me sujando assim posso até dar um corretivo nele, mas matar é muito. Então ela sabe como você é estourado e ela chamou você pra fazer isso.
– E ela fez bem. – falei nervoso e Brian me recriminou com o olhar.
– Não dá ousadia pra Alexia ela vai te levar pro buraco cara. – Brian se aproximou de mim.
– Eu sei me cuidar! – abri a porta. – Vai logo Alexia. – ela pegou os óculos e me seguiu.
Ela sentou no banco do carona e eu sai da garagem cantando pneu. A quebrada do Luigi é cheio de nóia o cara não tem controle da situação. Mas às vezes eu o ajudo colocando carga pra dentro de Atlanta.
– Cadê teu patrão? – perguntei pra um verme que estava sentado fazendo a segurança da boca.
– Já vou chamar senhor Bieber. – Alexia ficou parada atrás de mim de Braços cruzado. O cara saiu e foi chamar o Luigi. – Ai senhor. – o cara voltou. – Patrão pediu pra tu entrar. – comandei com a cabeça para que ela me seguisse.
Entrei na sala e ele estava pagando de pá sentado na cadeira e ao lado tinha umas vagabundas se beijando no sofá.
– A que devo a honra da sua presença aqui na minha humilde residência? – ele perguntou tragando a fumaça de um charuto que estava fumando.
– Tira as vagabunda daqui porque o papo é só eu e você. – falei nervoso e ele me olhou assustado, depois deu ordens para as meninas saírem.
– Pode falar. – ele fechou a porta. Ele ainda não tinha reconhecido a Alexia.
– Lembra-se dela? – perguntei o fazendo repara-la. Ele pensou um pouco depois disse.
– A loirinha da noite passada? – ele perguntou com deboche.
– Quanto ele te deve? – perguntei pra ela, que me olhou com sorriso de vitória.
– 100 mil. – ela disse tirando os óculos.
– Anda dando corretivo em mulheres agora?
– A loirinha ai é folgada Bieber. – ele disse tentando se explicar.
– Paga o dinheiro dela. – ele me olhou confuso. – Não me ouviu? – gritei. – Paga o dinheiro dela.
– Tô sem dinheiro no caixa. – ele mentiu.
– 11h00minh da manhã e você me fala que tá sem dinheiro no caixa? Tem certeza que você quer me enrola com essa mentira barata? – comecei a coagir ele.
– Justin eu tenho que pagar um carreto hoje, se eu tirar 100 mil vai me desfalcar.
– Não perguntei o que você tem pra fazer. Eu mandei pagar o dinheiro dela porra. – gritei perdendo a pouca paciência que tinha e pela cara de prazer da Alexia ela estava adorando aquilo.
– Cara isso vai quebrar minhas pernas. – ele abriu o cofre e pegou dois bolos de dinheiro e colocou no envelope.
– Ai tem 100 mil?
– Tem. – ele falou entre os dentes. – Mano isso vai acabar comigo. – só faltava ele implorar.
– Se não tem dinheiro, não joga! – ele entregou o dinheiro pra Alexia.
– Não sabe se virar sozinha né cadela. – ele falou pra ela e eu nem precisei fazer nada, ela deu uma bica nas bolas dele que eu senti até uma dor alheia.
– Sei me defender sozinha sim. – ela o puxou pelo cabelo o fazendo ficar na altura dela, pois ele estava curvado de dor. – Diferente de você que manda os seus colegas pra fazer o seu trabalho. – ela deu outro chute nele e eu tive que intervir porque chute no pau é covardia.
– Chega! – afastei ela dele. – Vamos embora.
– Você não vai matar ele? – ela perguntou incrédula.
– Não. – abri a porta.
– Em outros tempos você tinha colocado o crânio dele pra fora. – ela falava enquanto caminhávamos até o carro.
– O Luigi já é um homem morto. – falei entrando no carro.
– Então porque não me deixa voltar lá e matar ele?
– Vai lá. Quero ver como vai fugir dos homens dele depois. – ela ficou pensativa.
Peguei meu celular. Tinha desligado e eu nem tinha visto. Cinco ligações da Caissy, ela devia estar preocupada não falei pra ela que iria sair.
Disquei o número do Jason o chefe da segurança da minha casa. O telefone dele era rápido dois toques e ele atendeu.
– JB?
– Jason preciso dos seus serviços.
– Pode falar chefe.
– Quero que você dê um jeito da policia pegar os esquemas do Luigi. Ele tá na boca dele, tem carregamento novo e dinheiro. Quero que ele seja pego em flagrante.
– Mas você não tem um acordo com o cara? – ele perguntou confuso.
– Tô quebrando ele agora.
– Mas se o cara for pra cadeia ele morre. –ele disse não entendo.
– Eu sei muito bem o que acontece com ele na cadeia! Quero que você faça isso ainda hoje e de preferência agora. – desliguei o telefone.
– Ual, melhor do que ver ele morto pelas suas mãos. – ela disse com satisfação. – Ta vendo Justin a gente é melhor assim. – ela passou a mão no meu braço se aproximando.
– Assim como? – perguntei confuso.
– Dois criminosos juntos. – ela já estava bem próxima da minha boca para me beijar. – Somos frios, calculistas e nos completamos. – ela já estava bem perto, mas meu telefone começou a tocar e eu cai em si e a afastei de mim.
Meu telefone tocou mais uma vez era a Caissy de novo, não atendi já estava indo pra casa.
– Sua gatinha tá ligando e você não vai atender? – ela disse com deboche.
– Tô indo pra casa já.
– Vai me deixar aonde? – ela perguntou e apoiou uma das pernas em cima do porta luvas.
– Vamos pra casa, daqui a pouco o Brian vai ter que ir pra lá. – ela sorriu gostando daquilo. – E as costelas não vai ao médico?
– Meu médico é Whisky puro.
– Você não muda né?
– Nunca. – ela disse com uma voz provocante e ficamos em silêncio até chegar em casa. – De volta ao lar! – ela disse quando parei o carro.
– Pega leve com as suas provocações. – falei assim que desci do carro.
– Eu? Provocar alguém? – ela falou com ironia se fazendo de inocente. Sai andando na frente e ela me seguiu.
POV Caissy
Da piscina dava para ver o portão principal e eu pude ver quando o portão abriu e o carro dele entrou. Senti um frio na barriga, mas tudo mudou quando vi Alexia descer do carro. Meu coração disparou minhas mãos começaram a dar choque. Continuei sentada cadeira, sem sair do lugar eles entraram em casa e eu continuei lá.
Depois de um tempo senti uma presença perto de mim, estava com os olhos fechado e com os óculos no rosto, mas pelo perfume sabia que era o Justin, ele sentou nos pés da cadeira e colocou a mão na minha coxa.
– Sentiu minha falta? – senti o ódio subir desde o dedão do pé até a ponta do ultimo fio de cabelo. Mas fiquei quieta. – Caissy? – ele deu um tapa na minha perna chamando minha atenção.
– Você está atrapalhando meu sol. – procurei a calma onde não existia para responder ele.
– Vai me ignorar?
– E eu tenho motivos? – me arrumei sentando com as pernas cruzadas na cadeira.
– Caissy eu fui resolver uns negócios. – ele se explicou.
– Não sabia que a Alexia fazia parte dos seus negócios. – falei nervosa tirando os óculos para encarar ele no olho.
– Vai dar crise de ciúmes agora? – ele perguntou mudando o tom.
– Não é crise de ciúmes Justin, mas você acha que eu iria me sentir como quando acordo descubro que você foi se encontrar com a sua ex, você não atende a droga do telefone e pra finalizar vocês chegam juntos. – segurei o choro que estava preso na minha garganta, eu só podia estar de TPM qualquer coisa me faria chorar hoje se fosse isso.
– Eu não vi que o celular desligou. – ele tentou se explicar.
– Pelo menos ligar e falar onde você está não custava nada, né?
– Eu não dou satisfação nem pra minha mãe. – ele falou nervoso.
Fiquei em silêncio aquilo tinha me ofendido, então quer dizer que eu não sou nada, que nem pra mãe dele que é importante ele não dá satisfação imagina pra mim.
– Se for assim eu não quero... Não quero mentiras, não quero regras. Eu quero que isso seja legal tanto pra mim quanto pra você. Não quero sempre que você sair ficar pensando o que você e ela podem estar fazendo. Eu quero confiar em você eu quero que você confie em mim. – não segurei por muito tempo as lágrimas rolaram.
– Eu não te avisei porque você estava dormindo. Já disse é com você que eu estou. E alexia é uma coisa que você vai ter que suportar, por mais que eu não queria lute contra isso ela faz parte dos esquemas. E não tem o que fazer.
– Você nunca me disse que ela fazia parte dos esquemas.
– Acho que isso não é preciso nem dizer. – ele foi um pouco grosso e eu fiquei olhando sem dizer nada. – Alexia se meteu em uma briga e eu fui ajudar. Para com isso vai, não quero que você fiquei assim.
– Eu não queria Justin, mas eu devo ser insegura em relação à Alexia?
– Claro que não. – ele disse sério. – O que eu tive com ela foi muito forte eu sei que isso deixa qualquer um louco. Mais Caissy isso passou eu estou vivendo uma vida nova, eu fiz mal pra ela e se a gente continua junto às coisas só vão piorar.
– Se você sentir algo por ela, ou se já estiver rolando alguma coisa entre vocês. Me fala, eu não quero me envolver mais do que já me envolvi e pior eu não quero me machucar. – mais cedo ou mais tarde a gente ia ter que por as cartas na mesa e conversa sobre aquilo.
– Não tenho nada com ela. Eu me comprometi com você e eu não vou te machucar, mas eu também quero confiança porque pra mim isso é a coisa mais importante. – ele me puxou secando as minhas lágrimas bobas. Sabia que aquela conversa não chegaria a lugar nenhum o que ele tinha pra me falar era só isso, sei que ainda tem sentimento por ela dentro dele, mas ele está tentando fugir disso, e parece que eu estou procurando me machucar com essa história.
– Você gosta de mim de verdade? – aquilo fazia importância naquele momento.
– Gosto. – ele respondeu sem dar mais assunto. – Eu não estou confuso eu sei o que eu quero. Mas para de falar comigo como se eu estivesse te usando porque isso não está acontecendo. Eu estou 100% com você. – ele pressionou os lábios nos meus.
– O que ela está fazendo aqui? – limpei o rosto e estava bem perto do dele. Preferi mudar de assunto aquela conversa não chegaria a lugar nenhum.
– O seu xodó vai vim pra cá. – ele disse indiferente.
– Que xodó? – perguntei confusa.
– O Brian ué.
– Ah. – sorri.
– O que ele vai vim fazer aqui?
– Eles. – ele corrigiu. – Ele e os meninos vão vim aqui pra gente arrumar as coisas do leilão das obras.
– E a viagem? – perguntei enquanto ele tirava a camisa.
– Se a gente termina tudo hoje da pra pegar um jatinho de madrugada, ou ir manhã cedo.
– Hum.
– Acordou agora? – ele perguntou deitando a cabeça nas minhas pernas.
– Não. – lembrei do meu pesadelo. – Já faz um tempo.
– Hum. – ele virou de lado e mordeu minha coxa.
– Justin. – dei um tapa no braço dele.
– Nossa como você está chatinha. –ele levantou e deitou por cima de mim e me beijou. Comecei a brincar com ele e sentia quando os cantos da boca dele se abriam em um sorriso. Chupei o pescoço dele e ficou uma marca roxa.
– Ta pesado. – gritei interrompendo o beijo quando ele soltou o peso em cima de mim me dando o troco pelo chupão.
– O que? – ele fingiu que não ouviu.
– Justin tá pesado. – falei procurando o ar. Empurrei-o com toda a minha força o fazendo cair no chão.
– Caralho. – ele levantou me olhando e eu comecei a rir. O portão abriu de novo e três carros entraram Chris, Brian e Ryan. – Chegaram. – Justin se espreguiçou e já estava voltando pra dentro de casa quando eu grite.
– Querido. – ele virou a cabeça levemente para me olhar. – Poderia vestir a camiseta, por favor, tem duas tigresas soltas dentro de casa.
– Tigresas? – ele perguntou confuso.
– Alexia e Nanely. – sorri com falsidade. – E como eu sou uma leoa não quero ter que acabar com elas. Por cobiçarem algo que é meu. –sussurrei no ouvido dele e entreguei a camiseta o fazendo rir. Entramos de mãos dadas comportados, mas eu não me contive quando vi o sorriso lindo que o Brian deu ao me ver.
– Brian. – corri e abracei-o com força.
– Eae pequena. – ele me tirou do chão.
– Que cena comovente. – Alexia bateu palma sendo sarcástica. – Posso chorar já, ou tem mais drama?
– Quer abraço também? – Brian me soltou e abriu os braços pra ela.
– Não, não gosto de muito afeto.
– Cadê o Chaz? – Justin perguntou.
– Liguei na casa dele antes de sair e ele falou que já estava vindo. – Ryan disse indo até o bar e enchendo um copo pra ele.
– Enche o meu também. – Alexia esticou a mão para que ele enchesse o dela. Brian sentou no sofá e eu me sentei ao lado dele me aconchegando nos braços dele.
– Quero uma cerveja. – Chris disse sentado no outro sofá.
– Eu pego. – Alexia pulou na frente como se a casa fosse dela.
– Não! – eu fiz ela me olhar. – Eu pego! – dei um sorriso amarelo. Tudo bem que a casa não era minha também, mas quem estava aqui por enquanto era eu.
Levantei e fui até a cozinha Guadalupe já estava se arrumando para ir embora e Nanely espiava os meninos na sala. Peguei duas cerveja e uma coca.
– Menina Cassidy já estou indo. – Guadalupe disse.
– Tudo bem Guadalupe. – sorri, mas ela era rabugenta não sorria muito.
– Nanely. – ela disse brava. – Vamos menina. – Nanely não queria muito ir embora pela cara dela dei um tchauzinho para as duas e voltei pra sala ela saiam pela porta de trás.
Voltei pra sala e os meninos estavam rindo de alguma coisa que Alexia disse, Justin estava no telefone tentando falar com o Chaz. Entreguei a cerveja pro Chris e ofereci a outra pro Brian, mas ele não quis. Coloquei a cerveja na mão do Justin aquele ali não recusava nada. Abri a coca para tomar e notei o Ryan me olhando. Meu shorts tinha dobrado um pouco e eu percebi o olhar malicioso dele nas minhas pernas. Voltei a sentar do lado do Brian um pouco sem graça.
– Nossa Drew, a Caissy é bem selvagem, né? – Ryan disse assim que Justin voltou pra junto de nós. – Você tá até com um chupão no pescocinho. – todo mundo começou a rir e eu fiquei sem graça.
– E ai Justin... A Cassidy é tão boa assim na cama? – Alexia disse provocando. E eu senti minha bochecha pegar fogo parecia que eu nem estava ali pelo jeito que falavam de mim.
– Se ela é ou não... Isso não importa porque ninguém aqui nessa sala ficará com ela. – adorei ver ele me defendendo daquele jeito, principalmente quando vi a cara de merda da Alexia.
Todos estavam impacientes já faziam um bom tempo que estávamos esperando o Chaz, e nada dele, Justin já tinha ligado várias vezes no celular dele e nada.
– Vai um poker? – Alexia saiu do escritório embaralhando umas cartas.
– Em grupo ou individual? – Chris perguntou e ela pensou um pouco.
– Vamos em grupo. – ela disse sorrindo. – Eu, Justin e Ryan contra Cassidy, Brian e Chris. – ela bateu as cartas na mesa. Senti um ciúmes pelo jeito que ela dividiu os grupos.
– Eu topo. – forcei o meu melhor sorriso.
– A só poker, sem apostas? – Ryan disse não gostando.
– Só pra distrair a mente. – disse mostrando que era um jogo sem maldades.
– Então tá vamos fazer um Strip poker. – Alexia sugeriu, mas Brian e Justin contestaram.
– Isso não é legal quando sua irmã está jogando. – Brian disse com nojo.
– Brian dessa sala eu sei que você vai ser o único que não vai me desejar. – Alexia disse rindo sendo convencida.
– Por isso mesmo, acha que eu vou sorrir em ver esses animais te desejando?
– Relaxa. – ela sorriu. – Só vai ser um jogo. – o sorriso dela foi direcionado pro Justin.
– A Caissy não brinca. – Justin disse me deixando nervosa.
– E porque eu não brinco? – falei um pouco arrogante.
– Ué. – ele gaguejou. – Por que... P-Porque é um strip.
– Idaí? – ele ficou me olhando incrédulo. – Distribua as cartas. – ordenei e Alexia começou a distribuir as cartas.
– Caissy... – ele disse em tom ameaçador e Alexia parou.
– Distribua as cartas! – ordenei de novo quando Alexia parou olhando pro Justin.
– Você não vai participar. – ele disse sendo grosso.
– Ninguém manda em mim! Se eu quiser participar nada vai me impedir porque eu sou dona de mim mesma. – todo mundo olhando a gente discutir e ele com aquela cara de que queria me matar. – Justin acho melhor você cuidar do seu jogo, não quero te ver de cueca no meio da sala. – Brian e Ryan riram.
– Quem é meu grupo mesmo? –ele disse e me fuzilou. Alexia sorriu, levantamos e fomos andando até a mesa de poker no escritório do Justin. O jogo ficou sério e então começou a provocação.
POV Justin
Se ela queria me provocar conseguiu! Alexia ainda ajudava muito a me deixar com mais raiva. Normalmente quando se joga poker todo mundo começa com o mesmo valor em caixa, mas no poker stirp todo mundo tem que estar com a mesma quantidade de roupas. E ao invés de apostarmos fichas, apostamos as peças de roupas.
– Ah blusa Cassidy. – Alexia disse sorrindo com maldade e me olhando esperando uma reação minha. Quando eu a vi tirando a blusa e os olhos do Ryan a comendo. Quis explodir e meter a mão na cara dele, mas era só um jogo eu tinha que me segurar por mais que fosse difícil eu tinha que me segurar.
– Ual Cassidy. Onde você estava antes mesmo? – Ryan perguntou e eu o fuzilei.
O jogo prosseguiu e Chris tinha ganhado a segunda partida e foi à vez dele de escolher alguém do nosso grupo para tirar a blusa.
– Deixa eu ver quem eu quero que tire a blusa. – Chris disse pensando um pouco. – Vão me desculpar, mas na boa prefiro ver os peitos da Alexia no sutiã do que ver o Justin e o Ryan sem camisa. – Alexia fez todo um joguinho até tirar completamente a blusa mostrando aqueles peitos escondido em um sutiã super provocante que te convidavam ao pecado.
– Agora a brincadeira está ficando boa. – sorri e passei a língua nos lábios como se estivesse com vontade de cair de boca naquilo. Cassidy me fuzilou e eu vi as maçãs do rosto dela vermelhas.
– Próxima rodada. – Cassidy jogou as cartas para Alexia embaralhar e ela mostrava um pouco de raiva no tom de voz.
O jogo corria em silêncio Cassidy e Brian eram bons, mas Alexia e eu sabíamos todas as jogadas quando eles pensavam em acabar o jogo já estávamos a um passo a frente finalizando a jogada, se ganhavam era pura sorte.
– Você está dando muitos blefes Cassidy. – Alexia jogou as cartas na mesa mostrando que tinha ganhado mais uma vez.
– Vocês estão roubando. – Brian disse e eu e Alexia nos entre olhamos. – já jogamos poker antes, vocês dois não valem nada estão roubando! – Brian disse nervoso ele sempre perdia a linha quando estava perdendo.
– Não tenho culpa se vocês não sabem acompanhar o jogo, isso corre em um ritmo frenético que não acompanha fica pra trás. – falei e Caissy me fuzilou. A cada vez que ela me olhava via o ódio estampado na cara dela. Alexia estava escorada em mim fazendo o jogo dela, sentia a pele dela passando calor pra minha e aquilo estava me deixando de pau duro.
– Quero que a Cassidy tire o shorts. – Alexia disse com maldade. E agora além de Ryan Brian olhava ela com outros olhos.
– Não. – interrompi. – Sede essa vez pra mim te ajudei com dois valetes. – Alexia me olhou com cara de triste ela estava se divertindo tanto com aquela situação constrangedora.
– Tá bom. – ela me cedeu à vez do pedido. – Brian sem camisa. – falei e Chris e Ryan caíram na risada.
– Ah tu tá curtindo ver peitoral de macho agora? – Ryan perguntou ainda rindo muito.
– Cala tua boca e faz a porra do jogo. – falei nervoso.
– Eu separo as cartas. – Chris tomou a frente e separou as cartas, dividindo pra todo mundo. Quando estava bem na minha vez de jogar meu telefone começou a tocar estava em cima do sofá não iria atender se o Chaz não estivesse na rua, mas como ele ainda não tinha chegado eu fui obrigado.
Fui para o fundo da sala para escutar melhor porque a cada hora o Ryan dava um grito inesperado ele já estava ficando bêbado. O número era desconhecido.
– Alô? – o telefone ficou mudo. – Chaz é você?
– Boa noite Drew Bieber. – aquela voz parecia conhecida, mas eu não escutava com frequência por isso não consegui reconhecer.
– Quem tá falando? – tentei buscar na memória uma voz parecida com aquela, mas nada.
– Não se lembra de mim? – a voz já começava a ficar mais conhecida e quem estava falando era o...
– Marcony?
– A cada dia mais esperto. – ele disse com ironia.
– Já nasci esperto. – rebati.
– Acho isso muito bom. – ele fez um silêncio. – Está cuidando das minhas raridades? – ele se referiu as obras.
– Sim, muito bem. – Marcony era esperto ele já sabia que foi eu que roubei os quadros dele, e eu sentia o maior prazer do mundo em confirmar aquilo pra ele.
– Não quero que as vendas por um preço baixo. – ele falou e eu ri.
– Sou ganancioso não gosto de coisas pequenas.
– Que bom. – ele deu uma gargalhada. – Isso é muito bom porque, a conta do seu amigo está muito grande no hospital à uma hora dessas. – não entendi o que ele quis dizer.
– Hospital? – perguntei confuso.
E ele deu uma pausa. – Chaz Somers, deu entrada no hospital de Atlanta às 07h15minh da noite baleado e inconsciente. – ele deu o relatório do estado do Chaz.
– O que você fez com ele seu filho da puta? – gritei nervoso.
– Ele escutou o eco da minha quadrada e se assustou. – ele disse com ironia e rindo. Ele quis dizer que atirou no Chaz.
– Isso vai ter volta. – falei rangendo os dentes.
– Vai mesmo porque eu não parei por aqui, o seu amigo será o primeiro de muitos a sua volta até chegar a você. O jogo começou Bieber e eu estou correndo para a linha de chegada. – a ligação foi finalizada e eu só ouvia o tu, tu, do telefone e meu coração disparado. Chaz tinha tomado um tiro por minha culpa.
Ataquei o celular na parede com ódio, peguei minha camiseta e comecei a procurar a chave do carro. Todos me olhavam assustado.
– Justin aconteceu alguma coisa? – Ryan perguntou preocupado.
– Chaz foi baleado.
– Ô branquinha. – ela me chacoalhou. – Tu tá bem?
Balancei a cabeça saindo dos devaneios. Aquilo realmente tinha me incomodado. E o pior eu não sabia nem onde ele tinha ido.
– Tô bem Nanely! – falei um pouco seca, como se ela se preocupasse realmente comigo.
– E minha grana? – sai andando e ela veio atrás de mim. – O branquela cadê a minha grana? – entrei no quarto e ela não calava a porra da boca.
Peguei o dinheiro na caixinha e me aproximei daquela cobra, tudo bem que eu que forcei ela me contar o que tinha ouvido, mas ela já estava com isso em mente para soltar o veneno dela. Taquei o dinheiro nela.
– Tá louca? – ela falou assustada, mas não hesitou em pegar o dinheiro e sair do quarto.
– Ô Nanely. – chamei enquanto ela estava saindo do quarto, ela me olhou com aquela cara de vagabunda barata. – Limpa aqui ó. – apontei o canto da boca. –O seu veneno tá escorrendo. – ela riu alto com falsidade depois bateu a porta.
O que será que ele foi fazer com ela? Minha cabeça explodia só de pensar que eles podiam... Estava tão sensibilizada qualquer coisa era motivo de choro. Bati o olho nos óculos em que eu tinha pegado do Brian, coloquei e voltei a sentar na beira da piscina e deixando as lágrimas caírem de forma descontroladas.
POV Justin
Estava subindo o elevador do AP do Brian. Estava indo comprar dois carros novos quando a Alexia me ligou me enchendo o saco pedindo para eu vir pra cá.
O elevador parou no 11ª andar, apertei a campainha e Brian abriu a porta com cara de preocupado.
– Cadê a louca da tua irmã? – perguntei nervoso e fui entrando não era nem para eu estar ali.
– Bom dia pra você também. – Brian disse com ironia.
Alexia estava sentada no sofá de óculos escuro no rosto.
– O que, que você aprontou dessa vez? – perguntei sem paciência me sentando ao sofá de frente pra ela.
– Recebi uma visitinha do seu parceiro Luigi. – ela tirou os óculos mostrando que os olhos dela estavam todo roxo.
– O que é isso? – perguntei assustado.
– Me envolvi em uma briga. – ela disse com arrogância.
– Que você se envolveu em uma briga eu estou vendo, mas que você se deu mal eu também estou vendo. – Brian começou a rir.
– Olha aqui. – ela levantou nervosa. – Você veio aqui pra me ajudar ou pra tirar uma com a minha cara? – ela levantou nervosa e eu comecei a controlar o riso.
– Tá bom. – respirei fundo para parar de rir. – O que aconteceu?
Ela começou a andar nervosa de um lado para o outro. – Luigi estava de olho na minha moto, eu estava na sinuca ele chegou e me propôs uma partida valendo a moto se ele ganhasse e eu pedi 100 mil se eu ganhasse. Ganhei dele no jogo várias vezes e quando eu fui cobrar o que era meu ele mandou por na conta do Marcony. Fiquei puta e fui pra cima dele e os seguranças dele terminaram de fazer o serviço sujo pra ele.
– Alexia senta aê, você está com duas costelas trincadas. – Brian disse preocupado.
– Eu não quero sentar. – ela gritou nervosa. – Eu quero matar aquele filho da puta. – ela rangia os dentes de tanto ódio.
– Você fugiu do hospital e agora está nessa paranoia que vai matar o cara.
– Você fugiu do hospital? – perguntei chocado.
– Fugi. – ela falou entre dentes.
Fiquei furioso como o filho da puta do Luigi fez isso, ele perdeu a noção do perigo mexer com gente minha.
– Vamos lá na quebrada dele. – me dirigi até a porta quando Brian vetou está hipótese.
– Não! – Brian gritou. – A Alexia não vai sair de casa. Eu não sei nem porque ela te chamou... Na verdade eu sei, ela queria que eu fosse matar o cara, mas eu não vou ficar me sujando assim posso até dar um corretivo nele, mas matar é muito. Então ela sabe como você é estourado e ela chamou você pra fazer isso.
– E ela fez bem. – falei nervoso e Brian me recriminou com o olhar.
– Não dá ousadia pra Alexia ela vai te levar pro buraco cara. – Brian se aproximou de mim.
– Eu sei me cuidar! – abri a porta. – Vai logo Alexia. – ela pegou os óculos e me seguiu.
Ela sentou no banco do carona e eu sai da garagem cantando pneu. A quebrada do Luigi é cheio de nóia o cara não tem controle da situação. Mas às vezes eu o ajudo colocando carga pra dentro de Atlanta.
– Cadê teu patrão? – perguntei pra um verme que estava sentado fazendo a segurança da boca.
– Já vou chamar senhor Bieber. – Alexia ficou parada atrás de mim de Braços cruzado. O cara saiu e foi chamar o Luigi. – Ai senhor. – o cara voltou. – Patrão pediu pra tu entrar. – comandei com a cabeça para que ela me seguisse.
Entrei na sala e ele estava pagando de pá sentado na cadeira e ao lado tinha umas vagabundas se beijando no sofá.
– A que devo a honra da sua presença aqui na minha humilde residência? – ele perguntou tragando a fumaça de um charuto que estava fumando.
– Tira as vagabunda daqui porque o papo é só eu e você. – falei nervoso e ele me olhou assustado, depois deu ordens para as meninas saírem.
– Pode falar. – ele fechou a porta. Ele ainda não tinha reconhecido a Alexia.
– Lembra-se dela? – perguntei o fazendo repara-la. Ele pensou um pouco depois disse.
– A loirinha da noite passada? – ele perguntou com deboche.
– Quanto ele te deve? – perguntei pra ela, que me olhou com sorriso de vitória.
– 100 mil. – ela disse tirando os óculos.
– Anda dando corretivo em mulheres agora?
– A loirinha ai é folgada Bieber. – ele disse tentando se explicar.
– Paga o dinheiro dela. – ele me olhou confuso. – Não me ouviu? – gritei. – Paga o dinheiro dela.
– Tô sem dinheiro no caixa. – ele mentiu.
– 11h00minh da manhã e você me fala que tá sem dinheiro no caixa? Tem certeza que você quer me enrola com essa mentira barata? – comecei a coagir ele.
– Justin eu tenho que pagar um carreto hoje, se eu tirar 100 mil vai me desfalcar.
– Não perguntei o que você tem pra fazer. Eu mandei pagar o dinheiro dela porra. – gritei perdendo a pouca paciência que tinha e pela cara de prazer da Alexia ela estava adorando aquilo.
– Cara isso vai quebrar minhas pernas. – ele abriu o cofre e pegou dois bolos de dinheiro e colocou no envelope.
– Ai tem 100 mil?
– Tem. – ele falou entre os dentes. – Mano isso vai acabar comigo. – só faltava ele implorar.
– Se não tem dinheiro, não joga! – ele entregou o dinheiro pra Alexia.
– Não sabe se virar sozinha né cadela. – ele falou pra ela e eu nem precisei fazer nada, ela deu uma bica nas bolas dele que eu senti até uma dor alheia.
– Sei me defender sozinha sim. – ela o puxou pelo cabelo o fazendo ficar na altura dela, pois ele estava curvado de dor. – Diferente de você que manda os seus colegas pra fazer o seu trabalho. – ela deu outro chute nele e eu tive que intervir porque chute no pau é covardia.
– Chega! – afastei ela dele. – Vamos embora.
– Você não vai matar ele? – ela perguntou incrédula.
– Não. – abri a porta.
– Em outros tempos você tinha colocado o crânio dele pra fora. – ela falava enquanto caminhávamos até o carro.
– O Luigi já é um homem morto. – falei entrando no carro.
– Então porque não me deixa voltar lá e matar ele?
– Vai lá. Quero ver como vai fugir dos homens dele depois. – ela ficou pensativa.
Peguei meu celular. Tinha desligado e eu nem tinha visto. Cinco ligações da Caissy, ela devia estar preocupada não falei pra ela que iria sair.
Disquei o número do Jason o chefe da segurança da minha casa. O telefone dele era rápido dois toques e ele atendeu.
– JB?
– Jason preciso dos seus serviços.
– Pode falar chefe.
– Quero que você dê um jeito da policia pegar os esquemas do Luigi. Ele tá na boca dele, tem carregamento novo e dinheiro. Quero que ele seja pego em flagrante.
– Mas você não tem um acordo com o cara? – ele perguntou confuso.
– Tô quebrando ele agora.
– Mas se o cara for pra cadeia ele morre. –ele disse não entendo.
– Eu sei muito bem o que acontece com ele na cadeia! Quero que você faça isso ainda hoje e de preferência agora. – desliguei o telefone.
– Ual, melhor do que ver ele morto pelas suas mãos. – ela disse com satisfação. – Ta vendo Justin a gente é melhor assim. – ela passou a mão no meu braço se aproximando.
– Assim como? – perguntei confuso.
– Dois criminosos juntos. – ela já estava bem próxima da minha boca para me beijar. – Somos frios, calculistas e nos completamos. – ela já estava bem perto, mas meu telefone começou a tocar e eu cai em si e a afastei de mim.
Meu telefone tocou mais uma vez era a Caissy de novo, não atendi já estava indo pra casa.
– Sua gatinha tá ligando e você não vai atender? – ela disse com deboche.
– Tô indo pra casa já.
– Vai me deixar aonde? – ela perguntou e apoiou uma das pernas em cima do porta luvas.
– Vamos pra casa, daqui a pouco o Brian vai ter que ir pra lá. – ela sorriu gostando daquilo. – E as costelas não vai ao médico?
– Meu médico é Whisky puro.
– Você não muda né?
– Nunca. – ela disse com uma voz provocante e ficamos em silêncio até chegar em casa. – De volta ao lar! – ela disse quando parei o carro.
– Pega leve com as suas provocações. – falei assim que desci do carro.
– Eu? Provocar alguém? – ela falou com ironia se fazendo de inocente. Sai andando na frente e ela me seguiu.
POV Caissy
Da piscina dava para ver o portão principal e eu pude ver quando o portão abriu e o carro dele entrou. Senti um frio na barriga, mas tudo mudou quando vi Alexia descer do carro. Meu coração disparou minhas mãos começaram a dar choque. Continuei sentada cadeira, sem sair do lugar eles entraram em casa e eu continuei lá.
Depois de um tempo senti uma presença perto de mim, estava com os olhos fechado e com os óculos no rosto, mas pelo perfume sabia que era o Justin, ele sentou nos pés da cadeira e colocou a mão na minha coxa.
– Sentiu minha falta? – senti o ódio subir desde o dedão do pé até a ponta do ultimo fio de cabelo. Mas fiquei quieta. – Caissy? – ele deu um tapa na minha perna chamando minha atenção.
– Você está atrapalhando meu sol. – procurei a calma onde não existia para responder ele.
– Vai me ignorar?
– E eu tenho motivos? – me arrumei sentando com as pernas cruzadas na cadeira.
– Caissy eu fui resolver uns negócios. – ele se explicou.
– Não sabia que a Alexia fazia parte dos seus negócios. – falei nervosa tirando os óculos para encarar ele no olho.
– Vai dar crise de ciúmes agora? – ele perguntou mudando o tom.
– Não é crise de ciúmes Justin, mas você acha que eu iria me sentir como quando acordo descubro que você foi se encontrar com a sua ex, você não atende a droga do telefone e pra finalizar vocês chegam juntos. – segurei o choro que estava preso na minha garganta, eu só podia estar de TPM qualquer coisa me faria chorar hoje se fosse isso.
– Eu não vi que o celular desligou. – ele tentou se explicar.
– Pelo menos ligar e falar onde você está não custava nada, né?
– Eu não dou satisfação nem pra minha mãe. – ele falou nervoso.
Fiquei em silêncio aquilo tinha me ofendido, então quer dizer que eu não sou nada, que nem pra mãe dele que é importante ele não dá satisfação imagina pra mim.
– Se for assim eu não quero... Não quero mentiras, não quero regras. Eu quero que isso seja legal tanto pra mim quanto pra você. Não quero sempre que você sair ficar pensando o que você e ela podem estar fazendo. Eu quero confiar em você eu quero que você confie em mim. – não segurei por muito tempo as lágrimas rolaram.
– Eu não te avisei porque você estava dormindo. Já disse é com você que eu estou. E alexia é uma coisa que você vai ter que suportar, por mais que eu não queria lute contra isso ela faz parte dos esquemas. E não tem o que fazer.
– Você nunca me disse que ela fazia parte dos esquemas.
– Acho que isso não é preciso nem dizer. – ele foi um pouco grosso e eu fiquei olhando sem dizer nada. – Alexia se meteu em uma briga e eu fui ajudar. Para com isso vai, não quero que você fiquei assim.
– Eu não queria Justin, mas eu devo ser insegura em relação à Alexia?
– Claro que não. – ele disse sério. – O que eu tive com ela foi muito forte eu sei que isso deixa qualquer um louco. Mais Caissy isso passou eu estou vivendo uma vida nova, eu fiz mal pra ela e se a gente continua junto às coisas só vão piorar.
– Se você sentir algo por ela, ou se já estiver rolando alguma coisa entre vocês. Me fala, eu não quero me envolver mais do que já me envolvi e pior eu não quero me machucar. – mais cedo ou mais tarde a gente ia ter que por as cartas na mesa e conversa sobre aquilo.
– Não tenho nada com ela. Eu me comprometi com você e eu não vou te machucar, mas eu também quero confiança porque pra mim isso é a coisa mais importante. – ele me puxou secando as minhas lágrimas bobas. Sabia que aquela conversa não chegaria a lugar nenhum o que ele tinha pra me falar era só isso, sei que ainda tem sentimento por ela dentro dele, mas ele está tentando fugir disso, e parece que eu estou procurando me machucar com essa história.
– Você gosta de mim de verdade? – aquilo fazia importância naquele momento.
– Gosto. – ele respondeu sem dar mais assunto. – Eu não estou confuso eu sei o que eu quero. Mas para de falar comigo como se eu estivesse te usando porque isso não está acontecendo. Eu estou 100% com você. – ele pressionou os lábios nos meus.
– O que ela está fazendo aqui? – limpei o rosto e estava bem perto do dele. Preferi mudar de assunto aquela conversa não chegaria a lugar nenhum.
– O seu xodó vai vim pra cá. – ele disse indiferente.
– Que xodó? – perguntei confusa.
– O Brian ué.
– Ah. – sorri.
– O que ele vai vim fazer aqui?
– Eles. – ele corrigiu. – Ele e os meninos vão vim aqui pra gente arrumar as coisas do leilão das obras.
– E a viagem? – perguntei enquanto ele tirava a camisa.
– Se a gente termina tudo hoje da pra pegar um jatinho de madrugada, ou ir manhã cedo.
– Hum.
– Acordou agora? – ele perguntou deitando a cabeça nas minhas pernas.
– Não. – lembrei do meu pesadelo. – Já faz um tempo.
– Hum. – ele virou de lado e mordeu minha coxa.
– Justin. – dei um tapa no braço dele.
– Nossa como você está chatinha. –ele levantou e deitou por cima de mim e me beijou. Comecei a brincar com ele e sentia quando os cantos da boca dele se abriam em um sorriso. Chupei o pescoço dele e ficou uma marca roxa.
– Ta pesado. – gritei interrompendo o beijo quando ele soltou o peso em cima de mim me dando o troco pelo chupão.
– O que? – ele fingiu que não ouviu.
– Justin tá pesado. – falei procurando o ar. Empurrei-o com toda a minha força o fazendo cair no chão.
– Caralho. – ele levantou me olhando e eu comecei a rir. O portão abriu de novo e três carros entraram Chris, Brian e Ryan. – Chegaram. – Justin se espreguiçou e já estava voltando pra dentro de casa quando eu grite.
– Querido. – ele virou a cabeça levemente para me olhar. – Poderia vestir a camiseta, por favor, tem duas tigresas soltas dentro de casa.
– Tigresas? – ele perguntou confuso.
– Alexia e Nanely. – sorri com falsidade. – E como eu sou uma leoa não quero ter que acabar com elas. Por cobiçarem algo que é meu. –sussurrei no ouvido dele e entreguei a camiseta o fazendo rir. Entramos de mãos dadas comportados, mas eu não me contive quando vi o sorriso lindo que o Brian deu ao me ver.
– Brian. – corri e abracei-o com força.
– Eae pequena. – ele me tirou do chão.
– Que cena comovente. – Alexia bateu palma sendo sarcástica. – Posso chorar já, ou tem mais drama?
– Quer abraço também? – Brian me soltou e abriu os braços pra ela.
– Não, não gosto de muito afeto.
– Cadê o Chaz? – Justin perguntou.
– Liguei na casa dele antes de sair e ele falou que já estava vindo. – Ryan disse indo até o bar e enchendo um copo pra ele.
– Enche o meu também. – Alexia esticou a mão para que ele enchesse o dela. Brian sentou no sofá e eu me sentei ao lado dele me aconchegando nos braços dele.
– Quero uma cerveja. – Chris disse sentado no outro sofá.
– Eu pego. – Alexia pulou na frente como se a casa fosse dela.
– Não! – eu fiz ela me olhar. – Eu pego! – dei um sorriso amarelo. Tudo bem que a casa não era minha também, mas quem estava aqui por enquanto era eu.
Levantei e fui até a cozinha Guadalupe já estava se arrumando para ir embora e Nanely espiava os meninos na sala. Peguei duas cerveja e uma coca.
– Menina Cassidy já estou indo. – Guadalupe disse.
– Tudo bem Guadalupe. – sorri, mas ela era rabugenta não sorria muito.
– Nanely. – ela disse brava. – Vamos menina. – Nanely não queria muito ir embora pela cara dela dei um tchauzinho para as duas e voltei pra sala ela saiam pela porta de trás.
Voltei pra sala e os meninos estavam rindo de alguma coisa que Alexia disse, Justin estava no telefone tentando falar com o Chaz. Entreguei a cerveja pro Chris e ofereci a outra pro Brian, mas ele não quis. Coloquei a cerveja na mão do Justin aquele ali não recusava nada. Abri a coca para tomar e notei o Ryan me olhando. Meu shorts tinha dobrado um pouco e eu percebi o olhar malicioso dele nas minhas pernas. Voltei a sentar do lado do Brian um pouco sem graça.
– Nossa Drew, a Caissy é bem selvagem, né? – Ryan disse assim que Justin voltou pra junto de nós. – Você tá até com um chupão no pescocinho. – todo mundo começou a rir e eu fiquei sem graça.
– E ai Justin... A Cassidy é tão boa assim na cama? – Alexia disse provocando. E eu senti minha bochecha pegar fogo parecia que eu nem estava ali pelo jeito que falavam de mim.
– Se ela é ou não... Isso não importa porque ninguém aqui nessa sala ficará com ela. – adorei ver ele me defendendo daquele jeito, principalmente quando vi a cara de merda da Alexia.
Todos estavam impacientes já faziam um bom tempo que estávamos esperando o Chaz, e nada dele, Justin já tinha ligado várias vezes no celular dele e nada.
– Vai um poker? – Alexia saiu do escritório embaralhando umas cartas.
– Em grupo ou individual? – Chris perguntou e ela pensou um pouco.
– Vamos em grupo. – ela disse sorrindo. – Eu, Justin e Ryan contra Cassidy, Brian e Chris. – ela bateu as cartas na mesa. Senti um ciúmes pelo jeito que ela dividiu os grupos.
– Eu topo. – forcei o meu melhor sorriso.
– A só poker, sem apostas? – Ryan disse não gostando.
– Só pra distrair a mente. – disse mostrando que era um jogo sem maldades.
– Então tá vamos fazer um Strip poker. – Alexia sugeriu, mas Brian e Justin contestaram.
– Isso não é legal quando sua irmã está jogando. – Brian disse com nojo.
– Brian dessa sala eu sei que você vai ser o único que não vai me desejar. – Alexia disse rindo sendo convencida.
– Por isso mesmo, acha que eu vou sorrir em ver esses animais te desejando?
– Relaxa. – ela sorriu. – Só vai ser um jogo. – o sorriso dela foi direcionado pro Justin.
– A Caissy não brinca. – Justin disse me deixando nervosa.
– E porque eu não brinco? – falei um pouco arrogante.
– Ué. – ele gaguejou. – Por que... P-Porque é um strip.
– Idaí? – ele ficou me olhando incrédulo. – Distribua as cartas. – ordenei e Alexia começou a distribuir as cartas.
– Caissy... – ele disse em tom ameaçador e Alexia parou.
– Distribua as cartas! – ordenei de novo quando Alexia parou olhando pro Justin.
– Você não vai participar. – ele disse sendo grosso.
– Ninguém manda em mim! Se eu quiser participar nada vai me impedir porque eu sou dona de mim mesma. – todo mundo olhando a gente discutir e ele com aquela cara de que queria me matar. – Justin acho melhor você cuidar do seu jogo, não quero te ver de cueca no meio da sala. – Brian e Ryan riram.
– Quem é meu grupo mesmo? –ele disse e me fuzilou. Alexia sorriu, levantamos e fomos andando até a mesa de poker no escritório do Justin. O jogo ficou sério e então começou a provocação.
POV Justin
Se ela queria me provocar conseguiu! Alexia ainda ajudava muito a me deixar com mais raiva. Normalmente quando se joga poker todo mundo começa com o mesmo valor em caixa, mas no poker stirp todo mundo tem que estar com a mesma quantidade de roupas. E ao invés de apostarmos fichas, apostamos as peças de roupas.
– Ah blusa Cassidy. – Alexia disse sorrindo com maldade e me olhando esperando uma reação minha. Quando eu a vi tirando a blusa e os olhos do Ryan a comendo. Quis explodir e meter a mão na cara dele, mas era só um jogo eu tinha que me segurar por mais que fosse difícil eu tinha que me segurar.
– Ual Cassidy. Onde você estava antes mesmo? – Ryan perguntou e eu o fuzilei.
O jogo prosseguiu e Chris tinha ganhado a segunda partida e foi à vez dele de escolher alguém do nosso grupo para tirar a blusa.
– Deixa eu ver quem eu quero que tire a blusa. – Chris disse pensando um pouco. – Vão me desculpar, mas na boa prefiro ver os peitos da Alexia no sutiã do que ver o Justin e o Ryan sem camisa. – Alexia fez todo um joguinho até tirar completamente a blusa mostrando aqueles peitos escondido em um sutiã super provocante que te convidavam ao pecado.
– Agora a brincadeira está ficando boa. – sorri e passei a língua nos lábios como se estivesse com vontade de cair de boca naquilo. Cassidy me fuzilou e eu vi as maçãs do rosto dela vermelhas.
– Próxima rodada. – Cassidy jogou as cartas para Alexia embaralhar e ela mostrava um pouco de raiva no tom de voz.
O jogo corria em silêncio Cassidy e Brian eram bons, mas Alexia e eu sabíamos todas as jogadas quando eles pensavam em acabar o jogo já estávamos a um passo a frente finalizando a jogada, se ganhavam era pura sorte.
– Você está dando muitos blefes Cassidy. – Alexia jogou as cartas na mesa mostrando que tinha ganhado mais uma vez.
– Vocês estão roubando. – Brian disse e eu e Alexia nos entre olhamos. – já jogamos poker antes, vocês dois não valem nada estão roubando! – Brian disse nervoso ele sempre perdia a linha quando estava perdendo.
– Não tenho culpa se vocês não sabem acompanhar o jogo, isso corre em um ritmo frenético que não acompanha fica pra trás. – falei e Caissy me fuzilou. A cada vez que ela me olhava via o ódio estampado na cara dela. Alexia estava escorada em mim fazendo o jogo dela, sentia a pele dela passando calor pra minha e aquilo estava me deixando de pau duro.
– Quero que a Cassidy tire o shorts. – Alexia disse com maldade. E agora além de Ryan Brian olhava ela com outros olhos.
– Não. – interrompi. – Sede essa vez pra mim te ajudei com dois valetes. – Alexia me olhou com cara de triste ela estava se divertindo tanto com aquela situação constrangedora.
– Tá bom. – ela me cedeu à vez do pedido. – Brian sem camisa. – falei e Chris e Ryan caíram na risada.
– Ah tu tá curtindo ver peitoral de macho agora? – Ryan perguntou ainda rindo muito.
– Cala tua boca e faz a porra do jogo. – falei nervoso.
– Eu separo as cartas. – Chris tomou a frente e separou as cartas, dividindo pra todo mundo. Quando estava bem na minha vez de jogar meu telefone começou a tocar estava em cima do sofá não iria atender se o Chaz não estivesse na rua, mas como ele ainda não tinha chegado eu fui obrigado.
Fui para o fundo da sala para escutar melhor porque a cada hora o Ryan dava um grito inesperado ele já estava ficando bêbado. O número era desconhecido.
– Alô? – o telefone ficou mudo. – Chaz é você?
– Boa noite Drew Bieber. – aquela voz parecia conhecida, mas eu não escutava com frequência por isso não consegui reconhecer.
– Quem tá falando? – tentei buscar na memória uma voz parecida com aquela, mas nada.
– Não se lembra de mim? – a voz já começava a ficar mais conhecida e quem estava falando era o...
– Marcony?
– A cada dia mais esperto. – ele disse com ironia.
– Já nasci esperto. – rebati.
– Acho isso muito bom. – ele fez um silêncio. – Está cuidando das minhas raridades? – ele se referiu as obras.
– Sim, muito bem. – Marcony era esperto ele já sabia que foi eu que roubei os quadros dele, e eu sentia o maior prazer do mundo em confirmar aquilo pra ele.
– Não quero que as vendas por um preço baixo. – ele falou e eu ri.
– Sou ganancioso não gosto de coisas pequenas.
– Que bom. – ele deu uma gargalhada. – Isso é muito bom porque, a conta do seu amigo está muito grande no hospital à uma hora dessas. – não entendi o que ele quis dizer.
– Hospital? – perguntei confuso.
E ele deu uma pausa. – Chaz Somers, deu entrada no hospital de Atlanta às 07h15minh da noite baleado e inconsciente. – ele deu o relatório do estado do Chaz.
– O que você fez com ele seu filho da puta? – gritei nervoso.
– Ele escutou o eco da minha quadrada e se assustou. – ele disse com ironia e rindo. Ele quis dizer que atirou no Chaz.
– Isso vai ter volta. – falei rangendo os dentes.
– Vai mesmo porque eu não parei por aqui, o seu amigo será o primeiro de muitos a sua volta até chegar a você. O jogo começou Bieber e eu estou correndo para a linha de chegada. – a ligação foi finalizada e eu só ouvia o tu, tu, do telefone e meu coração disparado. Chaz tinha tomado um tiro por minha culpa.
Ataquei o celular na parede com ódio, peguei minha camiseta e comecei a procurar a chave do carro. Todos me olhavam assustado.
– Justin aconteceu alguma coisa? – Ryan perguntou preocupado.
– Chaz foi baleado.
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